Donald Trump anuncia acordo comercial com Japão e baixa tarifa a 15% | BASTIDORES CNN

Japão, que segundo ele resultará em um investimento de 550 bilhões de dólares nos Estados Unidos e no pagamento de uma tarifa recíproca de 15%. A informação foi publicada nas redes sociais, um padrão de Donald Trump que anuncia tudo na Traff Social. Ele ainda acrescentou que o Japão se abrirá ao comércio de carros, caminhões, arroz e certos produtos agrícolas, entre outros itens. O anúncio de Trump foi feito depois de uma reunião com o principal negociador de tarifas do Japão na Casa Branca na terça-feira, de acordo com o jornal japonês é interessante porque na época que nós tivemos lá atrás, na época de Nixon, também houve um acordo de Nixon com o Japão e o Japão acabou reduzindo a valorização do dólar em relação ao Yen naquela época, que fez com que Nixon não retalhasse o Japão. Nixon é para Donald Trump uma das figuras mais importantes. Boa parte da política industrial que Donald Trump quer neste momento fazer nos Estados Unidos é inspirada em Richard Nixon. A dúvida que fica, Vittor Irajá, eh, onde é que o Brasil está errando? Claro, a gente sabe que existem outras prioridades na lista de negociação pros Estados Unidos, fato, né, outros países que vê na frente. Mas aqui mesmo começa a surgir essa dúvida de se o se o Brasil esperou demais, se não colocou à frente das negociações no momento oportuno, ou seja, assim que Donald Trump, com todos os sinais de adversidade, de diferenças, né, de posturas e até mesmo ideológicas, porque ele acaba misturando a ideologia com as questões técnicas ali no início do seu mandato de não ter colocado alguém na linha de frente que não fosse o presidente Lula. mas pessoa eh cacifada ali pelo presidente para falar diretamente, né, com o presidente americano. Tudo isso começa a surgir diante das tratativas que parecem estar paralisadas, né? Aí, bom, os negociadores dizem que não, que elas estão caminhando, que no bastidor, de forma sigilosa, muita coisa tem sido tratada. Mas vale a gente lembrar dois pontos aqui que chamaram muita atenção recentemente. Geraldo Almin admitindo que não tem uma resposta dos Estados Unidos a 2 meses antes da tarifa de 50%, quando ainda se negociavam as tarifas iniciais de 10% sobre o aço e alumínio. A forma como ah o governo brasileiro, na figura Geraldo Alc, Ministro do Comércio, decidiu fazer esse contato por meio de uma carta. muitos eh negociadores vêm com ressalva, acreditam que é uma uma forma até arcaica de fazer contato com os negociadores nos tempos como hoje. Eh, e tem e ainda essa última informação da embaixadora do Brasil que tentou contato com o Departamento de Estado e ouviu que era tarde demais para negociar qualquer coisa, quando ainda estamos dentro do prazo. O prazo está se exaurindo, mas ainda estamos dentro do prazo previsto por Donald Trump. Enfim, são variantes que começam a surgir e que colocam em cheque o poder de negociação do Brasil. Vitor Irajá. Pois é, né, Tainá? Muito boa tarde a você e a UIB e a todos. Ta acho que tem alguns aspectos que são relevantes da gente trazer para essa discussão, que são, primeiro, você citou exatamente essa tarifa básica de 10%, né? Houve num primeiro momento, inclusive, uma análise por parte de ah entes de mercado, também a formuladores de política econômica, de que o Brasil tinha sido até beneficiado por essa aplicação de uma tarifa básica de 10%, né, para as nossas exportações aos Estados Unidos. O que acontece agora é que depois de o Brasil virar ali o centro das atenções e virar alvo dessa tarifa mais alta aplicada por Donald Trump essa série de países, né, essa tarifa de 50%, agora a gente corre de fato contra o tempo, mas a gente acompanhou que naquele primeiro anúncio os motivos de Donald Trump alegados por ele, não faziam muito sentido do ponto de vista técnico, né? Eu venho trazendo isso aqui no Bastidores ao longo das últimas semanas. Porém, a gente tem acompanhado agora a partir dessa instalação, inclusive de uma investigação das autoridades norte-americanas acerca de possíveis, por exemplo, práticas anticoncorrenciais do Brasil, o Brasil ele pode sim, aí sim ser atingido de uma maneira um pouquinho mais baseada em fatos. Isso evidentemente se as nossas negociações, né, se os negociadores não conseguirem avançar com algum tipo de acordo mais prático. Isso porque tem um levantamento muito interessante feito pelo BTG Pactual com dados do Banco Mundial que mostram que o Brasil impõe barreiras não tarifárias a 86, dos produtos importados aqui do Brasil, né? Exportados por outros países aqui ao Brasil, sejam elas, por exemplo, padronização de embalagens, algum tipo de restrição do ponto de vista sanitário, há uma série de restrições não tarifárias que o Brasil impõe a esses produtos que entram aqui na economia brasileira. A média mundial é de 72% dessas barreiras não tarifárias, ou seja, 86, dos produtos que chegam ao Brasil tem algum tipo de restrição comercial. Isso pode virar alvo dos Estados Unidos. A gente pode ah ser penalizado por Donald Trump ah por causa dessas propostas. E por que que eu tô citando esses dados? Porque a partir dessa consolidação, desse acordo com o Japão, como o Uribe disse, né, tudo é anunciado na na thread social de Donald Trump, ele publicou o seguinte: “Eu vou eu só vou reduzir as tarifas de um país se um país concordar em abrir seu mercado, senão tarifas muito mais altas. Os mercados do Japão estão agora abertos pela primeira vez na história. As empresas dos Estados Unidos vão crescer”. Ou seja, Donald Trump aqui abre uma janela de possibilidade de um argumento levado pelos pelas autoridades brasileiras aos negociadores norte-americanos de que se o Brasil, por exemplo, a a diminuir essas barreiras não tarifárias a produtos norte-americanos, há ali uma janela de oportunidade para que a a tenha algum tipo de andamento nessas negociações. Porque de novo aquelas premissas envolvendo tanto relações superavabitárias ah, né, que são superavitárias pros Estados Unidos, Donald Trump tinha alegado que eram deficitárias. Isso não faz sentido, assim como não faz qualquer sentido o Brasil, né, condicionar qualquer tipo de ah alívio, por exemplo, do ponto de vista judicial, ex-presidente Jair Bolsonaro. M.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um acordo comercial com o Japão na noite de terça-feira (22). Os importadores norte-americanos pagarão tarifas “recíprocas” de 15% sobre produtos japoneses exportados para os EUA. #CNNBrasil

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31 Comments

  1. Esse Barbudo é muito ruim nas suas análises,mas um que aparece nao sei de onde,pra puxar o saco dos petralhas,toma vergonha na cara! A cnn é um lixo, por essas figuras alienadas e sem nenhuma credibilidade, vai levar um dislike

  2. O pior cego, é o que não quer ver!! As tarifas impostas por Trump ao Brasil não são técnicas, são políticas, mas parece que ninguém quer ver isso. (principalmente os jornalistas da grande mídia).

  3. E ainda tem gente que diz que o Brasil não é democrático. Olha a quantidade de lesa pátria, que discordam de tudo (mesmo que seja benéfico) e sempre enaltecendo os americanos.