WW – Edição de domingo | Quem está ganhando a guerra geopolítica? (parte 2) – 11/02/2024

[Música] bem-vindos todos vocês ao ww edição de domingo é a nossa edição especial hoje é a parte dois do programa do domingo passado se você quiser acompanhar evidentemente um É melhor assistir o primeiro e o segundo porque é uma sequência eu até PR os óculos para vocês

Saberem Qual é o primeiro um Qual o dois não confundir o primeiro com o segundo tá é só esse motivo vamos lá nós estávamos discutindo na primeira parte dessa dessa dessa pauta quem tá saindo-se bem vencedor ganhador da Guerra geopolítica Agora tenho que fazer um disclaimer aqui com vocês a gente

Prometeu repetir a roda mas quando eu apresentar os participantes vou explicar porque que um deles não estará nesta segunda parte vamos lá então repetindo os nossos participantes começamos por Salvador raza lá em Washington especialista em Segurança Internacional diretor do Instituto de Tecnologia e relações internacionais e defesa e o

Cetres salvador raza presta com consultoria e Assessoria para diversos países e empresas em reforma institucional foi também professor e consultor pro Departamento de Defesa e o departamento de estado dos Estados Unidos por 17 anos Salvador Muito obrigado pela disposição de participar aqui do programa Quem está conosco aqui

Também Alberto fifer tava na primeira roda Coordenador Geral do grupo de análise em estratégia internacional da USP O Alberto foi diretor de projetos especiais e diretor de assuntos internacionais estratégicos da presidência da república também foi professor do Instituto de relações internacionais da USP Alberto igualmente obrigado pela disposição de

Participar aqui da roda do ww gunta ruts está conosco aqui no estúdio nosso gunta tem participado bastante desse programa novamente Muito obrigado gunter rudit Doutor em Ciência Política pela USP professor de relações internacionais da spmp e da Universidade da Força Aérea unifa Gun Obrigado por última hora você

Aceitar o convite a denil haker que participou da parte um dessa série adoeceu Esperamos que ela se recupere o mais rápido possível é um grande prazer ter A Den também conosco aqui esse é o motivo dela não está e esse é o motivo de você est a gente agradece a sua

Disposição de última hora aceitar um convite mudar tua vida para tá aqui tenho a sensação que a audiência Aprecia também o esforço Salvador Rasa no primeiro programa eh onde houve um péssimo time Management da minha parte sou obrigado a dizer a gente se Estendeu em alguns assuntos e faltaram muitos

Para serem abordados di continuando a nossa conversa lá então nós demos uma passada razoavelmente extensa sobre Oriente Médio demos uma espiada nos fatores foi uma das suas intervenções que colocam os Estados Unidos numa ação numa situação geopolítica como você caracterizou mais confortável em função de vários aspectos quem quiser ver em

Detalhe volta por favor pro programa eh número um e aí estávamos dedicando a Europa na Europa nós temos importantes sobretudo a invasão da Ucrânia e dentro desse âmbito uma situação bastante delicada a gente vê o congresso americano bloqueando a ajuda à Ucrânia e a gente vê dentro da Ucrânia

Uma cisia importante que levou a demissão do General que foi o comandante que a quem se atribui o principal mérito da Resistência aqui ao exército Russo Como é que tá a situação da Ucrânia nesse momento bom a situação da Ucrânia Como o próprio zelensk eh comentou eles estão raspando o Tacho

De munição para poder e fazer frente a uma a a uma continuada ah operação russa então eles estão muito preocupados que sem esse sem essa munição sem se aumento da o recompletamento de munição eles ficariam muito limitados na sua capacidade de defender de se defender e uma das questões sobre isso seria eh

Mudar a estratégia eh da Ucrânia para poder a operar em base de menor quantidade de munição o que se anteciparia eh Seguindo os padrões normais seriam a a Ucrânia passar a desenvolver ações de guerrilha mais Tipo Guerrilha né são guerrilhas de pequen de grandes unidades que se fala né Eh com grande

Movimentação operacional que minimizaria o a a perda né dessa do fluxo de munições além disso em função disso você tem na Ucrânia uma divisão interna política crescente Ah fomentada é claro de Fora eh por vários fatores e um deles é uma declaração de que eh Os territórios do donbas aquela a da

Fronteira Oeste da Ucrânia na linguagem Popular já foram não adianta querer brigar mais então seria melhor buscar uma paz nesse momento uma paz de compromisso eh Há determinadas eh argumentos que poderiam ser usados para dizer que não foi eles não correram da raia como se diz mas que a situação eh

De paz pudesse ser alcançada essa interessa até os europeus de uma certa maneira esse estado buffer que seria esses esses essas regiões que ficaram que ficam na limite da Ucrânia porque essas regiões funcionariam como um Buff como um estado tão pão que era oposição da Ucrânia Então essa ter a um

Estado tão pão né um estado tampão um território tampão separando a União Soviética desculpe a Rússia da Europa no caso e da Ucrânia atenderia o um dos principais objetivos da da Rússia e levaria a uma solução negociada então ah tudo tudo isso você junta com um aumento da capacidade de produção russa uma

Mobilização e um aumento das reservas que a Rússia tem em função da venda de de óleo principalmente de energia pra China então a enquanto a capacidade da Rússia Ah se mantém ou aumenta estabilizando com a troca de de Generais a Ucrânia entra no momento mais turbado político

Ah militar e de política externa eh contando com a grande resistência do Partido Republicano aqui nos Estados Unidos vamos ver gunter eh o conflito particularmente o lado militar eh eh dada a invasão se a gente quiser a invasão da Rússia começou em 2014 pela Crimeia mas não vamos traçar toda a

Linha cron Já abordamos isso aqui eh extensivamente os quem quem tiver interessado en contra também no YouTube que a gente já discutiu sobre o assunto eu queria colocar é o seguinte ponto para sua avaliação há uma há uma união europeia em torno do problema da Ucrânia como a gente não viu nos

Últimos 2 3 anos há alguns fatos nesses últimos dois anos surpreendentes por exemplo a entrada da Suécia eh no pacto militar acidental Suécia com enorme tradição dela de neutralidade a gente vê o país central da Europa Alemanha abandonando posturas do pós-guerra significativas particularmente o pacifismo alemão ficou para trás a

Alemanha voltou a investir em armas O que que a atual situação indica das Linhas futuras nisso o salvador diz Há uma possibilidade de um como é que eu posso falar Salvador um armistício um cessar fogo permanente um acordo de cessação de hostilidades não sei qual seria mas que congelaria um

Acordo de sensação a a modelo da das coreias ok que até hoje no fundo não acabaram a guerra mas pararam de brigar umra formal continua exato o que que isso indica do ponto de vista geopolítico bom indica uma Europa que tá preocupada com o seu próprio futuro eh

Porque se começa a levar em consideração muito fortemente eh ao retorno do ex-presidente Donald trump ao poder e ele poder efetivamente não apoiar eh os países europeus numa possível invasão russa no mínimo eh nos países bálticos porque são aqueles que fazem efetivamente fronteira com com com

A Rússia e e estão assim são os mais que na sua história recente já foram anexados pela união soviética ao fim né ao fim da da Segunda Guerra Mundial e são os governos que eh junto com Polônia mas os três ali estão Letônia e Lituânia são os que eh estão mais eh radicalmente

Eh tentando chamar a atenção para efetivamente Olha a Rússia É uma ameaça efetiva real a Finlândia também Diz isso a Finlândia tanto que a Finlândia abandonou também mais de 70 anos de de neutralidade eh não é à toa que desde o fim do ano passado até esses últimos dias uma série

De militares e eh representantes de governos europeus vem se pronunciando de que vai haver uma nova guerra na Europa em no máximo 5 anos nós temos que aproveitar essa janela eh de oportunidade para nos prepararmos para para esse enfrentamento contra a Rússia porque ela virá muitos críticos que

Estão alarmando isso né A Crítica dessa fala eh foi muito forte na na Suécia mas isso tá ocorrendo em todos os países então eu vejo uma Europa que tá entendendo que a realidade mudou a sua situação de segurança mudou radicalmente eles entendem pelo menos a liderança

Militar e política que a Rússia É uma ameaça real e efetiva a civilização europeia né que são duas visões de mundo completamente diferentes e que não podem mais contar com com os Estados Unidos com a garantia que que foi ao longo de toda a Guerra Fria então eles vêm eh se

Reposicionando com um grande problema uma economia que saiu enfraquecida justamente pela crise energética e tanto que a economia alemã vem derrapando aí noses últimos do anos a guerra geopolítica deixou a Europa na situação de estar sozinha sem agasalho diante do vento frio do Leste sim mas antes já

Vinha em decadência a Europa perdeu a corrida Econômica para os Estados Unidos e perdeu a corrida Econômica para a China mais recentemente ela não conseguiu redinamizar as suas condições internas Em algum momento Alemanha tentou por meio da imigração da abertura de capitais surtir esse efeito não foi suficiente

Ah a Europa do ponto de vista econômico político que é a união europeia não conseguiu entregar os elementos de bem-estar e de dinamismo econômico suficientes então uma parte da população se volta contra o projeto europeu o Reino Unido sai né uma decisão popular e vários países desgarramiento

Da otan que é o arranjo de segurança europeu com a parceria dos Estados Unidos ou com a liderança Estados Unidos ou com a preponderância dos Estados Unidos isso vem desde o governo trump quando trump demanda aportes financeiros dos parceiros europeus aí que começa de fato o rearmamento ou a reconstrução da

Ideia de defesa alemã né a Alemanha é instada a colaborar com mais recursos pro orçamento europeu de defesa assim como todos os parceiros europeus a a questão russa é uma questão num primeiro momento contida ao que é a Ucrânia que é um estado tampão é um buffer state essa

Hipótese de que o donbas pode vir a ser o buffer state tem que combinar com os russos porque pros Russos toda a Ucrânia É o buffer state Essa foi a grande demanda do do Putin Né desde começo e esses territórios foram declarados partes da Rússia partes da Rússia

Aquelas quatro regiões teve lá os plebiscitos sabe se lá de que forma já são consideradas do ponto de vista Russo parte da Federação russa então eu não não creio que esse seja o momento para a Rússia entrar num processo de cessação de hostilidades a Rússia hoje tem a

Dianteira no campo de batalha ela logrou conter o que seria a o contra-ataque ucraniano ela Manteve o seu dinamismo econômico a margem ou a revelia de todas as ações do ocidente bloqueio financeiro bloqueio comercial mas a Rússia Manteve o seu dinamismo direcionou boa parte do seu PIB da sua capacidade produtiva para

Indústria de defesa mas consegue manter a o suprimento das linhas de frente é uma guerra diferente é um combate diferente tanto o general ucraniano zus como o antigo chefe de estado maior eh Russo reconheceram que mudou completamente o conceito de combate e em função do surgimento de novos artefatos

Drones e eh e e e eh inteligência cibernética hoje é virtualmente impossível você ter qualquer destacamento de Cavalaria de Infantaria um pouco maior se movimentando Atrás das Linhas de batalha porque imediatamente ele é detectado Então o que foi mencionado de que talvez a gente esteja indo para um modelo de guerrilha na

Guerra Talvez seja isso em função da operacionalidade eh negada aos grandes destacamentos ah de terreno né do exército então isso hoje com Drone e com com vigilância cibernética virou um alvo fácil um alvo fácil pra artilharia um alvo fácil para pros próprios drones então eu vou eu por

Favor conclua conclua não Então nesse sentido Ah o papel da Europa hoje é um papel diminuído é um papel ameaçado é um papel secundário na questão da da da geopolítica ah Global eh e que leva a Europa a um repensar mas o o eu Creo que o projeto europeu tá muito mais ameaçado

Pelas forças internas a imigração islâmica a debilidade econômica do que propriamente pelas ameaças externas do tipo Rússia a Rússia se esc conterá na fronteira que ela deseja gente a gente vai para um primeiro Break nós estamos com dois Breaks na edição de hoje a segunda parte da nossa das nossas dois programas sobre

Quem tá vencendo a a a guerra da geopolítica H outros aspectos que eu vou pegar vou fazer isso depois do intervalo e vou passar a palavra lá pro Salvador raza lá nos Estados Unidos sobre outros atores participantes da Guerra geopolítica pessoal nosso intervalo é rápido até [Música]

Já de volta do intervalo ww edição de domingo Nossa edição especial Esta é a segunda parte de um programa que nós batizamos de quem está ganhando a guerra geopolítica primeira parte do programa vocês podem conferir no YouTube tá à disposição de vocês a segunda parte que

É a que estamos agora fazendo traçou no primeiro segmento a questão da Europa vamos a alguns outros atores importantes nisto que a gente caracterizou como guerra geopolítica Salvador raza eu gostaria de ver a sua apreciação do papel de por exemplo aquilo que a gente batizou de global s especial países

Grandes como a Índia pegar a África do Sul na África do Sul o Egito e a Arábia Saudita num determinado ponto do Oriente Médio não em relação ao Oriente Médio mas em relação a esse conflito internacional mais abrangente certo o para isso a gente tem que entender uma modificação muito importante na

Política exterior americana na política de segurança americana ah no atual governo biden até então nos governos anteriores mais marcantemente depois do Clinton os Estados Unidos se e seava a posição assumia a posição de um grande gestor ele era um Manager um gestor internacional aonde el iria interferir

Fazer e ele controlaria esse o a estabilidade do mundo a partir dessa capacidade de gestão o biden modifica isso pros Estados Unidos deixarem de ser Manager e passar a ser um que se chama broker Security broker o broker é diferente porque ele quando tem o conflito Diferentemente antes ele escolhe um lado por

Exemplo em Israel do Estados Unidos no caso o biden diz claramente que vai apoiar Israel ele declara o apoio a Israel bom então o que tá acontecendo é que eh os Estados Unidos estão montando um netw uma rede de chamado Regional Brokers ã que que emergem do Global sou

Que emergem do dos países de que não estão na primeira linha vamos dizer Mas que emergem como piv capazes de ah fazer a estabilização de um determinada região aí entra Polônia Japão importante Polônia Japão ah índia Coreia tem outros na nas Américas Não não até agora não se

Conseguiu nada disso mas e os Estados Unidos tem eh nesse processo eu tenho partido para estabelecer alguns acordos quase que alianças Lembrando que os Estados Unidos não tem uma aliança com Israel mas se você for ver ele tem com a Singapura né então esses esses grandes eh Brokers regionais eles seriam capazes

De não só estabilizar a Regional a política regional entendendo o contexto aonde ela se desenvolve para que não seja uma imposição de Washington Washington fica mais numa linha de retaguarda e fornece quatro elementos inteligence inteligência recursos né dinheiro fornece armas eh e outros equipamentos mas não coloca se chama

Não coloca tropas no no conflito a menos que seja um conflito que tenha escalado a ponto de de que não se consiga resolver com as potências com os Brokers regionais Ah para Então se decidir se entra ou não então esse movimento Global ele não é declarado ele você percebe

Através de ou tá dentro do sistema que você observa ou através de determinados indicadores que você vai percebendo né para poder ir juntamos para chegar a essa conclusão então é muito importante entender isso porque esse é o fimor da política externa barra política de segurança americana essa postura isso

Tem uma série de implicações eh políticas eh eh tem uma série de implicações inclusive para sistemas de armas e rearmamento tanto dos Estados Unidos quanto desses líderes regionais tá que eh Um Outro fator junto a esse ficou Claro num jogo de guerra recente que foi feito aqui em Washington pelo próprio

Governo era um conflito contra a China especificamente e se concluiu que a única maneira dos Estados Unidos conseguir ganhar da China no Estreito de Taiwan seria através do uso ah maciço de mís e tor bem então e no teatro Europa com drones de baixo custo que é uma outra

Política chamada replicator que os Estados Unidos estão desenvolvendo Então muda política externa o sistema de de consideração de qual ser Quais são os polos e de os polos regionais vamos dizer assim ah e Mud o tipo de aliança que não é Aquela aliança a lautan mas sim uma aliança de interesses e portanto

Salvador deixa deixa só deixa só colocar tanto o gunter quanto o Alberto nessa linha de raciocínio quer dizer o o o ponto de partida da sua intervenção foi a minha pergunta sobre o papel de alguns como índia você disse índia tá colocada e a gente precisa entender foi a seu

Argumento como que mudou a concepção americana de política externa para a gente entender o papel da índia se a gente seguir a linha a linha proposta de raciocínio do Salvador gunter como é que a gente caracteriza a atuação desses países do tal do Global saltos começando pela índia por exemplo existe uma é

Porque o salvador tá sugerindo seguinte há um há um tipo de encosto ali da Índia numa postura americana sim ou não é a Índia tá sabendo jogar muito bem e um jogo bem duplo eh faz parte dos Bricks né junto com Rússia e China Brasil e África do Sul

Originalmente e aceitou a contragosto a expansão dos Bricks principalmente com os países né Desse Sul Global em especial o o Irã que não não agradou a nem a Índia nem nem a Brasil nem nenhum outro e a África do e a Arábia Saudita também mas a Índia vem com com o

Primeiro-ministro na Aren da mode fazendo esse jogo duplo e tirando proveito dos dois lados ela tá comprando eh petróleo gasolina diesel extremamente barato da da Rússia tem acordos com a China mas mantém uma postura militar contra a China que é o principal inimigo né indiano eles têm praticamente suas

Fronteiras inteiras em disputa os indianos não esquecem que perderam uma guerra né pr pra China em em 62 se eu não me engan recentemente tiveram conflito e e constantemente tem inclusive para as pessoas saberem soldados indianos e chineses Lutaram mão a mão e saíram matando mão a mão né o nível de tensão

Que existe então a Índia no meu ponto de vista vem sabendo jogar muito bem essa nova realidade e tá colhendo frutos dos dois lados mostra que não precisa ser AL automaticamente apesar de ter uma a Faz uma série de exercícios militares anuais com Estados Unidos Austrália e

Japão que que é que são os integrantes principais da Aliança ocidental né não dá para falar ocidental desses países Mas enfim e para usar esse termo ali naquela área agora isso sugere a seguinte pergunta Alberto quando a gente vê a Índia o ID de Bricks original

Eh e o papel como que ela age nessa guerra geopolítica há algo que indique que o Bricks ou qualquer outro grupo grande que junte países do chamado Global South tenha uma postura razoavelmente coordenada de atuação ou é cada um por si aproveitando cada janelinha de oportunidade que tem

Ali para garantir o seu pedaço eu não tem coordenação tem movimentações adoc movimentações oportunístico né do ponto de vista das necessidades dos interesses das capacidades de cada um dos parceiros conforme o tema que tá sobre a mesa a Índia ela não só transita entre eh Estados Unidos o bloco ocidental e China

Do ponto de vista econômico e com Rússia do ponto de vista econômico militar enfim ela faz qualquer tipo de alinhamento inclusive puxando pro sul da Ásia né Onde vamos lembrar que a Índia é esse grande país fechado que começa a se abrir pro mundo no regime de de mode eh

Alcança um desenvolvimento econômico um dinamismo produtivo que a coloca entre as cinco maiores economias do mundo é hoje é um parceiro econômico fundamental pro comércio internacional eh ainda não é um parceiro eh estratégico de primeira grandeza que possa contestar hegemonia americana russa chinesa Como foi o caso da China

Né que é o o grande dado novo é É a contestação potencial chinesa mas já é capaz sim de colocar eh foguete satélite artefato nuclear Então ela já consegue fazer uma brincadeira um pouco mais séria mas tem outros parceiros que também começam a aparecer a despontar e

Que tem nessa nessa ideia das eh ali não são alianças né são posicionamentos a doc eh eu citaria por exemplo a Indonésia que hoje já é um a sexta economia do mundo é o maior país islâmico é um país estrategicamente situado com 330 milhões de habitantes numa zona de intenso potencial de

Conflagração numa rota do ilícito internacional eh e e que nós ainda não prestamos muita atenção eu estaria a Austrália que fez recentemente um grande acordo de defesa e de recapacitação militar com ênfase na na no vetor submarinos mas em outras dimensões também que Visa aí sim eh de alguma

Maneira terceirizar ou por procuração também contestar o domínio chinês naqueles Mares naquela região então juntando o que é estratégico militar com o que é econômico essas aproximações adoc tópicas que T uma finalidade operacional vão se proliferar não há mais um um hegemona incontestável como era o caso dos Estados Unidos na Pax

Americana e a China não tem capacidade para exercer um domínio Global aqui nas Américas O interessante é ver com quem os Estados Unidos vão se aproximar né boa boa você adivinhou para onde eu queria ir e e claro que a presença só só que um segundo Alberto eu tenho que ir

Pro intervalo Vamos pegar esse tipis de intervalo eu queria pegar o segmento final do programa A gente no outro na primeira parte chegamos a arranhar ali a posição do Brasil eu queria deixar esse pedaço do programa A partir do Quando a gente voltar do intervalo pra gente

Pegar isso o Brasil e como que os Estados Unidos vão andar com os seus eh eh vizinhos de hemisfério uhum o intervalo é rápido pessoal até [Música] já bem-vindos de volta é o ww especial edição de domingo segunda parte de um programa iniciado lá na primeira parte

Com o título esse que vocês estão lendo aí Quem tá ganhando a guerra geopolítica Alberto fifer ao final do programa Se você pudesse ser bem breve aí na tua conclusão pra gente pegar esse terço final do nossa dessa nossa segunda parte nessa edição e ver também o papel do

Brasil você quando eu interrompi você dizia interessante vai ver com quem os Estados Unidos vão caminhar nas Américas exatamente E aí independe biden ou trump aqui nós estamos falando da Visão permanente né da grande estratégia americana que ficou um pouco desconectada da realidade de Campo da América do Sul barra Latina mas

Principalmente América do Sul quando H uma mudança de regime na Colômbia que era o parceiro tradicional e acende Petro que é um sujeito mais ligado à esquerda o Chile com boric que também era um parceiro tradicional que indivíduo mais ligado à esquerda e o Brasil que não se define

Exatamente para onde vai e que passa a ser um parceiro talvez não tão confiável hoje parece que o parceiro confiável para os Estados Unidos chama Argentina governo milei anunciada a missão uma missão militar naval Americana em maio vinda num porta aviões que vai fundear ao Largo de Buenos Aires e a ameaça

Chinesa ou mais bem a presença chinesa com investimentos em bases de satélites com um potencial investimento no porto de uaia dando a China um vetor direto naquela região do Extremo Sul do Continente Antártico eh e que portanto exige dos Estados Unidos uma uma contra eh eh ação para

Eh delimitar o espaço que a China Pode ocupar nessa parte do mundo as reservas de lítio no norte da Argentina também já alvo das corporações chinesas então talvez a o dado novo seja essa aproximação dos Estados Unidos com o governo argentino atual Salvador raz os Estados Unidos Brasil Argentina e a

China no contexto do conflito geopolítico bom Eh vamos começar pela China e apresentando uma o contraditório vamos dizer assim hoje é é muito forte na no nos canais de análise Ah o que se chama da previsão do colapso chinês e quando eu comecei a entender isso eu falei tem

Alguma coisa errada aí que que tá falando a gente tá falando a China crescendo e estão falando em colapso da China é nós também aqui também queremos saber o que que é isso é isso daí você ah começa tem vários fatores mas ele se suger quatro fatores primeiro China vai

Enfrentar o que se chama uma bomba demográfica a população chinesa está diminuindo muito rapidamente e portanto mudando a estrutura de consumo produção Ah estimando que em mais 40 50 anos a China pudesse eh entrar numa numa grande falência econôm além disso a a China tem extrema limitação da continuidade da

Importação de energia e comida para isso ela já está a fazer estoques eh já se consegue através de imagens visualizar diversos grandes estoques estão sendo mantidos na China o terceiro fator que o modelo econômico chinês ele é um tipo pirâmide n ele Depende de débitos investimento a partir de débitos que

Gera bolhas as famosas bolhas acabou de estourar uma bolha que é a bolha da das casas né de residência levando a possível uma continuidade do modelo levaria uma estagnação econômica e finalmente o aumento do autoritarismo na Rússia fazendo com que a estrutura de decisão eh comece a Gerar eh políticas

Né políticas públicas que falham mas Salvador você tá sugerindo você tá sugerindo que a China entraria numa situação na qual ela teria pouca capacidade ou diminuída seria a capacidade de competição dela com os Estados Unidos aqui na América do Sul ela ela perderia basicamente a sua capacidade Global inclusive com isso

Retraindo pro seu espaço de de de controle vamos dizer assim espaço de influência mais cercano ah Lembrando que a Índia ah vende desculpe ainda não a China vem desenvolvendo a não só a sua Marinha mas também a bases ao longo do do mundo todo ela tá

Se quendo se expandir e quando se vai olhar o modelo chinês por que ela tá se expandindo desse jeito não não entra na ação de capacidades para um conflito eventualmente com os Estados Unidos apareceria uma série de de contradições no modelo e a gente sabe que o chinês

Não é dado muito de gerar modelos com contradições Ah então esse esse modelo chinês principalmente de forte desenvolvimento da Marinha mantendo o seu exército em uma grandeza quantitativa e a Marinha aumentando ela tem basicamente o a função de eh controle do mar a gente chama não é domínio como o americano determinado

Tempo seguindo uma lja que marrando etc que eh plantou e continua de uma certa forma ainda mantendo o pensamento na estratégia mas ele vai numa linha de controle do mar EAD você não é só porque eu tô chegando ao final que ia colocar al gunter na conversa e vai e você vai

Ver também que ela deu ênfase em navios de superfície não porta aviões etc então se você olhar bem a China você teria uma possibilidade de uma retração longo prazo dizendo isso vai acontecer amanhã e então sendo visto essa influência chinesa diminuiria na América Latina então ah agora só para terminar quando

Você fala da dos Estados Unidos do do da visão dos Estados Unidos de si mesmo o Peter Zen diz o seguinte brasilians have no Idea what they are doing os brasileiros não tem a menor ideia do que que eles estão fazendo então eu acho que isso sintetiza bem a visão

Eh externa a respeito do Brasil vamos lá o o o gunter nos deu o gunter desculpe gunter o Salvador nos deu um quadro geral do que que seria a possibilidade da China expandir a sua influência registrada pelo Alberto por exemplo no sul da Argentina dizendo não ela provavelmente diminui quanto aos Estados

Unidos como é que eles vem no Brasil o Brasil não sabe o que tá fazendo não sabe não sabe eu acho que não sabe até pelas contradições do próprio governo né do governo Lula 3 pelas suas contradições de eh terem uma visão ideologizada parada no tempo principalmente do assessor especial da

Presidência da república antiamericanismo como um todo numa dependência Econômica muito grande da China mas ao mesmo tempo nós somos parte desse ocidente valores ocidentais democracia liberdades individuais e um ponto que eu sempre gosto de falar nós somos completamente dependentes de equipamento militar ocidental otan então saber realmente tentar ser um pouco mais

Neutro nessa nessa conduta de política externa aproveitando esse momento em que nós somos importante para os Estados Unidos que nós somos importantes paraa China nós não estamos sabendo fazer realmente né esse autor aí que o que o Salvador eh citou põe bem isso parece que não sabe o que realmente querem e

Para onde quer ir pessoal tô encerrando a segunda parte das nossas duas partes sobre Quem tá ganhando a guerra geopolítica eu queria começar a agradecer a participação aqui agradecer ao salvador raza especialista em Segurança Internacional pela participação em dois programas Salvador Obrigado por dar tanto do seu tempo para

Nós eh agradeço muito a você imagino que também em nome da audiência te agradeço a sua disposição Gun rud City novamente meu Obrigado por correr com a sua agenda ajudar a gente quando adenilde R SAC que participou do primeiro ficou doente não pode vir aqui ao Estúdio Muito obrigado

O salvador o gunar rud é doutor em Ciência Política pela USP Alberto fifer Obrigado também a você o Alberto é Coordenador Geral do grupo de análise em estratégia internacional da USP pela disposição de participar da nossa roda me Muito obrigado vai a você que nos acompanha até a próxima [Música] h

Assista ao WW deste domingo, 11 de fevereiro de 2024. #CNNBrasil

O tema deste programa é: Quem está ganhando a guerra geopolítica? (parte 2).

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24 Comments

  1. Sério isso? A china despencar economicamente, sempre esse papinho, diziam a mesma coisa da Rússia sobre a guerra e agora esta engolindo a seco, essas idéias são plantadas o tempo trará as respostas!

  2. Esqueceram de falar que esse "suposto acordo armistício" aos 08:20 teria que ser antes consultado se a parte vencedora até momento (Rússia) aceitaram esses termos! Pois um dos erros das grandes potencias sempre foi menosprezar a potência militar que a Rússia sempre foi no cenário mundial

  3. O sujeito menciona um autor americano que diz que "O Brasil não sabe o que está fazendo": claro, os americanos estavam acostumados com uma postura geopolítica brasileira submissa e concordina com os mandos e desmandos americanos no mundo. Agora temos uma postura altiva e consciente por aqui, nada de submissão, afinal "quem muito se abaixa, mostra as calças", como diziam nossos avós. Além disso, urge que o Brasil continue se alinhando sim com outros países periféricos, buscando somar em um vetor de força global que seja contraponto a essa perversa hegemonia americana que tanto mal fez e ainda faz ao mundo. Passou da hora de o Brasil oferecer um terreno no litoral para recebermos uma base chinesa, inclusive, tendo acesso a toda a sua tecnologia nuclear e militar. Chega de viver com a bota americana sobre nossos pescoços!

  4. Por que muitos comentaristas ocidentais costumam dizer que a China vai sofrer muito com problemas demográficos e nunca dizem que os Estados Unidos também vai sofrer com o mesmo problema, sendo que a população da China é muito maior que a população dos Estados Unidos?

  5. Republicanos e limites de ataque ucraniano são os principais responsáveis pelo sacrifício imensurável dos ucranianos contra a tirania do cara de Pudin!

  6. Sou contrária a nossa política externa em relação aos conflitos de Israel e Ucrânia mas qual a diferença entre a India e o Brasil já que a India foi tão exaltada quanto sua politica externa, ao meu ver o Brasil faz o mesmo jogo.

  7. Quantos bilhões o Brasil recebe por estar nos BRICs? É só uma palhaçada pra bobo aplaudir. É igual uma associação: não serve pra nada, só pra emitir notas de repúdio.

  8. 29:00 adianta a gente conversar sobre o papel do Brasil se nossos governantes gostam de ser capachos? São adesistas cegos, colocando a ideologia do partido deles acima dos interesses do país?

  9. Criar um estado tampão entre Ucrânia e a Rússia iria servir para encerrar a guerra e permitir que o "resto da Ucrânia" aderisse à UE e à OTAN? Quem sabe, no futuro, o mesmo possa ocorrer com o Belarus?