Curso de extensão / Relações Brasil: Encontrando oportunidades em desafios contemporâneos
Ó eu enviei Diego institucional Aline assistente a ventos Rebeca e Michele no grupo Pediram para eu enviar pra Michele eh reiteraram mas el Eu tinha enviado pessoal que o primeiro painel todo mundo vai chegou important sim aquela F Pois é nég pass aquelas P de lápida de post né de red
Social mas tá ag sim por favor porque eu recebi um e-mail com material de que era acho que era e e comentando que o Ah não tudo bem esse aí a gente já em caminhão eles falaram que tinha um novo material IDE parp prov ela vai apresentar ela mesma daí para começar soo
Não tá tranquilo eu já ferei os alunos para tá co se bylo a C pilotando p n no t melhor recuperada garora mais missão mas propo Norte aí então segunda-feira Pass a PR todos osores ha faz gente C m n f po Sen qu G 5 4 3 2
1 Boa tarde a todas e todos a partir de agora estamos abrindo a conferência intitulada as relações Brasil Japão a parceria estratégica e Global em tempos de crise esse evento é resultado do projeto de cooperação entre a escola de relações internacionais da Fundação Getúlio Vargas e a Japan House São Paulo
O projeto já realizou mais de duas dezenas de webinars e cursos online sempre com o objetivo de aproximar Acadêmicos do Brasil e do Japão bem como disseminar conhecimento sobre as relações bilaterais no evento de hoje a programação será a seguinte após a abertura teremos o primeiro painel intitulado o Brasil olha
Para a Ásia avaliando A política externa para a região e as possibilidades de cooperação com o Japão na sequência teremos o e um coffee break para os presentes e por fim teremos o segundo painel intitulado o Japão olha para América Latina os caminhos para cooperação com o Brasil ao final de cada
Painel teremos uma sessão de perguntas e respostas do público incentivamos que todos da audiência participem para realizar a abertura do evento convidamos o Senor Carlos Rosa vicepresidente da Japan House São Paulo para dar [Aplausos] boas-vindas Boa tarde a todos é um prazer tê-los aqui bom antes de de
Começar as minhas palavras eu queria agradecer a todo o pessoal da FGV da Coordenação que participa aqui com a gente já somos parceiros há bastante tempo obrigado em especial os professores o Pedro Britz que também já é parceiro o nosso da Casa Alexandre guerrar da ESPM que tá sempre aqui com a
Gente também a Marília closs coordenadora de projetos da plataforma Sipó a d Cristina pecequilo da Unifesp e a Dra Kiko coaçu da Sofia University que tá participando diretamente lá do Japão bom a Japan House é um uma um uma instituição um projeto que tem como principal objetivo mostrar o Japão atual
Aqui pela América Latina não aquele Japão tradicional aquele Japão antigo mas sim o Japão atual Japão do Século XXI Japão que as pessoas não conhecem mas que tão cada vez mais tomando conhecimento através das viagens que fazem para lá e através da da própria atuação que nós temos por aqui são três
Japan houses pelo mundo uma em São Paulo uma em Londres e uma em Los Angeles sendo que essa Japan House Japan House de São Paulo foi a primeira a ser aberta em 2017 desde que a gente abriu as portas mais de 3. 500.000 pessoas já passaram por esse espaço fisicamente e a algumas
Milhões de pessoas nas nossas atividades online além de todos os eventos exposições e palestras que a gente faz fora daqui também em outras cidades aí pelo Brasil e outros países da América Latina a gente já foi paraa Argentina já foi pra Cidade do México já foi para
Lima no Peru enfim a gente tem procurado atuar na América Latina mostrando esse Japão atual esse Japão do século XX ah atualmente nós estamos com duas exposições aqui na Japan rá São Paulo uma exposição no nosso andar térre sobre robôs e uma exposição aqui no segundo andar sobre chá então Aqueles que não
Puderam vir visitar a Japan House e ela é 100% gratuito eu convido a todos vale muito a pena conhecer esses conteúdos ah entre os assuntos que a Japan House fala aqueles assuntos que a gente propõe a comunicar nós procuramos sempre enfatizar essas questões que remetem às
Parcerias do japão com o Brasil e com a América Latina como um todo então hoje a gente vai debater um pouco sobre as relações do Brasil e Japão essa par a parceria ex estratégica e Global em tempos de crise Ah eu acho que vai ser uma coisa bastante interessante quem tá
Participando aqui presencialmente acho que vai poder sentir um pouco do calor da discussão quem tá online também mandar as perguntas para cá e eu não vou me estender mais vou passar pro professor Pedro Britz agora a palavra mas espero que todos vocês apreciem bastante esse evento de hoje tá bom
Obrigado pela presença de [Aplausos] todos na verdade eu não vou passar pro professor ainda desculpa Ah só vou passar eh Muito obrigado Senor Carlos Rosa eh gostaria de chamar o professor Pedro brits coordenador do projeto de cooperação FGB R Japan House São Paulo paraa abertura do
Evento bom eh obrigado boa tarde a todas e todos é um prazer estar aqui na Japan House de São Paulo hoje eh esse evento é muito relevante dentro da construção desse projeto de cooperação que temos com a Japan House são S Paulo é um projeto que nasceu lá em 2019 eh a ideia
Original naquele período era justamente construir eventos como esse presenciais que pudessem colocar em contato Acadêmicos do Brasil que tratassem de Ásia e tentar eventualmente conversar com os acadêmicos japoneses depois viio a pandemia mas isso gerou uma série de implicações Claro mas também permitiu que a gente ampliasse os nossos horizontes então desses diversos
Webinars que sediamos mais de 20 Acho que são 25 posso estar errando Os dados aqui aqui de cabeça eh e incluindo também eh os cursos online que estão gratuitos nas plataformas da FGV a gente atingiu milhares de pessoas então pra gente é um prazer eh tá aqui então Claro
Não tem como começar eh esse evento sem agradecer imensamente na pessoa do Senor Carlos Rossa eh o apoio da Japan House São Paulo eh toda a recepção do evento a estrutura eh que deu suporte viabilizou aqui né nesse espaço tão aconchegante pra gente eu acho que é um privilégio
Agradecer imensamente não só aqui mas ao ao longo de todo esse ciclo né Eh fundamental o apoio da Japan House com a divulgação dos eventos eh e claro estender esse agradecimento também ao consulado Consulado Geral de São Paulo que tem sido uma pedra fundamental para essa parceria continuar seguindo Ah e
Esperamos que ela continue rendendo frutos né pelos próximos anos bom não vou me estender muito que temos muito para conversar durante essa tarde quero agradecer também a todos que estão aqui presentes aqui virtualmente e desejo um ótimo evento a todos [Aplausos] muito obrigada Professor Pedro brits eh a partir de agora daremos prosseguimento
Ao evento convidando o professor Dr Alexandre herrara para o debate da primeira sessão convido também Professor Pedro Brick para moderação do painel um bom evento para [Aplausos] todos só Professor Desculpa vou só introduzir previamente são as Breves palavras e primeiro queria eh eh lamentar o fato da professora Marila clous não poder estar
Aqui conosco Ela foi diagnosticada com dengue hoje pela manhã então ela infelizmente não vai poder comparecer eh Então queria agradecer ela também por todo o apoio durante esse processo E é claro esse painel especialmente aqui Fala dessas relações Brasil Japão avando em perspectivas e a gente tem a honra de
Receber o professor Alexandre errara que é doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo onde também obteve o título de mestre no Japão foi pesquisador visitante na universidade keio e na universidade soffia e atualmente é professor no curso de relações internacionais da ESPM onde também atua como coordenador acadêmico
Do centro brasileiro de estudos de negócios internacionais e diplomacia corporativa e do Núcleo de Estudos e negócios asiáticos na Universidade de São Paulo Ele é professor do programa de pós-graduação em língua Literatura e cultura japonesa é membro do grupo de análise da conjuntura Internacional na USP pesquisador Sênior do núcleo de
Pesquisa em relações internacionais onde coordena o grupo de estudos sobre Ásia Além disso né esse currículo que não é pequeno eh é membro fundador da Associação Brasileira de estudos japoneses Professor erar seja bem-vindo Ok obrigado quero agradecer muito a ao convite eh já há algum tempo que
Conhecemos eu me S até um cverna porque quando eu conheci você tava terminando o doutorado mestrado mestrado mestrado bom ainda piorou né no mestrado piorou Mas enfim eh ah um prazer muito grande est com você aqui também agradecer ao seu Carlos e a a parceria com a Japan House aqui também
Há algum tempo eu diria que até conheço jaban House até antes mesmo de de abrir que a gente estava conversando já sobre o projeto então Então realmente isso mostra um pouco da minha idade não sou tão velho quanto o Japão né porque aí também já seria exagero mas estamos eh
Algum tempo estudando no Japão e é é muito prazeroso tá aqui eh e neste momento acho que uma das coisas já inda um pouco para né Depois dos agradecimentos eh para tema tema de hoje que as relações Japão América Latina Novos Rumos que é o tema que eu coloquei
É uma das coisas que eu penso que é importante são 20 minutos é isso 15 30 Ah então tá bom eh então só pôr aqui para senão a gente fala muito né ah uma das coisas que eu vejo que é importante e até a fala profor Carlos aqui foi
Interessante que é olhar o Japão neste novo século olhar pro futuro e uma das dificuldades que eu vejo bastante com bastante frequência diria no meio Acadêmico para nós que viemos no Brasil e até no mundo é que eh saímos do século XX mas muitas vezes ainda pensamos como no século XX então
Assim muita coisa logicamente já avançou muita tecnologia já avançou para o século XX Mas a nossa maneira de pensar eh querendo ou não ainda está muito no Século XX e isso eh às vezes dificulta a nossa eh reflexão olhando pro futuro e pensar a relação da América Latina do
Brasil para o futuro significa dar um passo à frente um passo olhar o que de fato a gente pode pensar eh em termos de novas ideias novas eh maneiras de relacionamento e olhar que o mundo mudou né o mundo do século XX era um mundo em que predominantemente nós tínhamos o
Mundo em que o mundo era ocidental E aí quem é daárea de relações internacionais bem particular né mas sei lá da área de tecnologia Revolução Industrial quase tudo que nós aqui particularmente No Brasil temos referência é de mundo europeu no mundo ocidental e depois só
Depois de algum tempo é que a gente vai começar a olhar paraa Ásia e do final do século XX para cá o que a gente começa a perceber é que a asa começa a ganhar um protagonismo seja em termos econômicos seja em termos políticos em termos de preocupações internacionais e algumas
Coisas que a gente percebe é assim se a gente olhar pro mundo hoje eh onde estão as principais economias do mundo né só PR gente começar se situar no século XXI então alguns dados mostram né se a gente pegar ali as cinco principais economias do mundo né primeiro os Estados Unidos
Obviamente né ainda continua sendo a primeira economia a segunda é a China também já desde 2010 segunda economia terceira o Japão na verdade agora a quarta né a partir desse ano e em função de alguns fatores que até a gente pode conversar depois mas enfim tem a relação
De câmbio a dificuldade que a própria economia japonesa vem passando algum tempo mas enfim então a Alemanha eh depois Japão a quarta economia e a quinta economia vem a Índia Então se a gente olhar pro mundo se lá no passado a gente olhava pro mundo e dizia bom o
Mundo é era o mundo ocidental porque era França Alemanha o mesmoos Estados Unidos agora a gente olha as cinco principais economias três são asiáticas né índia Japão e China né temos aí Estados Unidos e Alemanha e não só isso né se a gente olhar em perspectiva aí fal vamos olhar
Pro Futuro Quais são as economias que podem crescer mais né a gente vai olhar pra China né a gente sabe que tá neste momento eh com algumas dificuldades mas enfim tem um potencial Grande a Índia é um outro país que tem um potencial grande tem crescido bastante né mais do
Que a China né Eh Então são duas economias dessas cinco aí com grande potencial de crescimento Estados Unidos já é uma economia que tá caminhando para uma economia madura né com pouco espaço ali 300 e poucos milhões de pessoas mas né boa parte dela já incorporada à
Economia eh enquanto se você Lar pra China e pra Índia tem muita gente para ser incorporada ainda e a Alemanha já é uma Economia mais madura uma economia pequena em termos de de população então o espaço para crescer eh ele acaba sendo menor do que a economia asiática
Então quando a gente olha dessa perspectiva E sem contar que né se a gente olhar paraa Ásia hoje eh e aí colocar o Japão nesse cenário eh muitas economias asiáticas que estão crescendo se a gente olhar as estatísticas do FMI são as economias que mais crescem no
Mundo então você vai pegar lá uma Indonésia por exemplo que muitas vezes nós aqui no Brasil falamos pouco mas que tá crescendo bastante o mesmo Vietnã que é um país pequeno mas tá crescendo bastante e aí toda aquela região está crescendo então em termos de perspectiva
Eu diria para dar esse plano de fundo sente que se quiser olhar pro Futuro né do da economia das relações internacionais temos que olhar pra Ásia e é onde o Japão está inserido né então como nós falamos Japão neste ano eh está na quarta posição em termos de Maior Pib
Mas está inserido numa região que é muito dinâmica né E aí pro Brasil eh e pra América Latina eh o fator Positivo eu vou mostrar aqui com alguns dados é que nós Brasil e América Latina tem uma relação com o Japão bastante longa né e isso é um
Positivo tá então a gente não tá entrando num numa região ou a gente não tá eh tendo que explorar uma região totalmente desconhecida porque nós temos parceiros importantes e um deles é o Japão Então esse acho que é um plano de fundo importante só para finalizar esse
Plano de fundo da importância da Ásia e do Japão eh em 2000 e 2000 2024 agora acho que 2022 Se não me engano 2021 houve a formação da da parceria Econômica Regional estratégica Regional abrangente lá na Ásia eh é primeiro acordo de integração econômica sem um país ocidental Então você não tem
Estados Unidos você não tem os países europeus é um acordo basicamente feito né de integração econômica com os países asiáticos tá não tem nenhum país ocidental e já é em termos de PIB consolidado ali quando você soma todas as economias eh representa mais né do que as economias ocidentais como por exemplo
Acordo da União Europeia ou eh da da América do Norte ali do antigo nafta né agora tem não mais difícil é usmca né que português não fica nem fácil de falar então fica lí e Mc mesmo que é o antigo nafta ali então de novo a
Gente percebe que é H um a um uma posição importante bom eh e aí então como eu vinha falando apesar da perda relativa que o Japão teve né neste ano eh e at a gente olhar em termos de um pouco mais longo prazo né no século 20
Em particular desculpa 20 20 21 eh o Japão chegou a representar quase 15% do PIB Global né se a gente olhar lá no final do século XX no Japão até algumas vezes chegou a ser cogitado para ser o país que viria substituir os Estados Unidos em termos de liderança global e
De lá para cá de 2000 para cá o Japão né foi perdendo um certo espaço econômico acho que a maioria das pessoas que estão aqui acompanham a economia japonesa sabem um pouquinho da da dificuldade que o Japão enfrenta principalmente do final do século XX no na última década né de
90 para cá eh E com isso o Japão perdeu um certo espaço Então hoje o Japão tem uma participação no bib Global em torno de 4,5 por um pouco mais de 4% enquanto lá nos anos 2000 chegou a 15% então de fato há um há uma perda
Eh importante aí de posição do Japão no mundo nesse sentido tá eh mas ainda quando a gente olha né então a gente vai ver que dentro dessa desse esse espectro Global eh o Japão perde essa posição mas continua sendo um parceiro importante para muitas economias asiáticas tem sido
Um parceiro no contexto Global diria que um parceiro confiável né um país que tem princípios eh muito próximos com do Brasil e de países ocidentais como a democracia como a economia de mercado eh que é um ponto importante se a gente olhar principalmente depois da pandemia
A gente vai perceber que que existe nas eh relações econômicas internacionais uma discussão importante em relação a as cadeias de suprimento né então durante lá as duas três últimas décadas do Século XX se falava ali de eh integração globalização interdependência e eh passado as primeiras décadas do Século XX eh as competições as
Concorrências começaram a sonar mais intensas e depois de um tempo eh depois da pandemia começou a se questionar muito a certa dependência que havia em relação a alguns países em relação a algumas eh dependências significativas que existia né em relação à China em relação às outras economias então há hoje de fato
Uma eh rediscussão sobre como se estabelecer relações que sejam mais seguras para eh a manutenção de uma estabilidade Econômica de relações econômicas mais estáveis e isso abre uma porta de eh oportunidade para o Brasil na minha opinião União né e paraa América Latina né então a gente já sabe
Que lá na Ásia o Japão foi importante país na formação de uma estrutura de relacionamento eh econômico inclusive que foi chamado Voo dos ganses e que permitiu que vários países da América da desculpa da Ásia Sueste asiático pudessem crescer bastante economicamente e beneficiou Coreia beneficiou Singapura Taiwan beneficiou a própria China né Sem
Contar os demais países asiáticos e aqui na América do Sul a gente sempre teve uma economia ou economias muito concorrentes entre si né a gente Teve muita dificuldade e hoje veja o Japão né olhando no século XXI eh tem ali na Ásia na verdade não só eh uma China que concorre diretamente mas
Outras economias estão concorrendo e olhando em termos de perspectivas econômicas o Brasil e os países da América do Sul eh estão pouco integrados na prática com a economia internacional acho que o Brasil inclusive na minha opinião Perdeu muito de espaço internacional se a gente pensar em termos de participação do Brasil na
Economia mundial o Brasil vem também prendendo espaço e também nas relações com o Japão se a gente comparar o que era a participação do Brasil nas relações comerciais com o Japão eh no passado não tão remoto era mais de 1% e atualmente estamos a menos de 1% nas relações comerciais de
Importação e exportação e uma das coisas que a gente pode ver então que se na Ásia há uma discussão sobre como reformular as cadeias de suprimento na América do Sul como a v falando o Brasil e os países da América do do Sul tem um bom relacionamento com o Japão há uma
Relação de confiança que poderia permitir que o Brasil e os países da América do Sul pudessem estabelecer novas relações E aí de novo relações olhando pro século XXI né Tem uma experiência no passado que foi interessante mas muitas vezes eh nós aqui na América do Sul Diferentemente dos países asiáticos que nesse processo
De desenvolvimento econômico eles se encaixaram vamos dizer assim numa cadeia de suprimento com partes e componentes nem sempre todas as as economias de todos os países eh produzindo todo carro né ou todo televisor todo computador porque muitas vezes aqui na América do Sul a gente quer assim ó o Brasil Quer
Vender computador o Brasil Quer vender carro mas a gente também quer vender carro né a gentea também quer vender computador né Então ninguém quer fazer parte todo mundo quer ser o dono da Cocada quade no Brasil aqui né Eh mas ninguém quer vender o açúcar Então esse
Acho que é um ponto que a gente podia Olhando em perspectiva né voltar a ter uma atenção e olhar para eh o Japão um país que tem ali uma competividade muito boa tem alta tecnologia e eh não ter né ou talvez melhor ter uma certa humildade a gente começar a uma busca de
Integração comas economias que estão E aí eh visível né uma tecnologia mais avançada e começar nos incorporar né Realmente nos vincular as economias e fornecer aquilo que nos é possível hoje o Japão n sendo um país que tem mais tecnologia foi responsável por trazer tecnologia ou levar Tecnologias para
Muitos países do C asiático que hoje são competitivos a própria Coreia né e outros países Então por que não nós né olhando para século XXI olhar em perspectiva planejar o Brasil do Século XXI né pensar o Brasil 2030 2040 né em 10 20 anos uma vez que nós consigamos
Reincorporar a nossa indústria né resgatar a nossa eh o nosso desenvolvimento com a economia internacional em termos de suprimento de repente hoje Hoje a gente vai fornecer um assim no limite Lógico não é economia brasileira porque a economia brasileira também é bastante complexa e já tem um avanço tecnológico
Mas olhando pro passado ó vamos fornecer parafuso e porcas né que é assim o mais simples de uma de um produto de um de uma mecânica mas não um simples parafuso e uma porca depende para que você vai usar esse parafuso e para que você vai
Usar uma porca né pode ser um parafuso que é para foguete Então não é um parafuso qualquer é um parafuso que tem que ter uma tecnologia X para que ela não se rompa E aí com essa tecnologia que você usou para Aquele parafuso você pode produzir uma barra de direção você
Pode produzir outros produtos com a tecnologia absorvida então não menosprezar né a o fornecimento né E participar da cadeia produtiva porque este conhecimento né ele é importante para avançar e muitas vezes eu vejo que nós tentamos chegar a vender o carro sem aprender a fazer o parafuso ou o motor
Do carro e por aí vai né Então esse é um ponto que eu acho que eu vejo que nós temos um potencial de de avanço rápido aí com com as economias já que há esta oportunidade no mundo hoje Outro ponto que eu vejo que é importante né se a
Gente olhar de novamente né as taxas de crescimento no mundo eh a América do Sul infelizmente eh neste século tem apresentado uma das mais baixas taxas de crescimento se a gente olhar as 15 economias do mundo que mais crescem elas estão ali ou são economias asiáticas ou economias africanas fala Poxa economia
Africana não mas as economias africanas tem crescendo bastante e muito em função das relações que ela tem com a própria Ásia né então tem ali tido um crescimento bastante significativo eu vejo que Esso é um ponto importante E nós aqui na América do Sul ao invés de termos essa vinculação muitas vezes
Perdemos espaços para eh essa cadeia produtiva e mais né quer dizer quando a gente tá vinculado com a economia internacional enquanto lá os eh as indústrias coreanas da Indonésia começaram fornecendo parafusos e hoje concorrem com a fabricação de carros com a 5g e outras coisas nós aqui sempre
Queremos exportar muita coisa que era o carro eh pronto ou o total inverso né hoje hoje a gente exporta carro pronto que a gente não conseguiu a gente nunca teve uma indústria Nacional forte só os mais antigos conheceram lá né Nós tínhamos Gurgel aqui mas enfim é bem no
Passado eh foi uma iniciativa que enfim acabou não vingando eh mas que hoje nós não temos mais isso então e o que que nós conseguimos produzir e fornecer pro mercado mundial hoje basicamente né com importância econômica para o Brasil são as chamadas comodes né que são min de
Ferro soja carne por aí vai tá Então essa é uma maneira a gente pensar em mudar o nosso patamar né poxa por que que nós exportamos minha de ferro e não exportamos primeiro parafuso porca com mais tecnologia né que seja parafuso e porca mas colocar mais tecnologia nisso
E ter um ganho né de valor agregado maior nisso aí tá E aí que a gente começa a ter algum alguma mudança de olhar para o século XX o século XX já passou a gente já fez isso né a gente já exportou e comó a gente já tivemos uma
Boa inão Brasil se a gente olhar em perspectiva do século XX o Brasil por mais que a gente seja brasileiro e critique bastante Mas se a gente olhar de fato o que aconteceu entre as economias no mundo o Brasil foi um um país que cresceu bastante a gente pensar
O que era o Brasil n século XX basicamente um país agrícola que exportava café e no final do século XX nós já éramos uma economia entre as maiores do mundo com uma indústria bastante complexa né então tivemos ganhos mas de novo olhar pro século XXI é um ponto importante tá
Eh especificamente agora olhando pro Brasil e eh o Japão como eu falei nós tivemos uma perda importante de participação eh nas relações com o Japão tá E aí eu poderia dizer para vocês que é uma perda em termos relativos porque nós perdemos participação como eu já falei né em
Termos da Nossa participação no comércio do Japão mas inclusive em termos absolutos tá eh então por exemplo pegar 2010 como a estatística que eu tenho a gente chegou a ter né Eh uma participação no mercado japonês como mercado importando lá do do do Japão algo em torno de 6 Bilhões de
Dólares e em 2023 nós importamos 4 bilhões e alguma coisa né Então até como mercado para o Japão Nós perdemos um espaço ali importante do lado positivo é que nossas exportações melhoraram né então NS amos mais então temos uma participação um pouco maior temos absolutos e passando de 9 para 11
Bilhões de Dólares de 2 para 2023 mas é pouco ainda em relação se a gente pensar no conjunto ali quando a gente olha em termos relativos a gente acaba Apesar desse crescimento em termos absolutos em termos relativos a gente acaba tendo aí uma participação não tão
Boa e então pra gente poder olhar aí de novo né para o século XXI eh e aí olhando especificamente para a área de comércio que é o tópico que a gente tá falando agora eh a nossa relação comercial com o Japão por que que a gente perde ou por que que a gente
Não tem ganho tanto espaço ali porque a nossa relação com o Japão é uma relação do século XX a gente exporta né o Japão veio aqui né estabeleceu eh a produção de de sója no serrado que foi muito bom pra gente até hoje né porque uma parte da nossa do nosso per
Vend da exportação de so temos é muito grato ao Japão mas continuando exportando soja desde aquele momento né a gente não passou a exportar tofu pro Japão né Por que que nós exportamos tofu pro Japão né o japonês sabe fazer tofu no Brasil né a gente comea tofu
Brasileiro né Por que que a gente não exporta tofu a gente exporta só soja né ou missô ou outras coisas que a gente faz com a soja né continuam exportando soja né é uma relação do Século XX e não do século XX né e eu tenho certeza que
Fazer tofu no Japão é mais cara que faz tofu no Brasil né mas a gente podia exportar Ah falar pô mas é longe pô mas tem gente de lá que traz para cá gravata né a gente compra gravata lá da Ásia aqui no Brasil e sa é mais barato que lá
Fazer no Brasil por que a gente não pode fazer tofu no Brasil exportar pro Japão né então a gente pensar em uma maneira diferente de ter relações com o mundo e aí é pensar mesmo né assim sentarmos e falar bom como é que a gente quer o Brasil se inserir nesse mercado
Internacional nas relações com o Japão eh de que maneira a gente quer Eh ter essa participação e quando a gente olha na parte das importações desde lado do passado a segunda metade do século XX nós começamos a importar bem centralizados Japão tá eu me lembro sempre de dos nossos televisores e
Walkman sei lá outras coisas né que da nossa época também né mas hoje a gente tem outros aparelhos que nós importamos no Japão mas geralmente são produtos industrializados geralmente não né se a gente pegar a nossa pa de importação basicamente produto industrializado né Eh então esta relação é uma relação
Muito desigual né a gente poderia como falei a nossa indústria é uma indústria que perdeu competividade mas nós temos uma indústria complexa e a gente precisa investir para poder e estabelecer uma relação que seja mais interessante né o Japão continua sendo uma é um país com importantes indústrias
Automobilísticas por exemplo né o Brasil tem muitas indústrias automobilísticas no Brasil por que o Brasil não poder participar né no desenvolvimento de Novos Produtos novos carros e por aí vai né acho que temos que pensar tá E para isso uma das coisas que eu sinto falta e eu vejo se a gente
Olhar em perspectiva as relações do Brasil com o Japão é a falta de conversação né assim conversar e e pensar a mesma relação eh e isso reflete como reflete por exemplo número de acordos que o Brasil tem com o Japão tá se a gente olhar aí tem os dados da UMC
Que mostram quantos acordos e aqui tá no site também do do Itamarati mostra quantos acordos o Brasil tem com vários países no mundo né e eh curioso que por exemplo eh com a China que é um país que entrou na Mc em 2001 nós temos muito
Mais acordos com a China o Brasil do que com o Japão que nós já temos uma relação muito mais antiga né Eh então acho que falta um pouco de osadia também eh de gente poder pensar sentar e pensar em como avançar esses acordos de maneira mais concreta para que a gente possa
Intensificar Inclusive a parte comercial eu atribuo que uma parte da perda que nós temos da da participação ou da intensidade das relações com o Japão é porque nós não temos acordo comercial já estamos aí H algum tempo eh conversando sobre isso né sobre nós digo né governo brasileiro governo japonês eu não tô
Nesse acordo na negociação né mas o governo brasileiro e governo japonês eh conversando sobre um acordo de integração econômica de parceria Econômica mas não avança né então creio que precisamos aí ter eh mais eh rapidez nessas tomadas de decisão para gente gente não ficar para trás né como eu
Falei século XX até se tinha tempo para poder gastar bom só para dar um exemplo que não sei Isso é muito bom eu acho que não é nada Bom na verdade que é acordo do Mercosul com a união europeia né que são mais aí de décadas conversando e não
Avançou né só que sei lá se a gente pensasse no século XX Eh tudo bem O Acordo aconteceu e vamos tocar a vida em frente não agora não é mais assim porque se a gente não faz esse acordo outros estão fazendo e os outros além de serem mais competitivos porque não tem custo
Do Brasil ão avançando em tecnologia eh a gente não tem espaço enquanto cada ano que passa a gente perde mais espaço internacional né e recuperar esse espaço ocupar ess é mais complicado então pensar o século XX temos que pensar mais rapidamente Porque de fato a vida ficou muito mais
Rápida né neste século aqui então os desafios não são poucos nesse sentido eh quando a gente pensa para tentar finalizar aqui a nossa conversa quando a gente pensa relações então entre o Japão e o Brasil eh tem três pilares que basicamente respaldam né esta esta reflexão né
Uma delas tá relacionado à imigração né F 2024 né quando a gente pensa relação Brasil e Japão quando a gente fala a que que marca a relação BR Japão ah imigração né oxa mas a imigração é do século XX ou se a gente voltar passado
Acordo foi no século XIX né Eh tudo bem eu sou muito grato né porque os meus avós vieram para cá eu nasci aqui gosto muito do Brasil gosto muito do pão de queijo do café né mas né estamos no século XX né e não dá para ficarmos
Falando puxa a relação do Brasil e Japão d basar na Imigração né imigração já mais de um século foi isso né que mais de novo nós temos temos outro aspecto que é investimento mas o investimento que a gente fala do Japão no Brasil é investimento muitos deles do século XX
Também lógico tivemos alguns investimentos mais recentes na no setor por exemplo automobilístico eletroeletrônico e Até recentemente né as indústrias automobilísticas falaram de novos investimentos no Brasil né mas acho que é pouco né nessa área de investimento eu só vou dar uma ideia aqui uma coisa que surgiu né de
Perspectiva uma das coisas que o mundo hoje tá preocupado é com o aquecimento global né aquecimento global pega todo mundo literalmente quando fala todo mundo é o mundo todo mesmo né mundo tá preocupado por por tudo que tá acontecendo eh e uma das coisas que impacta o muito
Aquecimento global é a energia né a queima de combustível fóssil e a produção de energia que muitas vezes impacta eh aquecimento global e o Brasil né tem aí um potencial de produção de energia limpa né Não só não tô falando da das hidrelétricas mas de uma nova energia que é chamada hidrogênio verde
Né que nós temos um potencial muito grande o Japão tem tecnologia já S desenvolvida para isso o Brasil tem uma Costa tem eh um potencial para produzir essa energia exportar essa energia paraa Europa do Estados Unidos né um potencial grande eh e aí é pensar algo novo né e e
De repente trazer ess tecnologia para cá né e começar a produzir eh o hidrogênio verde é um investimento que vai não apenas produzir hidrogênio verde né mas todo a cadeia para produzir hidrogênio Verde traz novas tecnologias pro Brasil né E a gente vai poder exportar um produto novo que vai contribuir pro
Mundo todo porque o mundo tá preocupado com isso né e a gente consegue estabelecer ou começar a estabelecer uma nova relação num novo patamar de Tecnologia de relacionamento então eu vejo que isso é um ponto importante então o desaf fios como eu falei são muitos né mas eh eu creia que há
Oportunidades que aparecem mas não pensando naquilo que aconteceu no passado mas no que a gente pode pensar pro Futuro né novas tecnologias novas maneiras e temos que sentar e falar puxa o que que o Brasil tem de oportunidade que que o Brasil tem eh de eh de
Oportunidade para receber do Japão e com isso pensamos uma nova relação pro século XX é isso [Aplausos] obrigado muito obrigado professora errara eh acho que a sua fala trouxe muitos pontos pra gente refletir e pensar sobre as relações bilaterais entre Brasil e Japão acho que todo esse contexto que o professor apresentou no
Início né em relação aos Desafios que enfrentamos hoje na conjuntura Internacional e também essa efetiva consolidação né do eixo asiático como principal eixo geoeconômico né claro trazendo desafios também pro Brasil que nunca olhou muito pro Pacífico acho que é Um Desafio pra gente até antes de passar a palavra pro pro pro nosso
Público poder fazer suas perguntas eu queria só aproveitar sua presença aqui e perguntar sobre uma um ponto que você falou Professor justamente dessa negociações do Brasil com o Japão pensando eventualmente num fta entre mercul e Japão né a gente teve eh como o professor mencionou o fracasso das
Negociações com a Europa eh mas a gente viu que a China tem avançado por exemplo em acordo com o Uruguai como é que você vê as perspectivas em relação a isso né se é possível ainda pensar nesse esse âmbito eh de um acordo por exemplo do
Mercosul se você já vê com descrença a própria estrutura do Mercosul para avançar nesse sentido e aí já aproveitando fazendo um gancho eh se o fato de o Japão tá de certa forma recalibrando também sua política externa nesse momento né Muito olhando para outras oportunidades no sul Global também pode eventualmente fortalecer
Outros tipos de cooperação com o Brasil obrigado é Creio que sim Acho que bom eu sou muito otimista n sempre sou otimista eu vejo logicamente eh não é fácil fazer um acordo entre o Mercosul e o Japão né Isso é óbvio né tem muitos interesses envolvidos Mas como eu falei a gente se
A gente tiver ficar olhando para a relação Brasil Japão ou Mercosul Japão numa perspectiva do aquilo que nós concorremos apenas né aquilo que o Brasil vai perder se abrir eh um acordo com o Japão vai ser muito difícil né Eh e da mesma forma no Japão né a gente
Sabe que uma das dificuldades grandes no Japão é a área agr Clara que o Brasil é muito competitivo então cada um tá olhando para aquilo que vai perder né e bom você já deve ter até lecionado essa disciplina também de negociações né que uma das coisas que a gente tem que fazer
Em negociações não é aquilo que a gente quer manter com a nossa posição mas ver quais são os nossos interesses e neste momento tanto o Brasil quanto o Japão tem interesses comuns que é por exemplo tanto o Brasil quanto o Japão Tem certas restrições que são impostas tanto pelos
Estados Unidos como pela China que são as duas potências que Eu mencionei para vocês né tanto o Japão Quanto o Brasil tem interesse em retomar sua posição de destaque ou de fortalecer sua posição internacional que tinha no passado né Eh então olhando daquilo que é de interesse
Comum tentar se aproximar e fazer uma acordo a partir daquilo que é interesse comum não daquilo que a gente perde né O que o Brasil o Mercosul e o Japão pode perder mas daquilo que nós podemos ganhar né Eh como eu falei o Japão está procurando hoje novas fontes de energia
Né porque nós tivemos aí infelizmente a tríplice tragédia né Eh que foi de fukushima né e a as energias nucleares passando questionada até retomaram né novamente a o funcionamento de algumas usinas Mas enfim eh se busca uma energia eh limpa e o Japão precisa disso O Brasil tem potencial como eu
Falei da energia Verde eh O Brasil precisa de tecnologia né é evidente assim Acho que o mundo todo olha pro Brasil o Brasil ainda que tenha uma indústria complexa não é mais tão competia como era no passado basta olhar a nossa pauta de exportação e ver que a nossa participação dos eh produtos
Industrializados caíram bastante né em relação à nossa Então a gente tem interesse em ampliar a nosssa eh tecnologia nos produtos industrializados então nós temos muitos interesses comuns o Japão tem interesse em ter fornecedores que sejam mais confiáveis vamos dizer assim né o friend shore né
Eh eu acho que o Brasil para o Japão nós somos mais confiáveis do que a China n nós temos uma relação muito mais eh amistosa então a gente poderia ser então de novo eu acho que a distância que muitas vezes se discute que é o último
Ponto que esque de falar n tem os três tópicos e o último terceiro ponto o Japão e o Brasil é muito longe bom Japão é muito longe no século XX ou desculpa no século XX no século XX não é né a gente liga o WhatsApp aqui liga lá e
Fala com o Japão né eu converso quase que diariamente com o pessoal do Japão né Eh negocia a gente abre um zoom e negocia eh online e ao vivo sem nenhum problema o único problema é é o horário né Mas a gente pode fazer um zoom de
Manhã aqui que à noite lá ou vice-versa e dá para fazer né então eh a coisa da distância para mim é um pensamento do século XX né distância para mim no mundo que a gente vive hoje não existe mais né Você pode negociar fazer negócio e fazer tudo né sem sem usar essa
Desculpa do do da distância então acho que é possível sim fazer uma aproximação Brasil Japão abrimos agora para perguntas da plateia Boa tarde Alô boa tarde professores Boa tarde Pedro Alexandre um prazer estar aqui na presença de vocês meu nome é Leonardo Sou aluno da graduação de relações internacionais muito seuu sobre a
Possibilidade de novas parcerias do Brasil com o Japão e um contexto que a gente tem a China como sendo um principal parceiro econômico do Brasil hoje principalmente como você menci tendo uma escala de investimentos e parceria muito maior do que o Japão que é tem uma histórica relação maior com o
Brasil num período de espaçoo eh Então eu queria entender como por exemplo a gente pode falar de novas oportunidades ah envolvendo por exemplo tecnologia ou até mesmo energia Verde considerando que muito desses espaços hoje são preenchidos pela China no Brasil porque por exemplo a gente tem aqui a histórica
Presença de marcas de carro ah japonesas no Brasil e a gente vê constantemente uma substituição dessas marcas por marcas chinesas por exemplo de carros elétricos eh a byd por exemplo eh outros movimentos de novas marcas chegando pro Brasil bril então considerando esse contexto internacional que a gente tem
Uma eh atualização dos padrões aliás das empresas e das relações japonesas para chinesas no Brasil eh qual que seria uma alternativa e quais possibilidades podem acontecer a partir disso também não estou falando aqui de de Japão retomar necessariamente a posição que já teve como você disse mas de criar uma nova
Oportunidade então pensando também no sor Industrial nas oportunidades podem ser criadas no século XXI que tem uma transformação energética etc como que a gente pode pensar nessas transformações Tá eu vou mudar agora de de perspectiva eh eu falei muito da perspectiva brasileira né vou falar um pouco da
Perspectiva japonesa nesse papel de de eh aproximação eh bom em alguns estudos que que a gente acompanha tal a gente vê que no Japão uma das grandes dificuldades que a economia japonesa enfrenta é que eh de maneira geral os empresários cidade japonesa é uma cidade Eh vamos dizer que muito avessa a risco
Né então tanto é que assim uma das coisas que a gente tem pouco no Japão é startup né porque não tem muita Startup se você comparar até mesmo com o Brasil né o Brasil tá também gateando mas tem muito mais eh essa disposição para risco
Do que que os japoneses Mas isso é uma percepção que tá sendo Eh vamos dizer observada lá no Japão e há incentivos né Tanto do governo né e buscando eh mudar um pouco essa forma de aversão risco que tem no Japão eh e isso na minha opinião
É importante né compante pro Japão não só na relação com o Brasil mas na relação com o mundo né Eh essa coisa de ir só na certeza né é muito complicada hoje porque de novo século XX era possível fazer isso né o Japão investia numa tecnologia e até aparecia
Concorrente isso às vezes demorava bastante e o Japão surfava né vendendo aqueles produtos e o Japão de fato teve muito sucesso nesses eh incrementos tecnológicos né Eh e era visto como um país pelo menos até o final do século XX como o país da tecnologia só que agora eh não dá mais
Tempo né as tecnologias pega o telefone celular por exemplo é todo ano tem telefone novo né então se você tem uma tecnologia que vai ficar 5 anos você vai falar puxa o produto japonês é ótimo você compra um relógio dura a vida toda pô mas a tecnologia da vida toda não é
Mais que as pessoas querem que o consumidor quer né então nessa perspectiva eu vejo que assim eh não é só do lado do Brasil o Brasil tem a China hoje com parceiro importante mas cada vez mais caminhando para uma relação século XX também né se você
Olhar pra China o que que nós importamos pra China basicamente são as comodes né nós ficamos presos no passado a gente não avançou e a a perspectiva do Brasil a gente precisa mudar essa essa ção Internacional e do lado do Japão para que a gente possa intensificar as
Relações e modificar o patamar né esta coisa de ter um pouco mais de eh possibilidade de arriscar é importante né então eh no caso das empresas chinesas que estão indo para cas montador elas estão vindo no risco né a gente nem sabe muito bem eh o quanto que esses carros vão ser
Eh consumidos vão ter uma boa aceitação os carros elétricos né porque são caros ainda né Tem muita gente que questiona quanto tempo vai durar a bateria essa bateria vai durar tanto com o carro quanto o carro né Fala puxa a bateria dura 8 anos o carro Dura 20 e com 8 anos
Vou ter que jogar o carro fora eu vou comprar uma bateria que custa o valor do carro né então tem a alguns questionamentos a gente sabe que tá tendo uma adaptação de mercado né mas asos chineses já vieram então aí eh e e e tendo essa ousadia quando quando você
Olha PR paraas empresas japonesas muito mais na certeza e aí na certeza às vezes né quando a gente fala em comércio internacional os que chegam depois geralmente vão ter que brigar com aquilo que já está no mercado e aí fica mais difícil né Então acho que tem oportunidades olhar aquilo que é daqui
Para frente e aí tem um pouco mais de osadia do japones fala vamos apostar porque o Brasil tem potencial né para algumas coisas isso os próprios japoneses falam que tem potencial Mas entre ter o potencial e fazer alguma coisa demora um pouco e aí o outro vem e faz na frente né
Eh os televisores no Brasil hoje né teria por exemplo várias eh marcas de televisores japoneses por exemplo Panasonic né Eh mas se você olhar hoje nas Casas no Brasil você olhar nem nem vou olhar na televisão aqui para não falar nada né mas se você olhar nas
Casas no Brasil de maneira geral eh a LG Samsung dominou né e assim por quê porque eles vieram no momento que talvez o Brasil não era um grande mercado tinha incerteza em relação ao mercado mas eles vieram arriscaram e as japonesas que já estavam aqui talvez não arriscaram tanto
Assim e aí agora o mercado já tá basicamente dominado por essas marcas coreanas então a gente falou do chinês mas fal do coreano também então eu acho que essa ousadia é necessária hoje para as empresas japonesas para ocupar um espaço que elas começaram a perder eh no
Início de século porque a velocidade das coisas mudaram bastante obrigado professora primeiro agradecer a sua exposição a sua fala e meu nome é Fernanda e acho que mudando um pouquinho a perspectiva e agora vendo mais de um ponto de vista do Brasil o senhor mencionou muito sobre como a relação
Brasil e Japão ela ainda é muito pautada em pretextos do século XX né então principalmente da parte do Brasil que exporta produtos de valor agregado baixo né Principalmente comes e o senhor mencionou também sobre como é necessário dar um passo à frente e começar a produzir as portas e os
Parafusos né com um pouquinho mais de valor agregado O senhor realmente acha que o Brasil tem a capacidade para esse salto ou ainda é um processo que vai ser um pouco mais demorado e longin legal eh bom essa é uma discussão que vem desde quando começou a falar em
Indústria 4.0 né E aí no Brasil falou Puxa não se agora para indústria 4.0 E aí foi feita uma pesquisa por uma consultoria agora não lembro o nome que o Brasil ainda estava na indústria 2.0 nem na 3.0 estava e já se falava da 4.0
Eh e aí começou a discutir bom o Brasil vai ter que passar para 3.0 para chegar na 4.0 não né Então nesse aspecto né Eh eu creio que o Brasil sim tem potencial né O que a gente precisa fazer é investir no lugar certo né então a gente não
Precisa passar parao 3.0 para chegar no 4.0 né que a integração dos computadores tecnologia com as máquinas e tudo mais né então eu não preciso fazer uma geladeira primeiro né duplex triplex para depois incorporar a tecnologia não já posso fazer hoje uma geladeira que é
A a IOT né que é internet das coisas já posso fazer geladeira né 4.0 já posso pensar no carro 4.0 né Nada me impede não precisa fazer um carro X para depois chegar no carro Y não eu já posso incorporar né E tem muitas indústrias hoje no mundo que elas já avançam nesse
Sentido né então eu creio que sim é possível o Brasil tem potencial para isso tem centros de pesquisa para isso o que a gente precisa ter essa disposição e e para onde a gente precisa ir de Fato né pensando numa posição que o Brasil Quer pro Futuro né Acho que esse é o
Grande problema de mudar o nosso a nossa forma de pensar né Eh eu sou muito crítico né uma velha frase que dizia né que o Brasil tem um pouco eh o complexo de vira lata às vezes eu acho que tem mesmo né a gente saiu do século XX mas
Esse complexo ainda ficou e a gente tem muito potencial para fazer muitas coisas melhores e o pior né aí um pouco do meu lado crítico do momento que a gente vive hoje no Brasil né o fato de gente ter investido pouco na área industrial fato de ter perdido competitividade e no
Setor industrial tem absorvido pouca tecnologia a gente perdeu a capacidade de e faturamento mesmo de trazer recursos pro Brasil né que poderia vir das exportações de outros negócios com isso a gente perdeu capacidade de investir por exemplo na universidade trazendo um pouco a como é que fala
Abraso para minha sardinha aqui né Eh e por consequência hoje o que a gente infelizmente vê é que eu vejo muitos bons estudantes que eles são ótimos mas não conseguem encontrar lugar de emprego aqui no Brasil e aí lá nos países interior nos países desenvolvidos em particular como a gente sabe tá
Envelhecendo E lá tá precisando de gente jovem como vocês não posso dizer como eu mais mas assim como vocês né Eh e eh a gente aqui no Brasil investe investe em vocês né Vocês ficam ótimos profissionais e na hora de vocês darem o retorno para o Brasil para o Brasil eh
Vocês são cooptados para lá fora e nada contra vocês porque lá se eles pagam mais vocês vão né mas o Brasil poderia pagar melhor se olhasse de maneira diferente se a gente começasse a investir né para produzir produtos de mais tecnologia aqui aí vocês serem empregados para trabalhar aqui e vender
Pro mundo só que enquanto a gente não mudar isso a gente continuar pensando como no século XX que a gente não pode competir que a gente não tem capacidade a gente vai continuar exportando né cabeças exportando mão de obras especializ para fora e pior que neste
Momento ao ter essa evasão de cabeças né de cérebros eh nós estamos comprometendo o nosso futuro né o futuro do Brasil daqui paraa frente então eu fico mais preocupado agora por quê Porque agora a saída de cérebros do Brasil tem um impacto muito rápido sobre a economia
Brasileira e a gente vai perder mais competitividade mais rapidamente do que vi acontecendo no século XX próxima pergunta quem é que se habilita Boa tarde meu nome é Vítor Sou aluno da graduação em economia eh agradeço a presença dos Senhores aqui hoje eh com a recente enfim movimentação muitas movimentações da das bolsas
Globais então que nem a alta histórico americana do dia 20 até a o aumento da taxa de juros japonesa né enfim são muitas movimentações que estão tendo Enfim no último mês em 2024 eu queria saber o que o senhor pensa do que enfim essas movimentações podem impactar
No futuro tanto das bolsas globais como da relação Brasil Japão e do comércio internacional uhum Ok bom só para falar assim aumentou a taxa J no Japão mas chegaram a zero né então Esse aumento taxa de juros eu tava conversando com japonês um cidadão japonês esses dias
Falou Não aumentou a taxa aumentou para zero era negativo agora foi para zero não refrescou muito para quem tem dinheiro no banco assim né Nós estamos acostumado com outro patamar de juros aqui mas enfim eu creio que sim é importante como eu falei neste momento novamente no passado o que aconteceu nas
Bolsas de valores Lógico afetava o Brasil mas às vezes demorava um pouquinho para acontecer né E hoje é muito rapidamente né Você tem uma reação quase imediata começando da Ásia para cá o que acontece lá conforme vai passando as horas as outras bolsas vão refletindo isso então é importante ver o ponto
Agora que eu vejo assim é que o mundo eh vinha desde aí de 2020 para cá para um processo eh importante de inflação alta né porque aumentou o preço de muitas coisas comó também eh de alimentos combustível e isso foi muito ruim e neste momento o que a gente vê é
Que tá tendo um processo de acomodação né o mundo se acomodando até porque tem muitos conflitos né então de lado econmico mas tem o lado geopolítico é importante e há muitos conflitos ainda e E aí esses efeitos são interessantes né porque no Japão por exemplo Apesar dessa
Alta de inflação de inflação desculpa da dos juros a inflação lá É zero né então e e tem um problema no Japão que eu falei que o Japão perdeu o terceiro o quarto lugar né uma das coisas foi a desvalorização da moeda né a desação da moeda japonesa se gente
Olhar assim eh nas últimas décadas né é impressionante porque assim nos anos 90 os anos 80 nós tínhamos uma moeda assim quando tava alto tava 100 vai 100 yenes por dólar né agora tá quase 150 por hora né só fazer uma conta rápida então de lá para cá desvalorizou 50% né é muito
Muito muito Ah muito grande daação então quando se você pensasse se o Yen fosse ac e não 150 neste momento o PIB japonês seria 50% maior em dólares né então por isso que é meio relativo essa perda que que houve ali né Eh então lógico logicamente é importante
Is que acontece no mundo o Brasil tem que ficar olhando e no caso do Brasil em particular porque o Brasil também depende muito de investimento externo né Eh também depende de de entrar de recursos E essas movimentações que acontecem no mercado internacional tem Impacto até na nossa na nossa própria
Taxa de juros aqui né se eles aumentam lá pra gente captar aqui gente precisa aumentar aqui também então isso tem impacto na nossa dívida na dívida pública né Eh então tem eh uma área importante de de se olhar mas que eu vejo que ainda não é de novo como no
Século XX porque uma alta de juros ou uma alta da bolsa pode ter efeitos diversos dependendo do país que a gente tá eh analisando porque ainda o mundo tá meio conturbado vamos dizer assim próxima pergunta quem é que vai o meu lado direito aqui não tá perguntando
Nada ainda hein mas já tem umas perguntas ainda no lado esquerdo eh Boa tarde eh eu sou Artur da fgvri eh eu queria perguntar você comentou sobre como a imigração japonesa é alo que ficou no Século XX e eu queria saber o quanto que a imigração japonesa no Brasil influencia a relação bilateral
Entre os países hoje se o Japão dá alguma atenção especial pro Brasil por conta da desse histórico ou se não olha em termos políticos eu digo que sim tem peso importante não dá para desconsiderar vamos dizer o carinho atenção que o Japão tem né do governo japonês tem em relação ao Brasil pela
Quantidade eh de descendentes que temos no Brasil aqui n fal algo em torno de sei lá a gente não teve um novo senso claro assim mas algo em torno de 2 milhões de descendentes no Brasil né então uma população signific Hã o fato de ter uma ja o fato
É ja aqui ser a primeira Japan house né aberta no mundo ser no Brasil então é claramente tem assim um peso importante político né Então essa relação é uma relação especial disso eu não tenho dúvida né não é porque nós estamos no prédio do consulado aqui mas mas é mas é
De fato tem tem um peso importante né e não seria diferente até tem uma pesquisa que eu vi esses dias que o ministério faz todo ano eh ou faz todo ano mas assim os países podem variar mas 2023 eh foi uma pesquisa que fez tá lá no no no
Site do mofa do ministério de forem affaires sobre a percepção dos países em relação no relacionamento com com o Japão e quando a gente olha a a pesquisa no Brasil né mostra que o Brasil tem no Japão ainda um um o geral na população uma opinião muito positiva em relação ao
Japão né então relacionamento de 120 anos ou mais de 120 anos então tudo isso é muito positivo então eu vejo que a relação política é uma relação importante eh não só porque agora tem japoneses aqui mas porque também tem brasileiros né que estão no Japão uma população importante eu tenho irmãos
Tios né que estão lá no Japão já há muito tempo e que também restabelece uma nova relação então eu diria que tem importância Sim né e eu creia que é um fator que pode ajudar inclusive em outras áreas né Eh tem eu tenho alguns colegas que foram
Do Brasil para lá e que abriram suas empresas brasileiras lá no Japão alguns que se tornaram que a atendia inicialmente só os brasileiros mas que hoje já atendem até mesmo empresas japonesas Então esta relação de pessoas entre os dois países é muito positivo eu vejo que e facilita sim em alguns
Momentos a as negociações intercâmbio AB oportunidades né é muito melhor você ir para um país que você tem aluma comunidade que já conhece e pode intermediar né Por exemplo agora tô indo eh em maio para o Japão com um grupo de professores uma das coisas que me ajudou
Bastante foi conhecer pessoas lá no Japão né então assim eles me ajudaram muito sou muito grato porque né tanto colegas né um ex-aluno lá no Japão né que me ajudou que é um brasileiro que tá lá no Japão trabalha na embaixada eh os professores né a própria professora da
Coiço que tá no Japão né que também é parceira Nossa então essa relação pessoal ela é fundamental né Por mais que assim Os Robôs sejam muito úteis né as relações pessoais elas Azeitão muito as relações e entre os países então Considero que é importante sim tem se papel né e não dá para
Ignorar Maravilha eh quem quer perguntar alguma questão na sequência lá no canto direito Olá professor Boa tarde então a minha pergunta ela tá mais relacionada aos investimentos e negociações que foi comentado mais cedo e eu queria saber e em relação a negociações brasileiras e essa questão da eficiência Quais os
Países eles conseguem concorrer com o Brasil e conseguem capturar esses investimentos japoneses hoje né qual como acontece essa fuga Aí queria saber Eh esses se Quais são esses outros países e setores que que conseguem Ok legal eh só cimentando a resposta eu me lembrei out dado da estatística ali que
Eh Há uma perspectiva assim perguntar para os brasileiros né Qual é o país que no futuro vai ser mais importante pro Brasil né e há uma na percepção das pessoas que responderam o questionário Estados Unidos diminuindo a importância L continua alta mas tá diminuindo e o Japão crescendo né Então apesar das
Questões econômicas terem ali uma flutuação para baixo né de perda relativa eh quando a gente olha para as pessoas As pessoas olham para Japão com uma perspectiva boa né de que a nossa relação com o Japão pro futuro vai ser mais importante então pelo menos tem uma expectativa um otimismo na nossa relação
Com o Japão quando falo das pessoas né as pessoas têm uma perspectiva positiva ah em relação ao investimento aí a gente pode olhar assim eh o histórico de investimento japonês eh vai depender muito dos interesses que as empresas têm né porque a gente falando de interesse
Privado eh assim como na década de 70 80 do século passado Eles vieram para cá porque tinha interesses específicos recursos naturais né que o Japão precisava Eles vieram para cá porque aqui é onde tinha depois desse período já no final do século XX esses investimento vão se direcionar mais para
Mercado né Então muitos investimentos vão lá paraa Europa Estados Unidos né Eh tem um investimento também importante que tá relacionado a à busca de uma mão deobra mais barata para manter a competividade dos produtos japoneses né então a gente sabe que o Japão tem interesse de manter as exportações de
Produtos finais a partir do Japão né Eh mas então isso Acabou expandindo a os investimentos li para região do suess que é mais perto do Japão isso facilitaria né mas como eu falei de novo isso porque lá no século XX isso a a a proximidade geográfica faz a diferença
Né no século XX acho que já não faz mais diferença né então hoje em dia eu creia que os países aqui da América do Sul né Podem sim concorrer né até porque se a gente pensar bom vamos começar pela China né que é o país que tá mais em
Destaque a China lá no passado eh final do século XX a dizia as empresas brasileiras diziam Ah não dá para concorrer com a China porque que a mão de obra é muito barata né eu vou concorrer com essa empresa que tem na mão de obra escrava e tal e é todo
Discurso que tinha aqui mas se você olhar pra China hoje a mão obra na China não é né Se você pegar renda per capita chinesa é maior que a do Brasil Então não dá nem para dizer que a mão de obra da China é barata né então a mão de obra
Da China já é mais cara então hoje o Japão também tem que procurar outros países n em que a mão de obra seja razoável para eh poder fazer a utilização da mundial produzir suas partes e componentes levar pro Japão e fazer o produto final Então nesse
Sentido eu vejo que dei o exemplo da China mas outros países da região também né tem a elevação do custo da mão de obra e a América do Sul hoje tá barata imaga com uma um câmbio de cinco né cinco para um Então acho que nós temos hoje o potencial de atrair investimentos
Japoneses né Nós temos como eu falei capacidade de produzir eh partes e componentes qu tecnologia a gente precisa melhorar um pouco né os investimentos na nossa produção mas nós temos a mão de obra competente né eficiente a gente produz avião aqui no Brasil né a gente exporta avião né então
Tem tecnologia para isso né então não é uma questão de mão de obra é uma questão de investir converter nossas indústrias né reinvestir na produção de produtos de maior valor agregado né utilizando a mão de obra que nós temos e a gente consegue ter aí acho que maior integração com a economia
Japonesa boa não explorando muito Professor erar Mas se tiver mais algumas perguntas ou alguma pergunta se não passo a palavra para Laí só antes agradecer Claro professor erara por mais uma vez pela palest só pedir uma salva de palmas mais uma vez Obrigado agradecemos ao professor Alexandre Rara por sua participação no
Painel o Brasil olha pra Ásia avaliando A política externa para a região e as possibilidades de cooperação com o Japão dando continuidade à programação do evento agora teremos um intervalo onde há um coffee break para os presentes e nós convidamos também para que vocês possam dar uma olhada nas Exposições que
Estão tendo aqui na casa po Olá eh retomando o evento teremos agora o painel o Japão olha para a América Latina os caminhos para cooperação com o Brasil convido o professor Pedro Britz moderador do painel e as nossas convidadas painelistas professora D Cristina pequilo e a professora dout
Aiko coiço que está conosco diretamente de Tóquio bom eh Boa tarde a todos eh retomando aqui nosso evento com muita honra recebemos aqui para iniciar nossos trabalhos a professora Cristina pequilo que é Doutora em Ciência Política pela USP professora livre docente política internacional da Universidade Federal de São Paulo fesp professora de
Pós-graduação em relações internacionais do programa Santiago Dantas Unesp Unicamp PUC São Paulo e do programa de pós-graduação de Economia política internacional da UFRJ oep é bolsista de produtividade nível dois do CNPQ atua como professora associada do núcleo brasileira brasileiro de estratégia e relações internacionais o nerin da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul e ocupou a cátedra Rui Barbosa de estudos brasileiros na universidade de leiden em 2018 também a colunista do estúdio CBN na CBN pelo mundo Professora Cristina pequilo seja bem-vinda Fique à vontade para fazer sua fala bom eh antes de mais nada boa tarde
A todos e todas né eu preparei aqui Uma Breve fala para vocês né para tentar eh trazer algumas das minhas impressões sobre as relações do Brasil no mundo hoje e especificamente sobre as relações Brasil Japão eh como toda a fala né a gente sempre tem que agradecer os amigos
Que proporcionam a gente estar aqui hoje pela sua atividade pela sua qualidade acadêmica e hoje né Principalmente pros mais jovens às vezes os vínculos Eles parecem um pouco imediatos mas aqui eu queria passar para vocês os meus agradecimentos não só ao Professor Pedro Britz né a gente se conhece há alguns
Anos também de parcerias na Universidade Federal doio Grande do Sul em eventos outras agendas e também né fazer um registro pela amizade com o professor Alexandre errara que a gente se conhece também nos primórdios né das relações internacionais então jovens não era tão simples H alguns anos atrás quando a
Gente começou né né Alexandre era bem bem complicado E logicamente agradeceu ao consulado do Japão a Japan House eh pelo pelo convite né pela oportunidade de estar aqui então é uma honra né eu estar aqui nesse espaço e poder trazer algumas ideias né então são algumas ideias algumas provocações que que eu
Vou est aqui trazendo para vocês hoje né e eu queria iniciar até com um registro né o Alexandre Faz parte dessa trajetória Professor o errara porque é o seguinte o meu começo nas relações internacionais ele foi lá na USP em 1992 num grupo de pesquisa né chamado núcleo de análise interdisciplinar de
Políticas e estratégias né a USP ela tinha muito pouco estudo né sobre relações internacionais e o professor BRZ Araújo já falecido né ele estava montando um grupo de jovens né a gente era jovem tá gente é um grupo de jovens para pesquisar os grandes parceiros do Brasil
Né então o professor errara ele tava na linha de pesquisa de de Japão e eu comecei também com uma outra colega né a professora a colega neade eh pesquisar as relações Estados Unidos Japão então eu entrei nas relações internacionais não só pelo lado americano mas também pesquisando especificamente questões
Associadas às relações Brasil e Japão né então Eh desculpa Estados Unidos Japão Então para mim é uma grande oportunidade né tá aqui para trazer para vocês né uma nova discussão atualizada os caminhos acabam distanciando a minha pesquisa né do Japão das relações Brasil Japão indo mais para Estados Unidos para Brasil
Para outras grandes potências do sistema internacional mas eh a minha origem ela tá vinculada ao naip a USP E essas pesquisas sobre Estados Unidos e Japão Tá então vamos lá eh Professor Pedro propôs aí um tema desafiador vamos ver se eu consigo dar conta então vamos lá
Quando a gente fala de ordem e governança internacional em crise é algo que vai tá presente em todo o sistema internacional e muitas vezes quando a gente vai fazer né uma análise sobre o período atual sobre relações bilaterais sobre a política externa brasileira a gente acaba já começando pelo século
XX Eu tenho um vício né apesar de não ser historiadora de começar um pouco para trás mas eu prometo que eu não vou começar lá no século 1 18 eu vou começar mesmo em 89 por quê Porque esse sistema internacional que a gente tá vivendo hoje inclusive as oscilações da política
Externa brasileira que podem atrapalhar e gerar problemas né não problemas problemas em si mas gerar limitações do nosso relacionamento com o Japão e com outros países também elas derivam desse cenário internacional de crise então é interessante né Mesmo quando a gente tá falando para um público especializado ou interessado né dá dá essa
Contextualizada então vamos lá o que que a gente tá vivendo eh desse mundo Quais são as constatações de que partimos que a gente vive uma prolongada transição hegemônica Né desde 1980 9 no qual existe um cenário né de permanência de estruturas de poder conforme elas foram criadas em 1945 existem obviamente alternativas que
Vão surgindo nesse caminho Mas no geral o que a gente observa é o definhamento a estagnação do multilateralismo para as relações Brasil e Japão isso é muito preocupante tá então é por isso também que eu quero fazer essa contextualização então é esse cenário É um cenário de desordem hegemônica né no
Qual a gente vai relatar para vocês uma série de instabilidades e desequilíbrios né que que a gente tá vivendo hoje até meio óbvio né Às vezes o pessoal falar para mim poxa mas você tá fazendo constatações óbvias mas é preciso lembrar porque o que acontece muito também nos dias de hoje é uma
Normalização dos conflitos em andamento se a gente normaliza essas instabilidades essa estagnação do multilateralismo que a gente tá observando agora a gente esquece como analisar e esquece quais os rumos que a gente tem que corrigir Então essa essa contextualização ela vai mostrar pra gente que a gente vive é no
Mundo de guerras quentes tá eh quais são as duas que chamam mais a atenção de vocês que estão mais presentes na mídia Israel e ramaz Rússia e Ucrânia é só isso não é Tá mesmo antes desses conflitos você já tem conflitos no Oriente Médio como no yemen você tem um sistema internacional
Convulsionado em algumas regiões da África com disputas de poder aqui na América Latina isso afeta o Brasil o Brasil também não é imune a isso uma oscilação muito grande das suas políticas externas né então a gente sai de uma era Progressista pro uma era de regressão para voltar a uma era
Progressista né então Eh o que que sugere em termos de interesse Nacional de estabilidade de parcerias isso gera também quebras isso gera rupturas eh a gente também vai ter guerras por procuração né Ou seja que a gente não tá envolvido diretamente mas por exemplo a guerra Russia Ucrânia é uma guerra por
Procuração na qual os Estados Unidos usam a Ucrânia para atingir a Rússia mas também para atingir outros adversários na região asiática como a China e também para atingir Aliados né isso às vezes quando a gente fala fica um pouco também eh as pessoas ficam um pouco preocupadas
Poxa mas o que quer dizer uma guerra por procuração que atinge Aliados né Eh atinge a Alemanha atinge o Japão por quê Porque essas potências elas são potências basicamente econômicas e não bélicas que estão sendo tragadas para conflitos bélicos né então por que que você quer atingir esses dois países
Porque justamente Você tem uma competição por essa ordem internacional então eh não é só o inimigo que você atinge você atinge também o seu amigo você atinge também aquele no qual você gera instabilidade outra coisa uma guerra laboratório O que que é uma guerra laboratório né que você vai
Testando técnicas de contenção Tá qual dessas guerras mais quentes mais visíveis que ela é a guerra mais por laboratório é a guerra da Rússia e da Ucrânia tá Por quê Porque você vai testando principalmente técnicas no campo econômico né que vão ter a ver com questão de Finanças tem a ver com
Questão de comércio tem a ver com questão de negociações bilaterais e multilaterais no campo que vão just amente desestabilizar essas regiões e essas negociações então Eh é um teste né e é um teste que ele vai valer pro inimigo e vai valer também pro amigo tá o que
Acontece se eu aplico uma sanção Econômica né O que acontece se eu aplico uma mudança no sistema de pagamentos internacionais Então tudo isso ele tem a ver com esse cenário de estagnação de transição hegemônica E aí Gente uma outra agenda que eu acho que talvez é
Uma agenda já dando meio que um spoiler né do que eu vou trazer de proposta né paraas nossas relações bilaterais com o Japão dentro desse mundo de governança em crise eu diria crise da política externa brasileira também a gente vive uma crise civilizacional tá uma crise civilizacional que ela tem a ver com
Modelos sociais com modelos políticos econômicos e estratégicos né né então isso se reflete como isso se reflete nas dificuldades das nossas relações sociais no dia a dia né então o que que eu tô juntando aqui para vocês eu tô juntando uma dimensão que ela é geopolítica que
Ela é geoeconômica mas também que ela é geocultural né então de valores né de perda de valores mesmo então toda essa mistura ela é uma mistura que cria pressões adicionais sobre os Estados olvidos no sistema internacional Então essas são as constatações das quais a gente parte isso a gente tá falando eh
De Nações Unidas tá falando como Eu mencionei de relações bilaterais de choques entre as potências e lugares que eles vão sendo ocupados por agendas de conflito tá então essas constatações elas acabam prejudicando não só o Brasil como o Japão mas também toda a região asiática e toda a América Latina tá E aí
A questão é a seguinte eh o Brasil e o Japão na prática eles vivem crises diferentes de ordem e governança tá você vai ter convergências que é o que eu vou explorar no final da exposição Mas no geral a gente tá vivendo crises diferentes por quê Porque a gente está em dinâmicas geopolíticas
Geoeconômicas e geoculturais diferentes quando a gente fala do Brasil ele é um país latinoamericano que está no sul geopolítico tá eh e esse Sul geopolítico ele tem uma agenda que Visa inclusive Minimizar as suas próprias vulnerabilidades então há um diferencial de poder de novo vocês podem estar
Pensando assim puxa eh eu estou aqui ouvindo apenas coisas óbvias né mas de novo é bom a gente marcar isso o que que a gente tá vivendo aqui a gente tá vivendo um cenário na América Latina de vulnerabilidades econômicas de vulnerabilidades econômicas de vulnerabilidades sociais nas quais a
Gente é atingido por todas essas tendências do sistema internacional que estão em crise Então a nossa crise ela não agrega só a crise da transição hegemônica ela agrega também uma crise interna profunda no qual o nosso modelo político ele afeta a Nossa projeção Internacional e traz limitações e traz
Preconceitos na construção das nossas parcerias internacionais principalmente com Nações que não estão localizadas no eixo dominante chamado de eixo ocidental liderado pelos Estados Unidos então eh a gente muitas vezes ouve de alguns setores da sociedade brasileira a ideia de que o Brasil ele é um país ocidental
Né que ele não deveria eh priorizar outras relações que é um equívoco monumental tá tanto historicamente quanto no presente né E quanto também um equívoco pro Futuro né o Brasil até tava lendo um texto outro dia de um diplomata que vocês não vão eh conhecero né ele vocês
Conhecem o filho dele o Paulo Nogueira Batista Júnior né que discute de questões econômicas mas eu estava lendo um texto do pai dele que é o Paulo Nogueira Batista né sobre política externa brasileira no imediato pós guerra fria e quando questionado se o Brasil teria que escolher entre o
Ocidente o Oriente ou entre o ocidente primeiro mundo terceiro mundo ele diz o seguinte que não que o Brasil não tem que escolher o Brasil tem que se relacionar com todos né então aquilo é um texto de é uma palestra que ele fez em 83 uma fala que para mim ela é muito
Marcante porque eu fico pensando o seguinte puxa a gente ainda está discutindo isso e não deveria não há escolha né o Brasil ele não precisa escolher o Brasil ele tá situado numa posição e tem valores tem uma formação cultural que faz com que ele esteja presente em todas essas relações Então
Puxa vida a gente tá em 2024 e de repente uma fala do embaixador Nogueira Batista né Eh ela continua podendo ser usada como exemplo daquilo que a gente tem que fazer né Por quê Porque a questão ela ainda prevalece então é um pouco é um pouco assustador né pensar
Isso Então essa é um pouco a realidade brasileira um país do Sul geopolítico mas que tem que ter relações com todo o sistema internacional mas que dentro do sistema de alianças e parcerias vive em uma situação de vulnerabilidade e desequilíbrios por conta da sua política doméstica e desse cenário internacional
Convulsionado tá Às vezes também é uma discordância né de algumas análises acharem que esse não É um cenário internacional convulsionado eu não sou tão otimista eu acho que estamos convulsionados no que eu sou otimista é acreditar que dessa convulsão e crise civilizacional vai nascer uma coisa diferente tá mas que nós estamos nessa
Crise e nós estamos então o Brasil ele tá desse lado da crise Onde tá o Japão Japão é um país do Norte desenvolvido né Que que isso significa as vulnerabilidades do país Japão elas são diferentes das vulnerabilidades do Brasil Elas têm a ver Às vezes muito mais com uma dimensão securitária da
Ásia pacífica e do indo-pacífico que muitas vezes o Brasil não compreende tá eh isso também é uma característica às vezes do Brasil né o Brasil por ser até um país muito Pacífico que isso também é um mito né não é tão Pacífico assim eh mas o Brasil
Ele tem uma certa inclinação a achar Em algumas situações que os problemas dos outros eles estão sendo muito exagerados né Eh porque assim o Brasil olha pros vizinhos é uma situação de paz é uma situação de estabilidade Você tem problemas de tráfico de drogas crime transnacional Mas é uma outra dimensão securitária né
Quando você olha a situação dos países asiáticos né Principalmente do Japão é toda uma situação de ameaça diferente tanto na Ásia Pacífico quando no indo Pacífico mesma coisa da situação eurasiana né então você vai ter questões que aqui não se colocam por exemplo questão nuclear tá você vai ter a
Questão do crescimento de potências que podem vir a ser ameaças políticas estratégicas econômicas diferente do caso americano eh continente americano tá diferente do continente americano a presença militar americana ela dos Estados Unidos né Ela é muito marcante na região asiática né então isso vai gerar como eu falei um novo sistema de
Alianças um novo sistema de parcerias né agora por exemplo se fala na otan asiática né que seria o alcos então o alcos ele ao ser ampliado ele levantaria a possibilidade de você criar o motan asiática né Isso tá muito presente nos debates principalmente na região asiática Essa semana tá tendo também uma
Uma reunião para essa ampliação no qual o alcos ele poderia passar integrar o Canadá por exemplo né Eh ampliar para outros países né então pro próprio Japão ou seja você faria toda uma reformulação desse sistema securitário além da Aliança bilateral Estados Unidos Japão no campo securitário então é outra
Realidade né a gente tá vivendo aqui uma realidade que é mais sensível do ponto de vista securitário o desafio econômico também é diferente o Brasil ele ficou muito para trás nos últimos anos né O que que o Brasil se tornou eh o Brasil se tornou basicamente um
Exportador de matérias primas tá eh com foco no agronegócio com foco também em minerais estratégicos enquanto o Japão é uma sociedade que ela caminha além da sociedade 4.0 é 4.0 5.0 né é uma outra realidade com outras preocupações em termos tecnológicos em termos de desafio também demográfico tudo isso vai criando
Uma outra visão de mundo que muitas vezes né isso também foi um momento né quando a gente começou a pesquisar o que que a gente percebeu lá nos idos de eh de 1992 muitas vezes o Brasil ele não tem noção do que é a realidade dos seus
Parceiros tá E aí aquilo que eu falei um problema cultural brasileiro por um lado tá eh por outro lado também é uma falta de especialização é de eh Hoje é mais eh factível né a gente dizer que existem especialistas né sobre diversos temas daqui no Brasil sobre os parceiros
Brasileiros mas há 32 anos atrás não tinha né então é algo que a gente também tem que ficar pensando sobre isso então essas realidades elas acabam né que o Brasil e o Japão estão em crises diferentes mesmo assim Brasil e Japão eles são forçados eh por conta das Guerras por procuração guerras por
Laboratório guerras quentes muitas vezes a se Manifest está sobre esses temas em foros internacionais E aí as alianças e parcerias elas ficam um pouco mais claras né o Brasil tentando fazer aquele jogo de Equilíbrio que é clássico na sua política externa que consegue às vezes desagradar todos os lados né
Então deu certo o equilíbrio de certa forma sim porque desagradou todo mundo se alguém tiver aqui eu tô tendo uma fala otimista tá gente porque eh assim não há consenso ou você alinha com alguma determinada posição ou você tentar uma posição de mediação e de Equilíbrio você vai chegar efetivamente
No impasse né e o Japão também é pressionado a ter manifestações mas dentro da sua realidade de um país de norte desenvolvido vinculado a uma outra esfera de influência principalmente é uma outra realidade geopolítica e geoeconômica eh alguns anos atrás eu falaria tranquilamente para vocês que Brasil e Japão jogavam o mesmo
Jogo Internacional tá eh isso talvez há 30 40 anos atrás tá hoje eles não jogam né o o Brasil ele precisa se recuperar né ele precisa se consolidar novamente com credibilidade com reequilíbrio para poder jogar o jogo Internacional porque como eu falei o Brasil ele tá caindo não de um eixo ele
Subiu para um eixo emergente tá caindo num eixo periférico e o Japão ele tá num eixo desenvolvido até né como eu falei do ponto de vista social político e econômico que que isso mostra pra gente que o que vem afetando muito A política externa brasileira são essas oscilações
Da políticas internas tá então de 1989 para cá lógicamente aqui não é uma aula de política externa brasileira tá mas se vocês forem observar stre senso a cada década o Brasil tem seguido um padrão de ah de política externa tá anos 90 um alinhamento muito claro aos Estados
Unidos né por conta de projetos que não vingaram como a área de livre comércio das Américas tá eh primeira década do Século 21 tá uma ênfase na América do Sul e uma ênfase também nas parcerias susul né no eixo bilateral mas tentando fazer um eixo combinado de 2011 a
2022 né uma política que ela se encaminha mais pro norte Global né pro norte desenvolvido mas com alinhamento que passa pelos Estados Unidos né E aí não eu não considero isso uma quebra isso é tradicional na política externa brasileira mas um período muito sensível de 2019 2022 que na minha visão afastou
O Brasil de vários parceiros inclusive do Japão por quê Porque o Brasil ele abandonou E aí não tô falando do equilíbrio mas o que que o Brasil abandonou a ênfase no multilateralismo tá e o multilateralismo para mim é um dos grandes espaços Nos quais a nossa parceria ela pode eh ter frutos muito
Positivos Então você tem aqui uma quebra quebra isso né E aí o Brasil abandonou eh políticas associadas aos objetivos do desenvolvimento do milênio abandonou toda uma agenda Progressista e e Sem juízo de valor né gente mas foi isso né quando a gente fala em meio ambiente é o
Que que o Brasil fez de 2019 2022 aí você entra em 2023 você tem uma retomada com lula 3 Mas ela é uma retomada completa não necessariamente tá você vai tentar moderação mediar os conflitos né vai tentar recuperar a sua aproximação com a América do Sul vai tentar se reaproximar
De outros parceiros mas aí vem a questão o Brasil de 2023 ele é outro ele é um país mais frágil ele é um país mais vulnerável no qual o Consenso até por políticas nas quais os nossos valores convergem mas densamente com o Japão esse consenso tá quebrado tá e não tá
Quebrado por conta da política externa ele tá com quebrado por conta das polarizações da política interna tá então isso acaba gerando um descolamento E aí de vários parceiros do mundo da União Europeia do Japão mesmo parceiros do mundo em desenvolvimento eh vai ser possível reconstruir essa política externa mais tradicional eh mais equilibrada
Eh não sei dizer para vocês porque porque as oscilações como eu falei elas estão acontecendo de década em década né então qual que é o consenso social hoje eh dentro do Brasil com relação a uma política externa Tá qual que é esse consenso social ele não existe tá gente
Ele não existe você tem um país dividido tá onde as divisões entre aqueles que são pró-ocidentais PR cooperação suls ou pró qualquer agenda Eles não estão dialogando de uma maneira equilibrada tá E e a partir daí você não consegue formular um pensamento estratégico coerente ou quando você tem esse essa
Formulação prevalece um ruído muito grande de outros grupos de interesse que se interpõe na política do governo federal tá isso gera pro Brasil perda de credibilidade perda de agilidade e perda dos pontos de convergência com seus parceiros como com o Japão então não adianta a gente querer moderar e mediar
A gente tem que conversar com todo mundo né mesmo por demandas da Nova Ordem Mundial tá Então como que isso afeta a relação bilateral tá a gente não tem conflito né mas também é uma ausência de aprofundamento ou seja perda de oportunidades tá então o que que a gente
Vai ter a gente vai ter oportunidades perdidas de parcerias em Campos que já possuímos laços por divergências E aí é a minha proposta divergências geradas por procuração tá eh não são nossas divergências às vezes são dos nossos outros parceiros e às vezes são divergências geradas pela quebra do Consenso no nosso debate político
Interno tá sem esse consenso no debate político interno a questão ela acaba prejudicando a inserção internacional brasileira nós vamos ter também como eu falei posturas diferentes né assumidas nas diferentes questões tensões mundiais por conta do quê do reposicionamento diferente que o Brasil e o Japão tem dentro do sistema internacional um no su
Geopolítico um no norte desenvolvido E no caso eh O que que eu quero dizer com essa facilidade de dividir para para conquistar tá eh é o que nos afasta uns dos outros e nos afasta de outros parceiros não só do Japão mas por conta dos outros tá não
Necessariamente por conta da gente então é algo que a gente vai ter que repensar de que forma o nosso sistema de alianças hoje atual brasileiro de política externa ele pode ser coordenado com uma relação mais profiqua com o Japão e de certa forma gente eu volto lá ao início
Com a grande preocupação que é a seguinte nós vivemos uma era de transição hegemônica Então dentro dessa transição hegemônica e crise civilizacional é mais difícil atingir convergências do que eh divergências as divergências acabam às vezes se tornando presentes e quando elas não ocorrem gente que aí eu eu acho
Que é mais o caso da relação né aqui bilateral é o seguinte falta aprofundamento a gente acaba perdendo oportunidades porque a gente fica tão preso em outras coisas que a gente acaba não conversando tá então aqui a gente já né Eh eu vou ter algumas realidades e uma perguntas né e
Uma proposta para vocês certo a proposta é uma proposta do que que a gente poderia eh caminhar né para fundar essas relações eh bilaterais Quais que são as realidades do ponto de vista que eu vejo apesar da crise da transição hegemônica apesar dos países estarem vivendo diferentes crises tá primeira constatação né
Eh Brasil e Japão nunca estiveram em Campos opostos Apesar deles estarem diferentes realidades geopolíticas e geoeconômicas tá houve tensões houve quando mudam os valores brasileiros e a maneira como eles estão sendo propagados no sistema internacional tá quando Brasil por exemplo diz eu acho que não tem que assinar tratado
Ambiental aí há uma quebra aí são Campos apostos Tá mas é uma quebra pequena não é porque é uma quebra de governo não é uma quebra de estado eu pelo menos Vejo assim eu acho que não quebra a política do estado tá então né eu eu acho deixa
Eu ver aqui se eu não faço algum desastre né que ela é é muita tecnologia gente eu peço desculpas Quem me conhece sabe que eu sou meio ruim então é melhor não arriscar ah gente Quem me conhece sabe que eu sou eu demorei acho uns 10 anos para entrar no WhatsApp
Então é melhor não arriscar né então mas vamos lá então eu acho que realmente em termos de Valores em termos de convergência apesar de todos os ruídos né e a gente como qualquer profissional interessado em relações internacionais tem que saber tirar os ruídos do caminho tá então eu não não vejo realmente que
Hajam grandes divergências entre Brasil e Japão tá não vejo isso tá porém né Por conta desse contexto das mudanças que a gente tá vivendo e de polarização política no Brasil de polarização política Global oscilação nos recursos de poder brasileiro vulnerabil brasileira talvez a parceria não vai ser
A mesa de alguns tempos atrás aqui eu vou descordar de mim mesma lá no final tá mas tudo bem né só tô jogando aqui uma uma provocação para vocês porque algumas pessoas elas dizem isso né também dizem assim poxa não pode mais ter relações e Brasil União Europeia de
Uma forma equilibrada ou relação a Brasil e Estados Unidos qualquer relação com a Argentina eh e eu fico muito chocado né assim puxa vida não vai ser a mesma coisa por lógico na vida tudo muda tá gente agora você partir do princípio que as coisas vão caminhar para um lado negativo mesmo
A gente sendo realista é você colocar uma pical antes de você começar qualquer negociação tá Por que que ela não vai ser a mesma então de tempos atrás porque a gente amadureceu os dois países então ela vai mudar no sentido positivo do amadurecimento mas ela vai ter que
Enfrentar às vezes opositores são os mesmos opositores que dizem que o Brasil não pode ter relações eh veja Às vezes quem defende uma relação unicamente bilateral com os Estados Unidos um alinhamento esquece que os Estados Unidos tem um sistema de parceria super amplo Por que que o Brasil não pode ter
Por que que a minha relação com o Japão ou com qualquer outro estado mesmo um vizinho meu como a Argentina ela pode ser uma coisa negativa ela não é né então a gente tem que se conscientizar que vai haver ruído tá então vai haver ruído vai haver
Mudança e para que ela seja diferente do que ela foi alguns anos atrás a gente tem que trabalhar num contexto adverso Tá então não é a relação que é adversa é o contexto Internacional e o contexto doméstico Nos quais nós estamos tá onde que os dois países podem se encontrar
Que aí é a minha a minha proposta a gente a gente vai ter que entender que a crise da Ordem da governança Global ela não é o fim mas o renascimento da parceria e que a gente precisa até divulgar mais essa parceria e muitas vezes hoje eh falar uma realidade que
Acontece comigo faz séculos que eu não oriento nenhum trabalho sobre política externa japonesa nenhum tá tá muito na moda outras coisas mas aí você fala Poxa mas eh e eu tenho um segmento num curso meu que eu dou uma dou aula sobre política externa japonesa né E aí eu
Falo né das questões do relacionamento bilateral Até porque não sabem né o pessoal não sabe E aí eu menciono né algumas questões e o pessoal ficou Nossa mas isso aconteceu mesmo né Eh nos anos 70 o Brasil tinha essas parcerias com o Japão nos anos
80 tinha né Eh é a relação mais antiga até do ponto de vista o algumas das mais antigas do ponto de vista cultural gente né então assim eh Isso precisa ser colocado mais na mesa né e atividades como essa que a gente tem feito na Japan que vocês estão fazendo aqui no Japan
House mais cursos né mais atividades elas são essenciais para isso né pra gente fazer essa Ah vou usar um termo de soft Power mesmo americano cooptar né a gente precisa cooptar gente pros nossos estudos Então vamos ver qual que é a nossa a minha proposta aqui tá Quais são
Os grandes pontos de convergência que eu acredito E aí eu uso um conceito da área que ele meio que caiu em desuso né Eh a ideia do poder civil Global quando eu vejo esse termo normalmente a gente tá dando aula Global civilian Power ele é
Uma coisa lá dos anos 90 né ele ainda existe tudo mas parece que ele saiu um pouco de moda né mas perdoe né que eu sou uma pessoa mais antiquada então vamos lá falar de global civilian Power não é só a união europeia não é só o
Japão e por o mundo tá convulsionado em guerras Por que que a gente não pode ainda fazer essa opção eh mesmo o Japão com a sua dimensão securitária muito mais elevada que o Brasil a nossa atuação prioritariamente ela não precisa ser securitária Então isso que une sempre uniu Brasil e Japão somos poderes
Civiles civis globais tá então aqui que que a gente tem como as minhas metas né de parceria né a reforma do multilateralismo Eu acho que o G4 né a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas é uma grande uma grande ponte né uma grande convergência na transformação do multilateralismo na
Transformação desse cenário de estagnação em crise né eu encontro no G20 outros fóruns multilaterais a do lado né Eh do lado Amarelo né a dimensão cultural Educacional e social da parceria né o passado entender o passado saber o presente e projetar esse futuro e aí embaixo como é que eu acho que a
Gente tem que projetar o futuro a dimensão tecnológica e ambiental né o Brasil tem muito ah tem muito atraso obviamente com relação ao Japão e muitas coisas mas tem que incentivar cooperação acadêmica cooperação Educacional missões né Eh os nossos a gente tem que ter esses laços cada vez mais aprofundados
Então dimensão tecnológica e ambiental e aí a agenda Econômica comércio bilateral o que que pode ser complementar nesse comércio bilateral tá eh pode ser agronegócio pode ser outras dimensões Ah aqui gente tudo isso que eu tô falando vejo esto tudo já existe não existe certo só que ele tá muito
Encoberto hoje né quando você vê o debate político brasileiro dificilmente a gente essa tem essa discussão sobre alternativas né você fica meio polarizado entre dois grandes atores e a questão do Brasil na América do Sul então é meio que uma triangulação E aí de repente vai vamos falar muito de
Brasil e União Europeia E aí como é que tá essa relação uma das relações mais proficuas que o Japão eh tem eh aqui na América Latina e o Brasil também tem então Eh seriam essas as minhas propostas né a ideia do Brasil e Japão aprofundando essa ação de poderes civis
Globais como eu falei eu acho que eh tudo isso que eu tô propondo não é nenhuma novidade né não vou Reinventar a roda não vejo necessidade nisso mas eh tem que explorar tá tem que explorar todas essas agendas agora será possível não sei tá eu acho que é aquilo que eu
Falei para vocês inicialmente a transição do sistema internacional ela acaba por procuração por laboratório por outras guerras quentes nos afastando mas é possível a gente chegar nesses pontos de convergência que foram sempre os pontos que nos unem então eu agradeço mais uma vez a oportunidade por estar aqui Agradeço ao Professor Pedro pelo
Convite ao P House ao consulado pela ã oportunidade também aqueles que estão nos assistindo presencialmente e aqueles que estão nos vendo ao vivo no YouTube eventualmente né eh vão est nos vendo depois muito obrigada mais uma vez muito obrigado professora eu vou passar a palavra de imediato antes da
Gente abrir para as perguntas antes temos a professora aqui coiço não sei se ela nos escuta eh ela está em Tóquio confuso né de 12 horas professora como está deixa eu apresentá-la é a professora que coç é professora de relações internacionais do departamento de estudos lzo brasileiros da faculdade de estudos estrangeiros da
Universidade de Sofia em Tóquio e membro do Instituto iberoamericano desta mesma Universidade é autora de artigos diversos sobre diplomacia brasileira e política contemporânea do Brasil Professora Muito obrigado especialmente por est 12 horas à frente na madrugada Um Desafio Imagino muito obrigado muito obrigado então queria eh compartilhar bom e boa tarde para todos
Eh meu nome é aqui cocoas já eh Dr prit eh apresentou eh sua coç da Universidade Sofia em tquio é uma grande honra ser convidada com palestrante hoje em primeiro lugar eh eu queria pedir sinceras desculpas para todos especialmente Dr Brites D mira da FGB e
Todos senhores e senhoras eh est lá e e também senhores e senhoras do consolado geral do Japão e São Paulo por ter que participar online devido ao problema da minha saúde e minha eu tenho doença na garganta Ok e Originalmente eu deveria vir para São Paulo via Dubai alguns professores e estudantes já
Fizeram viagem entre Japão e Brasil e usando várias rotas e via Dubai eh como já sabe leva 12 horas duai de duai a pao hor na verdade é uma viagem de mais de um dia eu sempre penso que o Brasil está muito longe mas no m passado fui ao reino
Unoe e me até próximo doino que a eura está dop dessa forma Brasil e Japão não apenas estão distantes mas também possuem línguas culturas e costumes diferentes mas o Brasil é um país importante para o Japão na verdade é justamente neste momento que o Japão precisa dar ainda mais importância ao
Seu relacionamento com o Brasil porque eh eu acho que o Brasil é um país que ter várias alternativas alternativas em que sentir em primeiro lugar o Brasil tem recursos que o Japão não tem obviamente Brasil tem abundantes recursos alimentares e minerais Além disso Brasil tem por exemplo ideia e tecnologia
Original muito original de produzir por exemplo carros flexíveis que funciona no com biocombustível ou gasolina e Brasil também tem abundantes energias renováveis como hídrica solar e eólica percentagem Brasileira de energia renovável na geração total de energia é de 87% em comparação o Japão e nós temos menos de
20% então o Brasil está em posição de liderar as discussões globais sobre a transição energética eu acho também tem um valor fundamental de tolerância à diversidade devido à sua herança de nação Imigrante eu sei que existem opiniões contrárias dentro do Brasil quanto a aceitação de enormes refugiados e
Imigrantes mas o Brasil tem a experiência de de aceitar refugiados Imigrantes de uma perspectiva humanitária nesse sentido em em muitos aspectos o Brasil tem alternativas que o Japão não tem ou falta acho que o Japão eh deve perceber mais essas alternativas brasileiras para fortalecer a relação vir ter do
Futuro durante os3 anos história das relações bilaterais Japão e Brasil já aprenderam reciprocamente e trabalharam juntos com como um parceiro benéfico aos interesses nacionais e devemos continuar a manter esses laços o embaixador japonês em Brasília diz que num palestra que o Japão considera o Brasil o parceiro mais confiável no dito por confi
Emug brasilão que compari fund em relação a estes valores e princípios fundamentais o primeiro ministro quida menciona frequentemente as regras direito Mas a partir de 2023 ele acrescenta dignidade humana Senor quefti que o Jap Tem trabalhado Na questão de pobreza em todo mundo na verdade a especialistas japoneses que contribuem nas
Organizações das Nações Unidas e em hes internacionais usando digid o primo Ministro regressar à filosofia básica da humanidade é encontrar uma forma de o Japão cooperar internacionalmente a pobreza e a desigualdade são problemas antes para os países da América Latina incluindo o Brasil agora Japão acredita que pode
Abordar juntos as questões sociais do Brasil e o presidente lura usa frequentemente o termo dig Se for assim pode-se dizer que o Japão e Brasil são agora países que compartil o valor fund e o prin da dignidade humana e agora aqui eu gostar de apresentar um livro Um Liv emê mas em
Português é pensamento social brasileiro em busca do conhecimento da humanidade e da convivência Esse livro foi lançado em dezembro de 2022 Eu sou um dos editores e esta é a capa estou mostrando a capa desse livro eh e vocês podem ver e vocês podem achar as caras principais dos pensadores historiadores e
Profissionais brasileiras brasileiros e e vocês podem ver também o presidente Cardoso e o presidente rura e nós compilamos este livro Por quê eh porque acreditamos que o Brasil passou pela história turbulenta e difícil especialmente o período colonial a independência e o regime militar e que H pensamentos desenvolvidos durante esses
Tempos particularmente na a situação atual Global nós editores estamos convencidos de que o Brasil um dos países do sul tem mensagem de diálogo e coexistência para sociedades em risco de conflito violento e divisão Isso é uma grande motivação de nós editores neste livro eu eh apresentei o
Eh Presidente ruda E também o ex chanceleiros S Amorin eu escrevi dois capítulos e coloquei palavra dignidade humana também no título do capítulo do presidente lura e capítulo do Amorim S Amorim eu expliquei a política externa brasileira ativa e artiva e através desse livro eu gostaria de compartilhar com vocês estudantes e
Professores e como eh os pesquisadores jaes como eu vem a sociedade brasileira então por isso espero um dia po traduzir para o português b voltos a relação nipo brasileira Prim Ministro é foc na diploma na America especialmente o Brasil e governo japonês posiciona ess an de 2024 como ano da
Am esse ano é ano para América Latina e vai passar o ano esse ano fortalecendo cuidadosamente relacionamentos com América Latina incluindo o Brasil e como vocês já lemam nesse feveriro feveriro febreiro a ministra das relações exteriores do Jap visitou Brasil e pam por no Brasil dia 21 e 22 deo fo
Realizada reun dos ministros das relações exteriores do0 e ministra também compareceu como ministra das relações exteriores e foi eh no começo da reunião com o ministro e Vieira e kamika senora kamika disse que o Japão como presidência do GBO do ano passado vai apoiar o G2 do Brasil deste
Ano e também o Japão concorda totalmente as prioridades brasileiras e do G2 eo por exempo inão social com pobreza energética e desenvolvimento sustentável E além disso o Japão queria acrescentar discutir sobre segurança alimentar e construção de cadeias de abasteciment estáveis eo e incia artificial e minista também expressou Sua determinação em trabar em
Colaboração com o Brasil na situação na Ucrânia e no Oriente Médio bem como a na na discussão da governança Global incluindo a reforma do e reforma do Conselho de Segurança da on e em resposta o ministro Senor Vieira afirmou que o Brasil juntamente com o Japão e gostaria de enfrentar desafios
Urgentes na Comunidade Internacional e liderar a reforma do Conselho de Segurança da on entre outros em cooperação com di di e nesta reunião com o Senor Vieira ministra camic afirmou que o Japão tem promovido rigorosamente Esta palavra né é mulher paz e segurança WPS como parte de sua principal política
Externa do Japão e o WPS Human Peace Security e eu queria eh comentar um pouco né esse é uma ideia adotada pelo conselho de segurança em 2000 e isso é liderança das mulheres na prevenção de conflitos na reconstrução e construção da Paz vai conduzir conduzirá a realização de uma paz sustentável
Então uma força da mulher vai conduzir à realização de uma paz sustentável e o Japão gostaria de expandir e sua rede e contribuir para discussões internacional em cooperação com o Brasil então esta questão de gênero e também a segurança alimentar são áreas que o Japão pode compartilhar com o atual governo
Lura e é e mudando de assunto um pouco a ministra cava disse também ahpe antes o assunto eu queria acentar mais um pouco sobre sobre a reunão com né a Ministro cam disse também que a área de Meio Ambiente e mudanças climticas e Japão gostaria de fortalecer mais foras com com
Brasil e era afma que o Jap determinou o desembolo de aporte financio de 3 miliones e Men 4 Miles japoneses a amazonia a qual Brasil atribu grande importância especialmente governo e agora quer um assunto visitar o Brasil a minist visitou também Pan e onde inicitiva diplom amica Latina cara inicitiva gza diom Amer
Carib AM dipl do primeiro ministro Shino em 2014 e eu queria mostrar sobre e três juntos na na página seguinte e é o que significa trd juntos e trd juntos de progredir juntos liderar juntos inspirar juntos então eh ele usa juntos palavra juntos é uma é uma pala de chave né
Então progredir junos eh tem relacionamento com mais eh laços econômicos o desenvolvimento econômico eh e desenvolver desenvolver juntos né com a América Latina e liderar juntos é essa uma prioridade na área internacional é liderar demonstrar liderança eh Ness áreas de cooperação ou resolução de agenda Global Então mas
Diplomática global e inspirar juntos é uma uma importância com intercâmbio interpessoal então assuntos de pessoal e desenvolvimento recursos humanos e programas de intercâmbio e Mais especificamente com as pessoas niquis jovens niquis então estes três juntos Japão pensa administração pensa que esta ideia juntos é importante agora por
Agora por estamos no mundo onde os conflitos e divisões se aprofundam e pretendemos construir uma ordem internacional estável e colaborando com países e regiões que compar mesma direção mesma direção da diploma nesse sentido o Japão tem certeza que os países América Latina e carbe incluindo Brasil aponta na mesma ideia
Por exemplo uma ordem internação li libre e aberta baseada na estado de direito e uma sociedade onde a dignidade humana seja protegida e na próxima pgina Ah eu quer mostrar um trecho de entrevista de ministra camic o que siton AG queria demonstrar e essa iniciativa tem meta de estabelecer
Fortalecer uma uma uma uma uma um estáo de colaboração com diálogo com América Latina e com princípios e com com com ess traz confian entre entre ess entre nossos países ess inicitiva América Latina para dop umaa inicitiva Essa inicitiva é um conunto de plan concretos para atting essa objetivo
Eess mas essa inicitiva acab de ser anun então conteúdo ainda está estará totalmente desenvolvido mas o que me impressionou a essa uma ideia de combinação combinação doas de seguranç regras de direito utili marenda equity ess uma agenda global important e comunidade assun de comunidade ess é uma perspectiva única
Do Japão Ach que outra país não tem e combinação essas temas com os temas de eh diplomacia japonesa bem tradicional como temas de coordenação política nas áreas globais cooperação econômica e fortalecimento das relações econômicas e intercâmbio dos humanos Essas são e bem bem tradicional da diplomacia japonesa e esse inicitiva diplomacia é pensamento
Novo mais combinação dos temas tradicional e Global atual com japonesa a mana de diploma e para ISO também UTI diplom bilateral diplom entrep Brasil ex como GR eção temativa base TR trad então TR diplom de intercâmbio que dura mais de 400 Eh quero dizer o Japão é parceiro
Diplomático mais antigo da Ásia para os países latino-americanos começando com México né e existência de uma comunidade niques de 2,4 milhões de pessoas e a presença da e empresas japonesas e mesma coisa eu queria eh Resumindo com apenas com o Brasil limitando ao Brasil né e relação diplomática começar em
1895 e no próximo ano 2025 será o 130 anos a aniversário das relações diplomáticas e em em 19088 eh Imigrantes Japoneses eh vieram no Brasil chegaram no Brasil e agora seus descendentes criam uma comunidade doque de 2 milhões de pessoas no Brasil incluindo 1 milhão em São Paulo então
Con como vocês sabem e vocês já sentem né e São Paulo está está concentrando né e os 200 10.000 brasileiros incluindo descendentes dos niquis vivem agora no Japão então 2 2 milhões de pessoas no Brasil e 211.000 brasileiros no Japão então tem uma comunidade relacionada niqu lá no
Brasil e aqui no aqui no Japão essa essa situação que não existe outro mundo que s no Brasil e também eu queria dizer empresas e residentes japoneses do no Brasil a partir de outubro de 2022 há 682 empresas japonesas expandindo para o Brasil depois de experimentar três bmos
De investimento japonês desde a Segunda Guerra Mundial e só para referência o México tem o maior número de empresas japonesas em expansão na América Latina com 13 seguido pelo Brasil então México é o maior número tem maior número de empresas japonesas especialmente automobilística né e a terceira e subsequentes empresas estão em Paraguai
215 empresas e Chile 111 empresas e Argentina 72 empresas e peru é 67 empresas e quanta o número de residentes japoneses japoneses agora é número de residentes japoneses também a partir de outubro de 222 e o Brasil tem o maior número de 47 472 pessoas na Argentina e México tem
Cerca de 10.000 residentes japoneses então o Brasil tem de longe o maior número de resid japoneses e agora pode-se dizer que o Japão e Brasil tem uma relação mediada por pessoas e atualmente Brasil mantém uma relação econômica significativa com a China né não HB sobre isso se trate de comércio infraestrutura ou investimento
Em projetos eão passado e eu fui para o São Paulo e falei com o diretor executivo da Câmara de Comércio e Indústria japonesa no Brasil e ele disse que as empresas japonesas estão num ponto delicado ele ele usa esse esse essa frase né empresas japonesas está num ponto
Delicado e ou dizer nós podemos até chamar isso de e automóveis como empresas de automóveis como Toyota e empresa também produtos alimentares como nich são há muito tempo áreas em que as empresas japonesas T sido forte tem sido fortes né então produtos alimentares e automóveis é uma área
Muito forte muito destaca né das empresas japonesas mas e agora outras áreas estão a atrair atenção no Brasil incluem acho que vocês já sabem né Eh como eu o mercado de alimentos para animais e estimação e tecnologia relacionada com ní e esse ions e gerados a partir de água com efeito de conter
Substâncias nocivos e E então não é utilizada em purificadores e secadores de ar e também medicamentos como colírios medic medicamento para olhos né etc então esses são novas áreas e estão atraindo atenção no no Brasil da empresa japonesa e também empresas japonesas ainda são fortes em produtos como aparelhos de ar condicionado
Então eu queria dizer no Brasil as empresas japonesas podem ser vistas diretamente pelos consumidores brasileiros como como vocês né em contraste os negócios da China como comércio de soja e o negócio dasas de transmissão de energia é um pouco são difíceis n de ver pelos consumidores comuns como o Brasil é
Com diversos parceiros econômicos eu acho que são importantes a que tem rivalidade com economia japonesa e China na econ brasileir tem entre empresas mas acho que penso que são importantes ambas relações para o Brasil relação comade e e uma relação relação important n que são duas caras duas fases nós temos que
Perceber bom Eu Queria Mudar último assunto esforço de administração quea para fortalecer as relações com a América Latina estão profundamente ligados à atual política externa do Japão que fatiza sur Global na política externa do Japão é agora é importante envolver-se nos países emergentes e em desenvolvimento conhecidos como sur global e na média
Japonesa agora usa bastante bastante eh uma palavra sur Global então um artigo relacionado com surg sur Global está aumentando e isso porque o Japão analisa o governo japonês Analisa que a presença do sur Global está a aumentar através da invasão da Ucrânia pela Rússia e da sua resposta aos recentes desafios
Enfrentados e pela Comunidade Internacional e também o Japão e especialmente o governo japonês eh não vê eh os países do su Global como algo igual e Japão sabe isso né alguns países como o Brasil são membros enquanto outros como como os os países de África ou do Oriente Médio e
São vulneráveis tanto a nível econômico como em termos de segurança Então não é global é um grupo igual totalmente igual e esses japon o governo japones sabe eh né No entanto o governo também acha eh que existem alguns padrões comportamentos comuns entre os países chamados sur Global por exemplo eles votaram pel
Abstenção nas resoluções da ONU e assumiram uma posição intermédia que não é nem para ocidente nem pro rú e o Japão eh enfatiza que nem todos aceitam sanções econômicas contra Rússia e governo eh fala também né Eh os países do sur Global frequentemente ex expressam insatisfação de que os países
Desenvolvidos não prestam atenção suficiente aos Desafios que enfrentam no médio Oriente em África e e eles reclamam e os países do sul do Sul Global reclamam também criticam também eh dlo padrão dos países desenvolvidos quando eles eh os países desenvolvidos enfatizam da importância dos valores universais e como a
Democracia ou estado de direito e esse clama né e aos países desenvolvidos Estão dizendo também mas usando padr padr dos países desenvolvidos por os Paes que no passado Antigamente os paidos também viam esse esse democracia estado de direito então os países desenvolvidos usa o d padrão
Da da democracia a estado de direito e perante esta situação atual o Japão sente que é é difícil né para a Comunidade Internacional converg convergir sobre um único conjunto de valores e princípios e e Japão pense pensa e sente dificuldade para convergência entre a comunidade e a Comunidade
Internacional mas mesmo assim Japão eh também pensa também acredita sobre o valor de multilateralismo na acredita na procura de soluções para os principais problemas que a Comunidade Internacional enfrenta e Japão também reconhece a importância de trabalhar com o maior número possível de países emergentes em desenvolvimento através de uma abordagem
Abrente que as diferenças de valores e interesses no Japão dipl 2023 há uma expressão eu achei mais pressão as relações internacionais são um entrelaçamento complexo de aspectos confito competição e coação e Japão diplomático bluebook 20 20 eh 20 23 eh tem uma expressão teve uma expressão e
Eu acho que essa expressão é muito simbólica e da visão do mundo atual do Japão porque eh Japão pensa é é precisamente neste tipo de mundo e de eh conflito a competição e cooperação é importante que as organizações internacionais que deveriam ter o poder de dever deveriam
Ter né e e cumpram as suas funções e no âmbito de multilateralismo eh isto também levará apelos ao fortalecimento das funções das Nações Unidas e Japão e Brasil eh compartilha a mesma posição neste ponto e continuaremos a trabalhar juntos como di eu já falei né não Pero a reforma da ONU como sempre
Fizemos e agora estou falando eh minha opinião sobre Brasil e sur global e acho que Brasil também está prestando muita atenção a ação do Global eu acho e na entrevista e numa entrevista com meios de comunicação estrangeiros incluindo o Japão o chanceleiros viira enfatizou a importância do sur Global chamando de
Chamando o sur Global Como assim inquestionavelmente extremamente importante nessa entrevista chancele Vieira disse que não é por acaso não é por acaso que muitos países em desenvolvimento e países emergentes estão discutindo ativamente estão ativamente eh fazendo discussão as questões da reforma da governança global e Senor Vieira acrescentou também que os Paes
Globar mais um pap n desempenhar um papel mais importante no contexto Global mas ao mesmo tempo chir sen viira também enfatizou uma discussão entre vários países sobre os temas importantes enfatizou discutir os temas importantes com vários países eu tenho uma importância deste desta destes frases vários eh eh países eu acho que ele
Queria Senor Vieira queria dizer que os países em desenvolvimento emergentes deveriam ter mais poder na comunidade Global Esse é uma uma uma verdade e países em desenvolvimento deveriam ter mais poder mas ao mesmo tempo é importante eh enfatizar multilateralismo voltar para multilateralismo e discutir para cooperar com vários países tanto desenvolvimentos como em
Desenvolvimento e eu acho que eh para o Brasil discutir de questões globais com o máximo dos países possível é que é important e objetivo nesse sentido objetivo da política externa brasileira não é fixar a estrutura do global no contexto Global atual mas o que mais ção do dentro sur global para dar
Influência no ordem intercial então fixação da estrutura do glob deitar debate Paes global para infu interation H uma um pouco de discrepância agora entre o Japão e Brasil eu penso que o Japão ainda está concentrando-se na caixa chamada sur Global então para o Japão é uma caixa a
Existência do sur global é mais importante e Japão ainda vê sur global no ponto de vista S japonesa Mas essa é minha opinião e mas sobre Brasil está pensando mais no que se acontece dentro dessa caixa então o que acontecendo o que está discutindo na caixa chamada sur global e
Como esta caixa esta sur Global estrategicamente Pode se envolver na sua relação com fora fora iso é ordem internacionala internacional envolvimento forte for vai ser forte né envolvimento na relação com com fora aa aqui tem ainda tem uma discrepância entre o Japão e o Brasil mesmo o Japão está enfatizando o global
E influenciando na política externa japonesa e eu eu acho é uma discrepância entre pensamento o relacionamento com uma uma situação atual do eh emergência do Sul Global mas mas e ainda isso acredito que a partir da relação de confiança nós temos confiança entre nós que cultivamos
Ao longo dos anos e o Japão deverá ouvir e não só vost Brasil mas também através do Brasil o através da do brasilos países sur global e eh quando falamos sobre o su Global o relacionamento do Sul Global com o Brasil eu acho que temos que mencionar
E o Fórum de diálogo índia Brasil África do Sul e Bas é criado em 2003 entre outros e Desde o ano passado 2023 o Brasil é como como vocês já sabem né exerce a presidência de ibas em esse novembro para realizar a cupra no rio n e Ach que realização da cpra importante
Mas nessa de eh realizada uma sessão com países que compartilham os princípios valores e Bas E então vai acontecer uma uma e eh vai vai fazer eh uma sessão com países outros países que compartilha eh os princípios e Valores do do ivas Então acho que vai e vai convidar
Os os outros países né e eh eh alend eas E servir e e e servir esse com os países e compartilham aos países valoros eas e também servem de ponto para o diálogo e cooperação nos eixos sur e no sur então Eh eu ainda não sei muito esta notícia
Mas acho que eh os países convidados eh estão incluídos não só os países dos eh países em desenvolvimento emergentes mas países do sul então Eh esse diálogo e cooperação no seos e e e e eu acho que eh eu falei eh o Brasil tem uma alternativa uma um paí ter alternativa
Eu eu usei essa essa expressão eu acho que essa essa sessão se realizar acho que esse essa pensamento de realização é que é uma uma alternativa eh do Brasil está está mostrando uma um tipo de alternativa do Brasil esse pensamento acho que o Japão não tem não tem né e eu queria
Eh mostrar para para para para o Japão esta esta notícia e bom eh para finalizar eh hoje eh eu falei eh nós analisaremos analisamos a relação entre Japão Brasil eh com base na visão de mundo do Japão e o que vocês e professores e estudantes todos pensam
Eh agora qual é a visão do mundo do Brasil eh diferente do Brasil do do Japão eu queria eh falar e queria escutar essa opinão e nos próximos 2 anos eu já falei né e na a área de contato entre o Brasil entre Brasil e Japão e América Latina é provavelmente
Aumentará e p meno se anos ser2 Brasil eh no próximo ano eh em 2025 Eu já falei será 130 anos de comemoração do Tratado de amizade Comércio e navegação japom Brasil e também é importante né ser realizada a cop 30 em belé eh Acredito que muitos ones ambientais e organizações de cidadões do
Japão também participaram participação par participaram eh pensando uma agenda de eh mudanças climáticas essa é uma agenda é muito importante entre entre Japão e Brasil então cop 30 e acho que o Japão tem muita importância né está agora já é governo japonês o ministério o Ministro das relações
Relações exteriores eu acredito que está está começando a agir alguma coisa para para cop né O que Japão vai fazer deve fazer e nessa altura eh no ano de 20 25 ou 26 e no futuro como será a situação atual na Ucrânia e no Oriente e academia como nós o mundo dos
Negócios o mundo político e precisa manter os ouvidos abertos e eu eh como uma uma das pesquisador uma uma dos pesquisadores sobre as relações de japão-brasil e espero que eh japão-brasil aproveite ao máximo este ano de 24 e 25 e como ano não só América Latina mas é ano do Brasil eh
Muito obrigada P su atenção e paciência de ouvir minha minha voz [Aplausos] muitoo abriremos agora para as perguntas da plateia bom eu tenho uma pergunta pras duas professoras mas eu não sei com e com quem eu me dirijo antes não sei se vai ter uma ordem eh bom
A me apresentar de novo eu sou a Fernanda eu sou estudante de relações internacionais da USP e Ah eu tive uma pergunta assim a gente viu muito que o Brasil na na apresentação da da professora a gente viu que o Brasil e o Japão e tem uma relação muito conectada imediada pelas pessoas
Né E aí eu queria saber um pouco sobre qual é a visão a gente sabe a visão dos brasileiros frente essa parceria um pouquinho Qual que é a visão dos Japoneses e frente ao investimento que o Japão tá tá investindo tá tá tendo com as relações de cooperação acordos
Negócios com o Brasil se ela também é vista positivamente Fernanda se você quiser já fazer pergunta professora pequilo já coloca junto que daí a gente a professora pequilo começa respondendo pra gente tá E aí a minha outra pergunta é a gente viu na na sua apresentação
Que o Brasil tá passando por um cenário de polarização interna e esse cenário além de est no âmbito micro a gente consegue ver ele âo macro né no âmbito internacional eh eu queria saber se a senhora acha que como que o Brasil vai driblar eh essa necessidade internacional de se
Posicionar frente essa dicotomia política né E se ele vai conseguir como ele vai conseguir fazer isso e se sim Se a relação Brasil e Japão ela justamente vai dar certo porque os dois país tem esse histórico de serem um pouco mais acho que diplomáticos e um pouco mais
Neutros professora Coia Se não se importa a gente começa aqui pela professora pequilo aí depois passamos a palavra professora Coia bom obrigado Fernanda Obrigado Pedro eh como que o Brasil deve driblar Eu acho que o Brasil tem tentado né no governo Lula retomar essa tradição de de mediação da política
Externa brasileira a questão é que existe muito ruído da parte dos grupos políticos Porque existe uma instrumentalização hoje da política externa como política pública como um tema de votação eh não acho que é um tema que ele mobiliza tanto o eleitorado como se torna aparente Talvez algumas questões específicas né Principalmente a
Questão eh de Israel por conta do eleitorado que tem um or mais conservador e se liga mais a à religião evangélica né oo Pentecostal mas o Brasil tem tentado fazer esse meio de campo mas aí até Dando um exemplo do que a gente tá vendo hoje por exemplo o
Chancelar Mauro Vieira está fazendo um tour pelo Oriente Médio no qual o secretário blinken também está e ele tem se manifestar de uma maneira assim como o presidente Lula bastante incisiva com relação as políticas do governo de netania então toda aquela polêmica envolvendo o termo genocídio todas essas questões o
Chanceler Vieira essa semana usou o termo imoral para falar da da Guerra né e mais um que agora tá tá me falhando Mas tudo bem mas o sentido é esse e por outro lado Nós temos dois governadores que representam Campo da paradiplomacia brasileira que estão visitando o Estado
De Israel e estão a alinhavando parcerias e políticas com aderência às do governo nanaho então aqui você já vê que tem uma cisão né então o que que acontece essa cisão interna ela tende a se reproduzir nos comportamentos do Brasil em algumas negociações internacionais então eu vejo com bons
Olhos que o Brasil volta paraa sua política de mediação paraa sua política de tentar encontrar uma equidistância pragmática e e lógico Existem algumas manifestações que elas podem ser vistas como polêmicas novamente dou o exemplo da questão do uso do termo genocídio a questão é a seguinte eh a gente pode
Discordar da maneira como ele foi colocado pelo presidente Mas a gente não pode discordar do fato de que existe um abuso e violação de Direitos Humanos da parte de Israel então isso fica é sempre uma balança difícil que vai ser instrument ment alizada pela oposição como isso afeta as nossas relações
Internacionais isso afeta também no campo da credibilidade e da legitimidade E aí vem uma zona cinzenta Brasil e Japão estariam em Campos opostos eu acho que há mais convergência do que divergência e eu acho que as divergências elas são mais por procuração em laboratório do que essencialmente por uma quebra de de
Valores próximos mas a gente tem que ultrapassar o ruído né mas como eu falei no início da apresentação a gente tem que ser pragmático e ver acho que até a fala da professora ela também foi nesse sentido no final de que algumas convergências elas talvez sejam mais
Difíceis do que elas eram alguns anos atrás por conta da posição do Brasil no sul gel político e o do Japão no norte desenvolvido envolvido em tantas questões securitárias com as quais o Brasil não tem necessariamente uma identificação E aí eu acrescentaria que alguns pontos de desbalanço talvez na
Relação possam ser as relações bilaterais de ambos com a China mas também com os Estados Unidos então seria um pouco isso que eu te responderia tá obrigado aí pela pergunta mais uma vez professora coaço se quiser responder não sei se foi foi tranquilo de ouvir a pergunta da Fernanda
Ah sim ah Desc desculpe eu não entendi muito mas é eh senora Fernanda vou pedir para ela repetir a pergunta então Professora posso repetir professora eh era PR imagina Era para saber qual se a senhora consegue dizer um pouquinho sobre a opinião eh da população japonesa frente o
Investimento que o Japão todo esse deslocamento que o Japão tá tendo para eh aumentar as relações diplomáticas com o Brasil por meio desses acordos e enfim tudo que a senhora eh demonstrou na sua apresentação uhum ah então desculpe investimento de japonês japones não mas a eh como que os
Japoneses estão visualizando e as relações diplomáticas Japão Brasil ah ah sim sim entendi ent desculpe bom ah eu acho que essa tema entre Jap Brasil para as pessoas com comuns as cidadões japoneses acho que não pensa muito mal então porque Japão tem relação com brasila imigração japonesa e também a cultura brasileira é
Tamb então relação entre Japão Brasil é muito favorável para para as pessoas japonesas os assun específic por exemplo econômic ou polític tamb muito não sabe muito então eu já farei na minha palestra eu farei por exemplo eh o Brasil tem muito muita capacidade de eh energia renovável eh né
87% na total é geração total da energia essa essa novidade a que japonês não sabe e ainda aa japonês pensam que o Brasil é uma um país de de cultura e música esse esse informação é mais forte mas Brasil está mudando muito cambiando muito né e também na área internacional
Bras está está fazendo ativamente acho que as maioria a maioria está avisando essa Esse aspecto do Brasil então como eu é pesquisador brasileiro eu queria ah e também eu sou professora da da universidade e eu queria ensinar E queria apresentar mais informação atual e e correta do
Brasil será que é uma resposta para você sim com certeza obrigada obrigada bom pessoal eh tem mais alguma pergunta eh Então vai ser a nossa última rodada para não explorar muito tempo das professoras fica S bom queria agradecer Primeiro as duas professoras pela fala meu nome é Vinícius eu faço relações
Internacionais na FGV e a minha pergunta é um pouco sobre um tópico que a professora Toyo abordou na apresentação dela que é sobre essa classificação de sul lobal e e o que ela comenta é que o o Japão vê que existem diferenças entre os países do chamado Sul Global mas que
Ao mesmo tempo existe uma tendência ali de de posicionamentos ã convergentes Então eu queria saber na opinião das senhoras Acho que qualquer uma das duas poderia responder se se vocês vem que existe essa unidade no sul Global entre os países que que representam esse Sul global no sentido de conseguir promover
Mudanças ou ou se vocês vem que ainda existe uma diferença muito grande Entre esses países que poderia ser um obstáculo para eh levar adiante políticas como por exemplo a reforma do Conselho de Segurança da ONU que tem sido bem discutida então acho que é isso obrigado novamente e bom como direção as
Duas professora pequilo se a senhora quiser agradeço eh bom obrigado Vinícius eh rapidinho eu tendo a não usar o termo su Global tá Eu particularmente na minha apresentação eu utilizei o termo Sul geopolítico Eu acredito que ele seja mais mais correto e há uma fragmentação certamente de opiniões entre os países
Do sul geopolítico mas também há uma série de convergências E essas convergências elas caminham no sentido da reforma do multilateralismo e da agenda eu acho que nem cabe né a gente meio explicar esse posicionamento porque que eu não gosto de usar Sul Global eu acho que ela é uma categoria artificial
E eu até recomendaria né pro pro debate a saiu recentemente né H tem uma revista chamada austral do Núcleo Brasileiro de estratégia e relações internacionais a austral publicou recentemente o seu último número justamente com um artigo debatendo o uso do conceito Sul global e o conceito do Sul geopolítico tá E aí a
Diferença entre os dois conceitos então eu acredito que o sul geopolítico ele tem a possibilidade de atuar muito grandemente na agenda de reforma do multilateralismo e também na agenda da competição eh com as grandes potências no sentido de reformar não só as nações unidas mas também reformar a a maneira
Como certos objetivos sociais eles vêm sendo tratados E aí eu chamo atenção dos objetivos do desenvolvimento do milênio que podem ser um grande ponto de convergência eu acredito que já já sejam entre Brasil e Japão tanto eh Que foi tá dentro da minha proposta no final então
Eh rapidinho seria só isso que eu gostaria de comentar agora Lógico sempre vai ter convergência e divergência assim como tem também convergência e divergência no no norte é muito heterogêneo né então quando você fala em Norte é muito heterogêneo e quando você fala em Sul também é muito heterogêneo
Então Ah por isso a minha opção também pelo su geopolítico tá obrigado obrigado professora professora co fica à vontade para comentar també sim obrigada pela pergunta ah eu acho que o Brasil e antigamente não usava muito né e a palavra sur global e para mim parece que Brasil está
Evitando usar sur global e mas agora pouco a pouco e Senor Senor chanceler Vieira e também presente lura está usando palavra sur Global muito estrategicamente Então mas minha opinião eu acho que Brasil não sou o país de sur Global eu acho que como professora disse
Que é país de ocidente e país de amca la então Brasil tem outra carter outra carter e tambm bril quer classificar S uma uma caixa então mas acho que BR está usando este muit muito estrategicamente então às vezes Brasil está na caixa do sur Global como membro do sur Global mas
Outra Brasil está fora fora da da Caixa está assistindo Brasil não é sur Global está assistindo os países os países do sur Global então tem está mostrando nesse sentido Brasil queria eh distanciar ou queria eh diferenciar os países global e e Brasil esse esse essa maneira eu eu acho que
Brasil é muito estratégica e mas o aa vendo Global uma monre Pol japon o governo [Música] japon Global como uma uma uma [Música] global e e Rússia e China então esses três eh categorias que os japoneses tendem a pensar para ver a situação institucional ah internacional
Mas acho que realidade não é assim assim mais fácil né está muito eh diversificado então Eh nesse ponto eu como professora eh da universidade e também pesquisadora do Brasil e eu queria parar mais fortemente essa tem diferença entre sur global e e não pode ver só um visão de sur global para para
Ver uma situação agora obrigada obrigado professora coço e eu sei que tinha mais uma pergunta da Gabriela mas a gente tá com o nosso tempo avançado vou pedir pra Gabriela depois falar com Professo manda e-mail que a gente encaminha a professora coiço quereria aproveitar e agradecer imensamente as duas professoras pelas
Suas falas eh contribuir enormemente para as nossas discussões vou pedir a Laí que faça a palavra de encerramento encerramos agora a conferência agradecendo em nome da organização do evento o inestimável apoio de toda a equipe da Japan House São Paulo do Consulado Geral do Japão em São Paulo da equipe da Diretoria de
Comunicações da fundação Getúlio Vargas e da equipe da escola de relações internacionais da Fundação Getúlio Vargas sem vocês o evento não teria sido possível por fim agradecemos também a todo o público participante e incentivamos que sigam as redes sociais da fgvri para acompanhar os próximos eventos do projeto de cooperação
Acadêmica entre a escola de relações internacionais da FGV e a Japan House de São Paulo k i
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