Conversa com o economista Samuel Pessoa. Live com Caio Souto e José Márcio Rego

Possui graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1984), mestrado em Física pela Universidade de São Paulo (1987) e doutorado em Economia pela Universidade de São Paulo (1994). Atualmente é sócio da Reliance em São Paulo, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro e colunista do jornal Folha de São Paulo. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Crescimento e Desenvolvimento Econômico, atuando principalmente nos seguintes temas: economia, taxas, educação no brasil e gastos. Autor de diversos artigos acadêmicos sobre temas ligados ao desenvolvimento econômico, publicados em revistas nacionais e internacionais.

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Caio Souto
Conversações Filosóficas

5 Comments

  1. Ótima entrevista. Só achou um pouco injusto a crítica do Samuel ao Lara Resende, que se o Lara Resende acha que tem algo novo a dizer que publique num grande Journal de Economia. O próprio Lara se coloca apenas como um divulgador da MMT e cita coerretanente os autores que apontam algumas inconsistências da Economia Meamstream, que é normal numa ciência que ainda és em formação.

  2. Caio, Obrigado por ter colocado as perguntas.
    Seu canal foi a forma que a gente tem de conseguir chegar mais próximo desses caras.

  3. Gente, numa boa, as análises de samuel pessoa, simplesmente, não fazem sentido. Se pensarmos bem, não existem alternativas para o brasil em seu pensamento. Ele acha que devemos impor medidas que restringem gastos sociais, que abolem investimentos publicos, que contraem salarios, que estrangulam a economia, como se isso pudesse ser positivo para a crescimento potencial. Isso é o próprio estrangulamento da economia nacional. O problema do brasil não é baixa poupança, mas sim falta de renda. São milhoes de pessoas passando por insegurança alimentar. O governo gasto com educação e saúde porque o setor privado não proporciona uma renda suficiente para essa despesa pelo trabalhador médio. Tudo o que existe de poupança no brasil é sequestrado por instituiçoes financeiras para lucrar com dívida pública e dividendos de meia dúzia de empresas na bolsa. Se o governo não drenar esses recursos para investimentos importantes para a sociedade o capital vai ser aplicado em poucas empresas irrelevantes para nossas necessidades. Toda essa parafernália conceitual está sustentada em princípios irracionais.

  4. Como estudante de filosofia, dou o seguinte conselho para economistas. Pensem o ser humano menos com base numa filosofia utilitarista e mais com base numa filosofia da virtude. Menos Bentham e mais Aristóteles. Vcs estão intoxicados de utilitarismo. As virtudes são mais importantes para o bem viver do que a utilidade é importante para bem estar. Enquanto vcs pensarem o ser humano pela otica exclusiva de um cálculo de utilidade o resultado será o mal estar generalizado da sociedade brasileira. Não é essa a perspectiva politica dominante nas naçoes desenvolvidas. Andre Lara Resende está certo.