Acordo entre Japão e Estados Unidos é mais uma peça no xadrez geopolítico mundial, diz Daoud

Acordo entre Japão e Estados Unidos é mais uma peça no xadrez geopolítico mundial, diz Daoud

E esse acordo, né, trilionário de Trump com o Japão promete investimentos e abertura comercial, mas sinaliza um endurecimento proteionista dos Estados Unidos. Além disso, o país asiático teria aceitado, né, abrir seu mercado para carros, caminhões, arroz e outros produtos agrícolas norte-americanos, pagando uma tarifa recíproca de 15%. Mas o que esse anúncio aí revela de fato? Qual que é o recado pro Brasil? Vamos perguntar pro Miguel Daúi, porque muitos desses pensamentos eu trouxe justamente do seu artigo que eu li pela manhã, Daud, você acha que esse pode ser mais um gesto de poder de Donald Trump na sua opinião? O que que está por trás disso? A gente tem que sempre ler nas entrelinhas o que está acontecendo. Bem-vindo. Obrigado, Priscila. Boa tarde a você. E bom, Priscila, sem dúvida nenhuma, o governo americano, Donald Trump, ele está fechando o acordo com os países que ele tem interesse, que tem densidade econômica no planeta Terra. E aqueles que não interessam tanto, ele vai deixando de lado, né? Eh, infelizmente, ah, Donald Trump, ele quer Donald Trump quer realmente ser, né, um o o uma pessoa que comanda o maior país do planeta com poderes, né? Quando ele se alia, quando ele fecha o acordo, perdão, com o Japão, ele está ali mostrando, olha, Japão será um grande parceiro, mas ele deixa claro, vai ter que investir aqui, né? vai ter que, por exemplo, as fábricas de automóvel japonesas vão ter que fabricar lá, que é inviável, né, princíp? A gente sabe que não o mundo, da forma que ele se eh fez a sua globalização, ele não volta ao passado. Por outro lado, ele agora tem uma coisa interessante, Prila, que isso me chama muito atenção, né? Só para deixar claro, os meus amigos aí, nossos minhas amigas, né, os telespectadores, entrem lá no site do canal rural, leia o artigo. Ele é bem bem explicativo, ele dá os aspectos do que Trump pretende pro agronegócio brasileiro, pro agronegócio dos Estados Unidos com o Japão. Ele quer que os Estados Unidos dominem, né, todos os segmentos daquilo que ele faz. Então, entrem lá, lê. Tem outras matérias importantíssimas, né, sobre agora a questão do café, que a China pode, né, substituir daqui um certo tempo o café, a nossa carne vai continuar tendo crescimento. Então, lá tem tudo eh eh você pode acessar de uma forma objetiva, clara e sem mentiras. Mas aqui, Friscila, eu queria dizer o seguinte, o Donald Trump, sabe o que que ele quer? que o Brasil se torne um quintal dele, né? Quintal. Ele quer o Canadá como estado, né? Quer o Canadá como estado, a Groenlândia como estado, mas o Brasil ele quer como se fosse um quintal. Agora, o que mais me magoa é ele utilizar essa questão que vem ocorrendo aqui com o ex-presidente Jair Bolsonaro, né, que é um argumento, ele está usando essa possibilidade do do do Jair Bolsonaro para submeter o Brasil a um descrédito mundial. Ah, o Brasil não tem liberdade de imprensa. O Brasil vai se tornar comunista. O Brasil, pô, isso é problema nosso, isso nós resolvemos aqui. E o que é mais grave, deputados expondo o bandeira dos Estados Unidos. Será que eles não têm noção que que uma coisa é nossa? Quer dizer, se o presidente Jair Bolsonaro está sendo injustiçado pelo Supremo Tribunal Federal, é um problema nosso. Nós que temos que resolver isso. Eu até acho que pode ter aí algumas injustiças que precisam ser esclarecidas. Mas agora expor o Brasil a uma situação como está sendo exposta para que nós nos tornemos um quintal dos Estados Unidos. E olha gente, o agronegócio está sendo o maior prejudicado nessa história toda. E não pensam vocês que o mundo está caminhando para uma tranquilidade? do mundo. Eh, eh, o que nós estamos vendo é a ponta de um iceberg diante das pretensões de Donald Trump e ele vai levar o mundo para um processo de recessão caso isso continue. Então, não vamos aqui achar, né, que um problema interno nosso que tem que ser resolvido, eu acho que o Congresso tá aí para isso, né? tem que ser discutido. Temos que ter um plano para mostrar que o Congresso também é a favor dos mais pobres, que o Congresso também ele defende a nossa pátria. Então tudo isso, Priscila, desculpa, eu tá misturando aqui estação, mas eu não poderia dizer, deixar de dizer isso, porque eu sou patriota, eu defendo a minha pátria, eu sou bom, deixa para lá, mas eu não quero que a minha pátria se torne quintal dos Estados Unidos. É só isso, Priscila. Desculpa, mas eu tinha que falar isso. Tá certo, Daú. Obrigada aqui por sempre estar conosco, né? Colocando aqui sua opinião, defendendo os nossos produtores rurais, as nossas commodities, nosso Brasil. A gente segue e vamos ver o que acontece até o dia primeiro de agosto, né? Já que é a data onde vai começar a valer. Então, as tarifas, quem sabe acontece algum entendimento, né? Então estão acontecendo outros entendimentos contra o país. Vamos torcer que a gente consiga resolver isso com diplomacia e para que seja bom para todos, né? Exatamente. Tá certo. Obrigada, viu, Daú? Obrigado.

O acordo trilionário de Trump com o Japão promete investimentos e abertura comercial, mas sinaliza endurecimento protecionista dos Estados Unidos. Além disso, o país asiático teria aceitado abrir seu mercado para carros, caminhões, arroz e outros produtos agrícolas norte-americanos, pagando uma tarifa recíproca de 15%. O comentarista do Canal Rural Miguel Daoud traz uma análise mais aprofundada sobre esta parceria. Confira!

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