GUERRA COMERCIAL: ACORDO ENTRE EUA E JAPÃO PODE DEFINIR NOVA ERA | JP Internacional – 26/07/2025
Estados Unidos e Japão fecham o acordo comercial e Casa Branca tenta concluir mais negociações antes de prazo do tarifaço. Na França, Emanuel Macrhon confirma que país será o primeiro do G7 a reconhecer Estado Palestino a partir de setembro. Parlamento de Israel vota pela anexação da Sjordânia e aumenta a tensão na região. Você vai ver também divulgação de arquivos do caso Epstein causa crise política nos Estados Unidos. Meu nome é Fabrizio Kights e pela próxima meia hora nós vamos navegar juntos pelos principais assuntos do mundo. O JP Internacional está no ar. [Música] Olá, seja muito bem-vindo, seja muito bem-vinda a JP Internacional, começando pela próxima meia hora, muita coisa pra gente discutir aqui no nosso programa. E a gente começa essa semana falando sobre economia. Os Estados Unidos e o Japão, duas das maiores economias do mundo, chegaram ao acordo comercial para evitar o tarifaço instituído pelo presidente Donald Trump, ou pelo menos parte dele. Foram oito rodadas de negociações para que os dois países chegassem a esses termos que a gente vai apresentar para vocês a partir de agora. Os produtos japoneses exportados pros Estados Unidos serão tarifados em 15%, menos do que os 25 ameaçados por Donald Trump lá no começo do mês. Já no ramo dos automóveis, onde estão concentrados 8% dos empregos do Japão, as tarifas também serão de 15%, incluindo 2,5 pontos percentuais que já existiam anteriormente. Já os setores do aço e do alumínio, isso mexe diretamente com a economia aqui do Brasil, não foram incluídos nesse acordo e vão continuar com as tarifas de 50%. Em troca da redução da taxação que a gente vinha falando, o Japão se comprometeu a investir até 550 bilhões de dólares nos Estados Unidos. Isso porque o país asiático já é o que mais investe no território americano se você considerar todos os países do mundo. O que que a gente pode esperar então? mais investimentos nas áreas de semicondutores, e isso é muito importante hoje em dia, produtos farmacêuticos, energia e também tecnologia, principalmente a questão da inteligência artificial. E além disso tudo, os Estados Unidos também esperam ter um acesso ainda maior ao mercado japonês. Os americanos querem ampliar a presença de marcas de automóveis no país asiático e também de produtos agrícolas como o arroz. Agora, quando a gente fala de marcas de automóveis, a gente lembra, o Japão é um país com várias montadoras conhecidas que vendem tanto pros Estados Unidos quanto aqui pro Brasil. Historicamente, esse é um mercado onde o Japão consegue mandar muito mais veículos para os Estados Unidos do que o contrário. As montadoras americanas não conseguem ir muito bem lá no Japão. Agora, será que esse acordo ficou bom? Para falar mais sobre isso, a gente recebe o professor de administração da ESPM, Jorge Ferreira. Professor, seja muito bem-vindo ao JP Internacional. Boa tarde, Fabrício. Um prazer receber você por aqui. Professor, a gente vinha analisando muito bem esse acordo. O primeiro ministro do Japão, Xigiro Shiba, afirmou que é uma boa negociação pros japoneses, porque de todos os países que t a superavit comercial com os Estados Unidos, o Japão é quem acabou ficando com a menor taxação. É, faz sentido então entender que esse é um acordo positivo pro Japão nesse momento, nesses termos que a gente viu aqui? É o o inclusive ele foi a público falando, né, primeiro ministro falando que foi uma vitória diplomática, né? Eh, o acordo faz sentido no atual cenário, né? Eh, o Japão ele tinha uma preocupação muito grande com a tarifação de 25%. Eh, a economia japonesa, ela vive uma uma situação que é um pouco diferente das dos demais países, né? Ela vem de uma estagnação muito grande, um ambiente pouco inflacionário. E aí, eh, eles têm até uma meta, o Banco do Japão, Bank of Japan, né, ele tem, que é o Banco Central Japonês, ele tem uma meta de inflação sustentada, ele ele é um exercício contrário do que o que a gente conhece, né? Normalmente os bancos centrais eles eles eles tentam conter a inflação. A preocupação do banco do Banco Central do Japão durante muito tempo era uma preocupação com a estagnação econômica e nos patamares dos 25% e a economia japonesa ela acabaria não cumprindo a meta de 2% de inflação. Eh, com esses 15%, o Japão, a política monetária japonesa volta pro jogo, né? eh já tem o próprio os próprios os próprios representantes do Banco Central Japonês falaram que com esse com esse acordo eh a política monetária japonesa possivelmente vai voltar voltar para ambiente que eles chamam eh meta inflacionária sustentada, que dá um pouco que dá pro Japão um pouco de condições de de retomar eh uma condição de consumo mais favorável que favoreça o crescimento e não estagnação, né? na quantidade de inflação que o Banco Central Japonês acha adequada, que é de 2% ao ano. Eh, mas eu eu reitero que é eh esse acordo ele é uma vitória considerando o atual ambiente internacional eh que eh recebe os nomes que a gente tem dado, tarifaço, guerra tarifária. Eh, dentro desse dentro desse cenário em que a gente teve uma mudança eh de posicionamento dos Estados Unidos, é sim uma vitória pro Japão, né? É, pois é. A gente falava até ano passado, né? tarifa média para importação lá nos Estados Unidos era de 2,5 a 4,5%. Agora esse número mudou muito. A gente tá aqui diante de um outro cenário. Professor, o que a gente tem escutado de muitos economistas ao redor do mundo nessas últimas semanas é de que uma tarifa de até 15% aplicada pelos Estados Unidos contra outro país, como é o caso do Japão, ela não chega a ser exatamente tão impeditiva assim. que essa é uma tarifa que, embora seja alta, acima daquele patamar que eu mencionei do ano passado, ela permite que o mundo consiga manter a economia girando, ainda que em passos mais lentos. Você acredita que esse é o limite da taxação dos Estados Unidos que faz com que a economia continue girando sem provocar um risco de uma recessão mundial ou a gente tá falando ainda de 15% como um valor muito alto? É, 15% é um valor muito alto. É o que os economistas têm comentado é o seguinte, para indústrias muito eficientes e para empresas prestadoras de serviço também muito eficientes, os 15% eles podem ser contrabalançados pela eficiência da daquela indústria ou da ou do prestador de serviço, né? Eh, os serviços não entram muito, não estão no âmbito das tarifas, então vamos ficar mais no âmbito da indústria mesmo, né? para uma indústria muito eficiente. Aí você citou, né, o caso da indústria automotiva japonesa, que é muito eficiente, né, esses 15% eles podem ser absorvidos eh eh dentro dessa dessa dessa pujança de eficiência que que a indústria tem. Então assim, é um é um valor limite, eh ele ele ele não prejudica as indústrias que conseguem performar melhor, mas ele é um valor que vai dar um pouco de dor de cabeça para aqueles setores da da economia, né, que não não performam tão bem, né? Então assim, eu acho que vale ponderar. A gente, os economicins estão estão trabalhando com esse número, virou um número mágico aí, né? eh, de linha d’água, eh, em que a tarifa não prejudica a eficiência, mas ele tem um efeito, ele tem um efeito de acertar justamente setores da indústria ou indústrias ou ou fábricas eh dentro de uma indústria que não são tão eficientes assim. Sim. Agora, professor, tem uma outra questão aqui interessante pra gente tratar, né? Economia não se trata apenas de números. Então, a gente fala aqui da questão humana também. O mercado japonês, a gente fala principalmente dos automóveis, ele costuma ser um mercado bem voltado pra produção local mesmo, né? As montadoras japonesas reinam no Japão, isso não é segredo para ninguém. Esse acordo fala de uma abertura cada vez maior para produtos americanos nesse mercado. Mas uma coisa é você ter isso no papel, outra coisa é isso acontecer na prática. Você acredita que os americanos vão conseguir de fato essa entrada no mercado japonês, principalmente nesse setor de automóveis, ou a situação deve continuar mais ou menos como já é hoje em dia? Eh, eu acredito que tenha espaço, mas como você próprio comentou, eh, a indústria, primeiro, a indústria de automóveis japones é muito eficiente, eh os carros têm muita qualidade e os japoneses têm um hábito de consumo, de privilegiar produtos nacionais. Sim. Então assim, mesmo com esse equilíbrio de tarifas, o desafio paraa indústria automotiva eh média do do de consumo médio dos Estados Unidos, ele é bastante alto, né? Eh, teria que haver um esforço para além do equilíbrio de tarifas, um esforço todo voltado à estratégia de marketing, eh adaptação do dos produtos ao gosto do do consumidor japonês para que essa política fosse se tornasse efetiva para que o o a indústria, por exemplo, a indústria automotiva dos Estados Unidos ganhasse espaço dentro do consumo japonês. Professor, uma outra pergunta aqui pra gente trabalhar um pouquinho. É, o prazo que Donald Trump deu pra entrada em vigor das tarifas é primeiro de agosto, ou seja, sexta-feira da semana que vem. Agora, muitos países, blocos comerciais importantes como a União Europeia ainda estão negociando. O que negociando com a Casa Branca, no caso, o que a gente tem visto também e declarações de políticos, de nomes importantes do governo americano, é de que esse acordo com o Japão, por se tratar da quarta maior economia do mundo, um parceiro comercial muito importante em um cenário muito pujante que é o da Ásia, ele pode servir de base para outros acordos comerciais que ainda estão sendo negociados. Você acha que os Estados Unidos vão atrás de acordos parecidos com esse? O que que os Estados Unidos ganham principalmente aqui? Eles estão ganhando com as tarifas, com a promessa de investimentos dentro do seu mercado ou então com o acesso a mercados estrangeiros? Qual que é o grande trunfo pros americanos? É o governo. Vamos endereçar primeiro isso que você colocou, a primeira parte da pergunta que eu acho que pra gente já estabelecer algumas bases. Sim, os 15%, o acordo do jeito que ele saiu, que ele foi feito com o Japão, ele estabelece um benchmark, principalmente para duas economias muito próximas ali, que são a economia da Coreia do Sul, que tem uma base industrial relativamente parecida com a base eh japonesa, né? E e é uma economia que cresceu muito nas últimas décadas. e para Taiwan eh, também serve de de também serve de benchmark. Então, assim, o efeito direto para pros negociadores dos Estados Unidos, que eu tenho assim e é é assim é muito fácil de entender é o seguinte, né? As negociações com esses dois países vão ser orientadas pelo acordo que foi conseguido com o Japão, né? Porque são economias, estão ali muito próximas da região. A economia da, como eu citei, a economia da Coreia do Sul, ela é uma economia que tem uma base industrial muito parecida com a japonesa e cresceu muito ao longo do ao longo das últimas décadas. Então, serve de padrão, sim. Eh, eu eu entendo que assim, vai aparecer na mesa esse acordo feito com o Japão no acordo, na discussão dos acordos com a União Europeia, mas a União Europeia tem um posicionamento diferente. Eh, vai servir sim de base, mas eu entendo que o nível de pressão ali em cima da Europa é um pouco diferente. E professor, para, por favor, sobre tudo que você comentou na segunda parte da questão, eh, de algum modo, o, o, a gestão, a gestão Trump, ela tem uma obsessão por por essa guerra tecnológica, né, que que tá acontecendo e pelos insumos relacionados à guerra tecnológica, que não sai do discurso lá do presidente Trump, que é o que é são as terras raras, né? Existe uma preocupação muito grande. Cada localidade no mundo, a começar da Ucrânia e passando pelo pelo Brasil, que ainda não tem nem sinalização tem um acordo, em algum momento na mesa de negociação aparece, ah, se você tem terras raras, a gente quer ter algum tipo de monopólio no na exploração, né? Tudo isso ligado àquele conceito de assim, precisamos proteger as bigtecs. E esse é um mercado asiático que é muito importante os Estados Unidos se reposicionarem, né? Porque nos últimos anos a gente tem visto a China crescer cada vez mais, né? cresceu cada vez mais. E aí, por que por que que eu eu eu usei esse eh por que que eu segui esse caminho? Porque o Japão tá se propondo a fazer um investimento, a gente não sabe como é que ele vai ser ainda ao longo dos próximos anos 500 bilhões de dólar, 550 bilhões de dólares. Isso é um acordo sem precedentes na na história. Não tem nada parecido na história recente de acordo de investimento, justamente nessas áreas em que os Estados Unidos estão estão perseguindo se manter à frente do seu principal concorrente, que é a China, né? Então assim, o que eu percebo aí desse acordo é eh os Estados Unidos eles acabam estabelecendo o benchmark de investimento na indústria local de tecnologia e energia, que são as duas grandes frentes de disputa entre Estados Unidos e China, né? Perfeito. A gente conversou com o professor de administração da SPM, economista Jorge Ferreira dos Santos Filho. Professor, muito obrigado pela sua participação, sua estreia aqui no JP Internacional também. Muito obrigado, Fabrízio. Até uma próxima. A próxima. Bom, vamos agora pro Oriente Médio. A disputa eterna entre Israel e Palestina teve novos capítulos nesta semana. No Kness, o Parlamento israelense, 71 deputados votaram a favor de uma moção, defendendo a anexação do território da SIS Jordânia ocupada. O texto diz que Israel possui um direito natural, histórico e legal sobre a região e afirma que a medida fortalece o Estado israelense e a segurança do país. A autoridade palestina, responsável oficial pela governança da S. Jordânia, afirmou que a votação é um ataque direto aos direitos da população e que as ações unilaterais de Israel são uma violação do direito internacional. Vamos dar uma olhadinha no mapa para mostrar aqui a situação entre Israel e si Jordânia. Essa região que tá pintada aqui em laranja, vermelho, quase é Jordânia. Em inglês, ela é conhecida como West Bank, por estar na margem ocidental do rio Jordão. Tudo que vocês estão vendo aqui de fronteira com Israel é murado. Não há possibilidade de passagem fácil entre um lado e outro, conhecido até como muro da vergonha. Originalmente, segundo a ONU, esse território deveria fazer parte do chamado estado da Palestina. Só que isso nunca saiu do papel. Até 1967, essa região era administrada pela Jordânia, que tá aqui ao lado, mas passou a ser ocupada por Israel depois da guerra dos seis dias. Hoje a S Jordânia é dividida em três áreas, as áreas A e B, administradas pela Autoridade Nacional Palestina, e a área C ocupada por Israel em um movimento considerado ilegal pela lei internacional. Aqui nesse espaço pequeno vivem entre 2 a 3 milhões de pessoas, incluindo quase 500.000 judeus israelenses em assentamentos que têm ficado cada vez maiores nos últimos meses. Os israelenses, inclusive, chamam essa região de Judé e Samria e dizem que tem soberania sobre toda a área. Só que a discussão nessa semana não parou por aí. Na quinta-feira, o presidente da França, Emanuel Macron, anunciou que o país vai reconhecer o Estado Palestino em setembro, durante a Assembleia Geral da ONU. E aí a gente tem uma outra arte para trazer, porque essa medida é histórica. São mais de 140 países que reconhecem a Palestina oficialmente como estado, incluindo o Brasil. Nesse mapa, todos os países pintados de vermelho, mas a França tornou o primeiro país do G7 a adotar essa postura, o que pode influenciar outros estados a irem pelo mesmo caminho. Se a gente olhar aqui no mapa, por exemplo, muitos países europeus não reconhecem a Palestina como um estado. O Canadá, grande aliado dos Estados Unidos, também não. Os Estados Unidos, obviamente, muito menos. Austrália, um dos principais nomes do hemisfério sul, que não faz parte do sul global, mas que tá ali no hemisfério sul, também não reconhece a Palestina. Macron afirmou que a medida é fiel ao compromisso histórico com uma paz justa e duradora no Oriente Médio. O anúncio foi comemorado pelas lideranças palestinas, mas rejeitado por Israel. O primeiro-ministro Benjamin Netaniu afirmou que os palestinos não querem um estado ao lado de Israel e sim um estado no lugar de Israel. Os Estados Unidos também foram contrários e, segundo o secretário do Estado, Marco Rúbio, a decisão serve como propaganda pro Ramas e adia a paz na região. Agora, uma coisa é o apoio da comunidade internacional pela criação do Estado Palestino. Agora, outra coisa é isso acontecer de fato. Foi isso que a gente perguntou pro professor Ricardo Leães. Eu acho que tem duas questões importantes. Primeiro, eh, qualquer país para que ele exista de fato, ele precisa, ele primeiro ele tem que existir de fato e ele tem que ser reconhecido pelos demais. No caso da Palestina, de alguma forma, ele tá tá acontecendo no sentido contrário. Ele não existe de fato, mas ele tá sendo reconhecido pelos demais. Nesse sentido, é possível que haja uma realmente uma sinalização positiva sem que necessariamente ocorram medidas concretas para que esse reconhecimento formal se torne efetivamente na criação de um estado palestino, sem dúvida, deveria haver uma pressão efetiva da comunidade internacional sobre o Estado de Israel. Eh, e o que a gente tá vendo eh nos últimos anos, em especial, é que não há qualquer interesse dos israelenses em permitir a criação de um Estado de Israel, de um estado palestino. Isso, inclusive, na verdade, não constitui uma novidade. mesmo lá nos anos 90, num período em que havia negociações paraa criação de um estado palestino, momento em que a Organização para liberação da Palestina reconheceu o Estado de Israel, mesmo nessa época, Israel apenas falava em uma entidade palestina, ou seja, não falava exatamente em um estado palestino, havia uma uma discordância muito grande, um receio quanto a essa possibilidade. Então, de fato, sem uma pressão concreta sobre o Estado de Israel, é impossível que o Estado palestino saia do papel. Essa que é a grande questão, porque não basta a comunidade internacional falar que apoiam o Estado Palestino, sendo que isso depende também de quem tem a caneta lá em Israel, no caso primeiro ministro Benjamin Netaniarro. E isso é considerado fora de cogitação pela classe política israelense. A gente também perguntou sobre o que tá por trás da tentativa de anexação da Cordânia por parte de Israel, um tema que também não é novidade. Um dos motivos pode ser a vantagem geográfica pra defesa militar. Ela é contraproducente no sentido de quem quer a paz e de quem deseja que os palestinos tenham o seu próprio estado. Agora, se a gente pegar a história do movimento sionista e a história do Estado de Israel, se trata, na verdade, da consolidação de um processo que vem há muito tempo. Como tu bem colocaste, essa região da S Jordânia, ela tem eh para além de tudo, ela tem duas importâncias fundamentais. A primeira delas é uma importância histórica. Não é fortuito que os israelenses chamem essa região de Judeia e Samaria, porque é realmente eh uma referência ao antigo império de Israel no passado. Então eles têm realmente um componente simbólico muito grande em relação a essa região. Além disso, essa região ela é muito importante do ponto de vista geopolítico, porque ela é uma região pontuada por muitas montanhas. Eh, e nas relações internacionais, nos estudos de guerra, eh essas regiões montanhosas, elas são sempre benéficas. pro país que as tem para ele se proteger de um eventual invasor. E por outro lado, quando um país tem essas montanhas olhando para um inimigo não montanhoso, ele tá numa posição de vantagem. Então, também por conta disso, pelas razões geopolíticas, os israelenses não têm vontade de permitir a criação de um estado palestino numa religião montanhosa que estaria de olhos para todo o território atual de Israel. Hora da gente conferir o que que foi destaque no mundo nos últimos dias no Radar Internacional, que trouxe todas as principais manchetes aqui pra gente. Vamos começar pelo Sudeste asiático. Tailândia e Cambódia entraram em pé de guerra nesta semana com confrontos na fronteira e mais de 150.000 pessoas deslocadas na região. O principal motivo da briga é a disputa pelo chamado triângulo de esmeralda. justamente o território entre os dois países e também o Laus. Pelo menos 15 pessoas já morreram e as autoridades alertaram pro aumento da violência na área. A gente espera que não seja mais uma guerra se desencadeando, embora tudo indique para isso. Um Antonov AN24 da Angara Airlines caiu no extremo oriente da Rússia na última quinta-feira. A aeronave tinha 49 pessoas a bordo, sendo 43 passageiros e seis tripulantes. Todos eles morreram. O acidente levanta questionamentos sobre os embargos à Rússia desde o início da guerra com a Ucrânia e a dificuldade da renovação de frotas de aviões no país. O Antonov é um avião produzido ainda na década de 60, muito velho, mas que ele é utilizado nessa região por poder sobre por poder voar em condições climáticas adversas, principalmente temperaturas negativas e não precisar necessariamente de uma pista asfaltada pro pouso. Ainda assim, essas aeronaves tão velhas. Algumas empresas aéreas russas já pediram ao governo a prorrogação do tempo útil de vida dessas aeronaves para que elas continuem operando enquanto eles não conseguem novos aviões por lá. E ainda falando sobre Rússia, russos e ucranianos chegaram a um acordo para mais uma troca de prisioneiros nesta semana, incluindo pelo menos 100 soldados para cada lado. De novo, essas negociações aconteceram em Istambul, na Turquia, e, de novo, os países estão longe de um acordo de cessar fogo. Eles afirmaram que estão muito distantes de qualquer acordo para encerrar a guerra no Leste Europeu, mesmo com a pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Vamos virar a nossa página aqui do Radar Internacional, voltar a falar do Emanuel Macrhon, o presidente francês e a primeira dama Brigit apresentaram uma queixa contra uma podcaster dos Estados Unidos. Na denúncia, o casal afirma que a comunicadora Kend Owens, que é ligada à extrema direireita, usou o canal dela para espalhar mentiras comprovadamente falsas e devastadoras. E quais são essas mentiras? Uma é de que Brigit teria nascido homem e parente consanguínea de Emmanuel Macrhon, além de que ele teria sido eleito presidente por conta de um programa de controle mental operado pela CIA. Só de falar, a gente já percebe a loucura aqui, né? Esse caso deve ser julgado pela justiça de Delaware, estado americano. E tanto Brigito quanto Emmanuel Macron querem que ela pague uma multa muito pesada por conta dessas falas. Agora a gente vai pra pra Aia, pros países baixos. da Corte Internacional de Justiça concluiu que estados que violam as obrigações climáticas cometem um ato ilícito e podem ser obrigados a pagar indenizações a países mais afetados. O parecer também classificou as mudanças climáticas como uma ameaça urgente e existencial. Esse caso foi comemorado por países menores, como Vanuatu, lá na Oceania, que é um desses países que tem a possibilidade de desaparecer nos próximos anos, nas próximas décadas, por conta do aumento das marés e é considerado como a maior decisão da corte até hoje sobre esse tema. E aí, notícia triste pra gente trazer aqui. O príncipe das trevas, OS Osborne, morreu aos 76 anos de idade. Um dos maiores nomes da história do rock. OS ficou conhecido por liderar o grupo Black Sabá, um dos principais responsáveis pela criação, pela propagação do heavy metal. O havia sido diagnosticado com a doença de Parkinson em 2019 e morreu duas semanas após a última apresentação da banda em Birmingham, na Inglaterra, cidade natal dele. Não tem como a gente encerrar o radar internacional sem falar da importância do Black Sabá e claro, um dos melhores discos da história da música mundial, que é o Paranoid. Nos Estados Unidos, a demora da liberação dos arquivos de Jeffrey Epstein tem alimentado teorias da conspiração e prejudicado a imagem do presidente americano Donald Trump. Quem traz todas as atualizações é a Bruna Milan. A Casa Branca excluiu o The Wall Street Journal do grupo de jornalistas que cobrirão a próxima visita do presidente Donald Trump à Escócia. Após o jornal publicar que o republicano teria enviado uma mensagem de aniversário obsena para Jeffrey Sten, acusado de crimes sexuais, a informação gerou forte reação do republicano que processou o veículo e o magnata da mídia, Rupert Murdock, por pelo menos 10 bilhões de dólares, negando qualquer envolvimento com o conteúdo atribuído a ele. O caso ganhou novas proporções e ameaça dividir a ala mais conservadora de seu movimento, Make America Great Again, especialmente após denúncias de que o governo estaria tentando encobrir detalhes do caso Epstein, morto em sua cela em 2019, antes de ser julgado. Em meio à pressão da base trombista, a Casa Branca endureceu a postura. A morte de Esten continua alimentando teorias da conspiração, especialmente por uma suposta lista secreta de clientes que nunca teria vindo à tona. No dia 7 de julho, o Departamento de Justiça e o FBI divulgaram um relatório conjunto afirmando que não há provas da existência da lista nem de chantagem, o que levou uma enchurrada de mensagens de fúria entre perfis alinhados ao MAGA nas redes sociais. Para tentar conter os danos, o vice-procurador geral dos Estados Unidos, Todd Blank, anunciou que irá se reunir com Dislaine Maxwell, ex-parceira de Epstein, condenada por tráfico sexual. O objetivo seria obter informações adicionais e reduzir a pressão sobre o governo Trump. Segundo Blan, o FBI revisou as provas e não encontrou nada que justificasse uma investigação contra terceiros não acusados. No entanto, completou. Se dislane Maxwell tiver informações sobre alguém que cometeu crimes contra as vítimas, o FBI e o Departamento de Justiça ouvirão o que ela tiver a dizer. Mesmo assim, a crise política continua se aprofundando. Visivelmente irritado com sua dificuldade de conter os protestos internos, Trump atacou membros do próprio partido. Alguns poucos republicanos estúpidos e idiotas estão colaborando com os democratas”, declarou o presidente. A situação chegou ao Congresso, onde a Câmara dos Representantes ficou paralisada nesta semana por uma tentativa de forçar a votação de uma resolução, exigindo a publicação de documentos judiciais sobre Epstein. O líder da casa, Mike Johnson, chamou a iniciativa de manobra política e declarou que a divulgação ampla colocaria em risco as vítimas dos crimes. Sem consenso, os parlamentares foram enviados para um recesso antecipado de um mês. Na tentativa de mudar o foco da imprensa, Trump partiu para o ataque ao ex-presidente Barack Obama. Durante um evento com o presidente filipino Ferdinand Marcus Júnior, Trump foi questionado sobre o caso Epen. “Não acompanho isso de perto”, respondeu antes de disparar. Obama liderou um golpe de estado, tentou roubar a eleição de 2016. Isso é traição. Disse ainda que o verdadeiro escândalo era a caça às bruxas liderada pelo ex-presidente Democrata. As acusações sem provas incluem nomes como Joe Biden, James Colm, James Clpper e John Brennon. Para Trump, todos fariam parte de uma suposta conspiração para minar sua liderança. O líder da quadrilha era Obama, afirmou. Em resposta, o porta-voz do ex-presidente classificou a fala como indigna e uma tentativa fraca de distração. A diretora de inteligência nacional, Tus Gab, aliada de Trump, pediu que altos funcionários do governo Obama sejam processados por conspiração. Analistas políticos apontam que os ataques fazem parte de uma estratégia para apresentar Trump como vítima da traição democrata e reengajar sua base radical em meio à tempestade gerada pelo escândalo um caso que continua cobrando um alto preço político ao atual governo. Mais um assunto pra gente acompanhar envolvendo a Casa Branca. O JP Internacional dessa semana vai ficando por aqui, mas a gente segue de olho em tudo que acontece ao redor do mundo. Nosso próximo encontro é no sábado que vem e claro, ao longo de toda a programação da Jovem Pan News. Muito obrigado pela sua companhia. Até a próxima. A opinião dos nossos comentaristas não reflete necessariamente a opinião do grupo Jovem Pan de Comunicação. [Música] Realização Jovem Pan.
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Vai reconhecer o terrorismo oficialmente a França 🇫🇷 comunista vai premiar o HAMAS
Ainda bem que existe os Estados Unidos 🇺🇸