Fundamentos da Economia – Gustavo Romero

Olá pessoal muitas boas-vindas à nossa primeira aula da disciplina de fundamentos da economia Eu me chamo professor Gustavo Romeiro vou acompanhar vocês ao longo dessas nossas próximas aulas eh de uma disciplina que como vocês podem perceber pelo nome fundamentas da economia é um nome um tanto quanto genérico talvez vocês devam

Pensar isso mas Vejam a importância das palavras né fundamentos da economia o que que é basicamente a proposta dessa disciplina que nós pelo ao menos percorramos eh a cada uma das etapas mínimas pra gente conseguir entender o que que é Afinal esse objeto de investigação da ciência Econômica Então como que a gente

Vai fazer isso né ao longo das aulas primeiro a gente vai que é a aula de hoje nós vamos fazer uma varredura histórica muito breve na sequência nós vamos começar a nos debruçar sobre as Vertentes analíticas específicas da economia macroeconomia microeconomia temas relacionados à inflação contas nacionais para que o que acontece no

Momento oportuno ao longo da grada disciplina de vocês vocês já devem ter visto isso nós vamos ter tempo para nos debruçar com mais por menor em cada uma dessas áreas que nós vamos tratar aqui só que se nós não tivermos pelo menos esse primeiro encontro com uma disciplina que é

Fundamentos a gente não vai conseguir ter essa noção Global do que é Afinal que a gente tá conversando aqui então né especificamente da aula de hoje que é o tema da nossa aula de hoje que é a origem da economia e as correntes do pensamento econômico existe gente

Inclusive nós vamos ser uma disciplina específica para isso eh uma área da economia que é a história do pensamento econômico que é uma área que produz muito material escrito muito material teórico é impossível a gente tratar numa aula é impossível inclusive tratar até num curso de um semestre tudo que

Precisaria mas o ponto aqui que eu quero chamar a atenção de vocês o que que a gente vai falar hoje eh sobre essa origem da economia e da das correntes da do pensamento econômico e vejam é um objetivo só e vocês vão ver que é o objetivo o mais crucial pra

Gente entender o que a gente vai ver nas aulas a seguir que entendeu o direcionamento científico da economia e por que que eu tô falando de direcionamento científico Porque como vocês podem ver nós estamos aqui conversando dentro de um curso de Ciências Econômicas mas poxa Em que

Momento que essa esse estudo do que é economia eh ele pode se constituir como matéria de fato científica né então tudo que a gente foi discutir hoje aqui ah essas como eu diz de maneira muito resumida tudo que nós fomos discuti de cada grupo de autores que a gente vai

Discutir brevemente ao longo da aula eu quero que vocês entendam que são todosos movimentos teóricos que vão aos poucos paulatinamente construindo etapas do pensamento que ao final desse longo trajeto é reconhecido como uma etapa de construção do pensamento econômico tá como eu já disse repito eh haverá uma disciplina específico para tratar desse

Objeto que é a história do pensamento econômico um objeto riquíssimo de eh de estudo mas para aula de hoje é importante a gente ter primeiro contato para saber a partir da aula dois Poxa como que a gente caiu Afinal nessas disciplinas Tá certo então vamos lá eh

Então vamos compreender Então qual que é o direcionamento científico da economia o primeiro comentário que iia fazer com vocês é a respeito do o o o que seriam os primórdios das próprias reflexões econômicos que que eu quero dizer com isso antes de que a gente eh possa

Reconhecer o que de fato é uma ciência eh nós tivemos eh pensamentos ou modos de pensar que lembravam que a gente reconhece hoje como economia isso a gente vai ver surgir por exemplo na Grécia n antiga eh Nós temos muitos autores que eh Lógico né né gente

Reforço não é exatamente como a gente enxerga economia hoje mas nos escritos esses autores se encontram discussões voltadas essa preocupação Econômica né xenofonte Platão o principal deles é o Aristóteles tá Inclusive eu tô deixando aqui vocês podem ver no slide uma sugestão de leitura eh que é um capítulo de uma

Dissertação de uma professora eh de filosofia da Adriana tabos eh da tese eh da dissertação de Mestrado dela e nesse capí Capítulo dois essa dissertação ao final da aula vou deixar referência completo Ela faz uma discussão sobre o que é esse problema econômico em Aristóteles muito bacana para ter até a

Própria ideia da palavra economia Como surge bem bacana mas o ponto é nós nós já presenciamos discussões eh Desde a antiguidade que iam tratar de pressupostos envolvidos nas trocas né poxa Olha tem vendedores compradores né como que eles contribuir mais ou menos para um certo bem comum então quando vem

Essa ideia de bem comum qual que é a preocupação aqui que seja uma discussão de caráter mais ético político social se assim preferirem né E aí se a gente fizer um salto bem grande histórico que for lá paraa Idade Média a gente vai ver que ao longo da Idade Média a gente

Tinha uma tradição filosófica muito corrente que era Escolástica mas que ela vai que era fortemente baseada na grega mas que ela vai perdendo por assim espaço vai perdendo por assim dizer espaço na discussão para pro filosofia que tava se apresentando no final do século X como a filosofia Que nós

Conhecemos hoje filosofia cartesiana do do René descart e a filosofia cartesiana ainda que a época não se reconhecesse nesses termos ela é uma filosofia que começa a fazer alguns Alguns direcionamentos epistemológicos pro que a gente já reconhece Atualmente como ciência né esse conjunto de axiomas enfim é aí que

A coisa começa a a tomar alguma forma de ciência nessa contraposição da Escolástica com a filosofia cartesiana e e não por acaso Essa época conhecide também com um movimento que nós conhecemos na no no na disciplina de História pensamento econômico a gente vai tratar mais disso mas eh a gente

Começa ter um movimento que não é um movimento ainda econômico mas mais político eh que nós reconhecemos como mercantilismo que tá muito associado com o surgimento do Comércio Ultramarino então quer dizer época das grandes navegações das colonizações eh portuguesas espanholas inglesas eh Essa época tá associado com uma ideia de fazer esse

Comércio Alemar Ultramarino com uma preocupação central de acumular metal ouro e prata como se a própria riqueza fosse o metal fosse a prata fosse o ouro que tivesse nos cofres do do governo eh e aí isso seria o sinônimo de uma de uma nação rica eh mas aí que começam a

Ser como a preocupação era esse acúmulo de metais é aí que se começam a discutir alguns temas que futuramente vão ser objeto da ciência Econômica moeda termos de troca comércio internacional enfim né temas que a gente até conhece dentro da economia bastante frequentes e aí o que que acontece com essa

Eh o que que acontece com essa esse movimento do Mercantilismo né quando ele se encontra com esse movimento filosófico teórico do cartesianismo você começa formar começa a admitir que existe um certo tipo de comportamento das pessoas que pode ser considerado especificamente econômico e assim que talvez não seja algo especificamente

Ligado à ética Como era na tradição clássica grega E aí come surge pela primeira vez essa pergunta Afinal a ética na ciência e ciência na ética Lógico né Nós não temos resposta para isso até hoje né são uma zona de bastante debate mas mas importante que vocês entendam que a economia não escapa

As outras ciências e começa entrar também nesse circuito de debater Quais são os limites entre ciência e ética tá E aí o que que a gente tem justamente nesse movimento nesse momento o nascimento do que a gente conhece como economia política clássica tá a gente não falava ciência Econômica na época

Falava-se economia política por quê eh são três motivos principais o primeiro o contexto Iluminista eh e a Revolução Industrial eh a o surgimento de uma noção de propriedade efetivamente privada eh e associada a ela evidentemente a noção de classes sociais eh e aí que aparece uma uma noção que é

Inédita né na história da humanidade é uma ascensão do Poder mas dessa vez econômico quer dizer é um poder legitimado pela posse pela propriedade pelo poderio econômico de alguém não pela status ou pela posição social que ele ocupa e sim pelo que ele produz dentro de uma economia nacional e aí o

Que que acontece nesse movimento bom primeiro né Você tem um impacto de dominismo nessa visão eh racional e científica da sociedade como eu já disse é uma tradição que ela bebe muito dessa fonte cartesiana Então você começa a querer classificar os temas eh pertinentes à vida humana eh em ciências né

Eh você tem evidentemente a o a o movimento de revolução Industrial com aparecimento de máquinas as o o que seriam o começo das Indústrias eh começa a produzir uma nova ideia de de relação econômica que é depois futuramente vai ser chamado de Capitalismo né Essa coisa do explor da exploração no bom sentido

Tá gente essa exploração da força do trabalho com uma finalidade lucrativa e e a esse contexto histórico que permite Afinal que se desenvolvam como eu já disse anteriormente essas ideias de de caráter econômico propriamente dito né E aí a o próprio surgimento da propriedade privada inclusive é que faz surgir essa

Noção bastante moderna que existe existem pessoas capitalistas e outras que são trabalhadoras né a gente vai discutir um pouco isso daqui a pouco quando a gente falar sobre o Marx eh e mas aí outro movimento que é interessante que vai acontecer nessa cisão entre trabalhadores e capitalistas

É a noção de acúmulo de Capital porque ela vai começar o acúmulo de Capital vai ser vai passar a ser a preocupação Central desse motor econômico da sociedade eu quero acumular né e Inclusive tem muito na época se for ver a literatura da época havia uma divergência muito forte ainda sobre eh O

Que seria capitalismo O que seria um classe sociais inclusive um dos motivos a gente não falar ainda de ciências econômicas e sim de Economia política tá ainda era uma uma zona fronteiriça eh mas o importante é que o que a gente entende o quê nessa ascensão que é desse

Poder econômico associado à propriedade privada a surgimento de classes sociais você começa a ter discussões teóricas que vão presar pela neutralidade pela impessoalidade ou de alguma maneira que conduzam essa discussão no L pro lado científico né E aí que aparece a figura que é realmente o o rótulo é até

Bastante justo do Adam Smith que é considerado o pai da economia por quê vejam que dentre as contribuições de Adam Smith ele é a primeira eh contribuição que a gente tem formal que constrói um modelo abstrato eh que vai tentar captar essas nuances do que é o

Sistema capitalista né Eh ele vai fazer a discussão vai tentar ligar as classes sociais comos setores produtivos a ide a discussão sobre a distribuição da riqueza produzida o crescimento econômico é até então é uma discussão esse essa relação entre esses fatores É de fato inédito e aí você vai ter em 1776 ele

Vai publicar um livro que muitos de vocês já devem conhecer que é o riqueza das Nações eh e uma um dos temas centrais do riqueza das Nações contra aquela noção mercantilista de sempre acumular metais de sempre eh você sempre querer levar vantagem no comércio com o seu vizinho

Amente vai inaugurar essa discussão da economia defendendo o contrário dos mercantilistas que não o que nós precisamos é de livre comércio que essas mercadorias que essas riquezas elas fluam livremente entre todas as nações né inclusive isso vai de encontra a essa preocupação que é Central A desmit que é

Quais as condições para o crescimento econômico e como que esse crescimento econômico pode lhe conduzir H uma ideia de bem-estar geral tá eh então muito cuidado porque vocês costumam escutar já devem ter lido escutado se sdo vídeos enfim que vão falar da mão invisível do Adam Smith como se o que ele defendesse

Fosse você ah todo mundo sendo o máximo egoísta possível no final o sistema dá certo não é exatamente essa discussão tá gente como eu falei para vocês nós vamos ser uma disciplina que a gente vai poder tratar de disse poror menores Mas o que eu quero que já chamar a atenção de

Vocês desde já é que a ideia de mão invisível de Adam Smith é saber que mesmo você Vivendo Num conjunto social que você não conheça todas as pessoas que você não saiba eh as informações e tudo que tá acontecendo no mercado de como que as pessoas se relacionam ainda

Assim essa não intencionalidade ela de alguma maneira ela tende a uma harmonização quando cada pessoa persegue esses objetivos que seja mais próximo da sua vivência diária é isso queer di invisível ele não tá defendendo o egoísmo ele tá na verdade discutindo que as pessoas têm limitações a gente não

Consegue saber mesmo uma cidade de 5.000 habitantes a gente não consegue saber da vida de todo mundo então quando nós vamos ao mercado essa Instância de rela ações econômicas e fazemos trocas enfim impomos ali um pouco da nossa vontade não intencionalmente nós contribuímos para harmonização do que é o conjunto da

Sociedade tá Nós não precisamos necessariamente ser egoísta Pode até ser egoísta mas não é condição essencial tá isso eu quero que vocês já gravem desde já mas o ponto é que o que acontece o impacto desse tipo de pensamento na época foi absurdo né ainda é o Adam

Smith inclusive é um dos autores ainda mais discutidos em ecomia até hoje três séculos quase passaram aí a gente ainda está conversando muito sobre Adam Smith por qu princialmente são temas que são muito caros a nossa vida mesmo atual que eh como diz quais são as condições de

Crescimento Quais são as condições de distribuição da riqueza como que a gente se relaciona nessa nessas transações diárias né E aí todas essas dimensões dessa discussão elas vão cair num aspecto que é o mais importante que é desenvolvido pelo Adam Smith e como a gente vai ver ele é conduzido pelos

Aores que vem depois desse que é a questão da teoria do valor tá a teoria do valor basicamente né Quais são os princípios fundamentais eh da teoria do valor primeiro Adam Smith vai destacar Qual que é a importância do trabalho realmente na geração de riqueza e e associada a essa geração de

Riqueza como que a divisão do trabalho em sociedade ela vai auxiliar nesse processo de acúmulo de riqueza de crescimento econômico né e ele vai fazer uma diferenciação muito importante sobre o que é um valor de uso o que é um valor de troca quer dizer uma coisa enquanto

Uma coisa que tem utilidade para você ela tem um valor de uso é o valor que ela adquire no seu uso quando você se depara com um ambiente transacional negocial que é o por enquanto a gente vai chamar só de mercado esse ambiente transacional ele adquire outro valor

Porque os interesses ali já não dependem mais só de você mas as outras pessoas com as quais Você está se relacionando então tem esse valor que é de uso que é digamos assim bem grosseiramente é mais pessoal E esse valor de troca que é atribuído socialmente tá

Eh e aí qual que é a medida né para você estabelecer esse valor de troca é precisamente o trabalho que tá contido naquela mercadoria que você tá tentando transacionar né Lógico né Tem limitações essa abordagem muita gente critica o Adam Smith porque ele não ele esclareceu

Qual que é o papel da moeda eh nesse sistema que ele criou de divisão do trabalho eh mas o ponto é que ele continua o debate que Ele propôs lá continua ser pertinente até os dias atuais tá esse resumo aqui eh depois eu eu só vou deixar ele aqui

Sugerido para vocês vocês com calma voltam nesse slide eh para ver como que é a sequência aqui da do que se do que se chama como círculo Virtuoso né do Capital que é o o Adam Smith vai desenvolver ele não vai chamar nesses termos tá gente ele não faz uma esse

Gráfico vocês estão vendo é de uma de um outro autor especializado em história do pensamento econômico Bru eh que ele faz uma sistematização do que é a riqueza das Nações dos principais tópicos né do livro das riqueza das Nações e como cada um desses tópicos conduz ao ao seguinte

Tá eu vou deixar o esquema aqui esse esquema gráfico para vocês depois verem com calma Mas é para vocês terem O que é importante vocês reterem realmente daqui que tem essa ideia de circularidade que tudo que começa como a intenção de lucrar ou de acumular capital e a a

Intenção de buscar mão de obra para fazer esse para exercer esse trabalho para aplicar esse Capital a divisão das tarefas que vai ser feita entre as pessoas todas elas de alguma forma vão acarretando incrementos de produtividade que vai mexer naturalmente com o salário com a produção nacional e isso vai

Criando um um círculo eh como eu falei eh Virtuoso de que mais geração de riqueza incentiva as pessoas a buscarem mais geração de riqueza incentiva esse processo de complexificação da divisão do trabalho em sociedade quer dizer não é simplesmente pegar a mesma tarefa e dividir por cada vez mais gente não é

Você começar a reconhecer que o aumento da complexidade dessas tarefas demanda novas Especialidades de trabalho e isso vai criando novas de eh geração de riqueza tá passar próximo E aí só que o que acontece E aí É bem interessante porque a gente tem uma inflexão logo depois que AD Smith

Publica O riqueza das Nações uns 20 anos depois e o Thomas malos Vai publicar O que é a teoria da ensaio sobre a população né E aí ficou na economia conhecido como teoria da população e ele vai fazer justamente o vai fazer e precisamente uma interrogação sobre essa tendência

Otimista a crítica que ele faz o Adam Smith é mais indireta ele não ele não ataca diretamente O riqueza das Nações mas ele vai questionar essa ideia de cículo Virtuoso e uma ideia de crescimento que gera mais crescimento mas o ataque dele é Principalmente as eh teorias iluministas que apoiava essa

Ideia de progresso que a humanidade sempre caminha pro Progresso que tudo é progresso não importa o estágio que a gente seja agora conforme nós nos organizemos em sociedade a tendência que nós sempre vamos progredir sempre vamos ser melhores e ele começa a colocar interrogações sobre essa eh esse certo

Pendão otimista né da discussão justamente olhando paraa sociedade Industrial Poxa Olha tá parecendo uma massa esfomeada uma pobreza generalizada eh pedintes pessoas que estão vivendo de favor e aí será que a economia é realmente tudo isso is de bom que estão falando então ele faz justamente essa crítica indireta a ideia de crescimento

Que tá lá no Adam Smith mas o ponto dele que é o Central que tornou ele mais famoso é essa contraposição que ele faz entre um aumento da população que acontece eh de forma exponencial contra uma capacidade de suprimento ou uma capacidade de produção de alimentos eh

Pela natureza que é aritmética então se você estender essas linhas no tempo a produção de alimentos a produção de recursos naturais que acompanham o crescimento populacional nunca vão se encontrar e aí ele faz uma proposta muito curiosa que em inglês é moral restraint mas que a gente traduz aqui

Como abstinência virtuosa que ele começa a propor formas de controle de natalidade e aí a gente infelizmente não vai poder se estender sobre isso aqui mas controle de natalidade ele não tá falando de contracepção ele tá falando de adiamento do casamento de planejamento do número de filhos por

Família e por aí aí vai de alguma maneira ele eh para quem não sabe o matutos ele era eh eh ele era ordenado da da igreja eh inglesa né da igreja anglicana então ele tinha uma ideia de moralidade e essa ideia de moralidade ele tentou levar para essa discussão sobre cuidados a se

Tomar quando for discutir crescimento econômico e aí uma das propostas dele é essa da bidente virtuosa e aí que surgiu uma expressão inglêsa dismal Science que é uma ideia de ciência lúgubre é como se a economia começasse a ser uma ciência das coisas lugres pesadas ruins essa essa ciência escura que trata desses

Temas que ninguém quer tratar né enfim e aí a questão gente que é o seguinte o malos ele é muito apresentado Então como essa pessoa favorável a eliminação do mais fraco você já devem ter escutado isso também mas o ponto é muito cuidado gente porque o que ele faz aqui e aí que

Tá a importância dele nessa trajetória do pensamento econômico e o que ele vai fazer é colocar uma interrogação sobre quais os limites e possibilidades que nós enquanto organização social Quais são esses limites que nós temos que observar porque se a gente também ficar Fechado só numa ideia de enriquecimento só numa ideia de

Virtuosidade Econômica nós não vamos a gente vai se abster de olhar isso que tá acontecendo na nossa frente uma miserabilidade disseminada que inclusive infelizmente né a gente vê até os dias atuais aí o que que eu sugerir para vocês é eh o material de vocês tá fala bem pouquinho

Do maltos até tá certo nãoé para se entender muito mas quem quisesse aprofundar um pouco mais eh para entender um pouco melhor como que é essa discussão do malos eu deixei duas sugestões de literatura aqui uma é o Capítulo quatro da livre docência do Professor Maurício Coutinho que ele faz

Mais uma apreciação do que a teoria propriamente dita econômica do Thomas mutes e outra sugestão não é só porque é meu tá gente mas é da minha dissertação de mestrada no capítulo um eu faço uma coleta da literatura sobre o o Thomas mautes porque inclusive no Brasil

Geralmente as pessoas se dedicam a ler apenas o primeiro edição dessa desse ensaio sobre a população que é de 1798 sendo que em 1803 ele faz uma segunda edição revisada e ele muda bastante o ruma da discussão e aí que de fato ele vai começar essa eh se

Aproximar do que é uma discussão sobre teoria Econômica Mas então assim é uma é uma são Tê para vocês pelo menos se localizarem e não ficar caindo nesse lugar comum de que o malos é o cara que apoia eh que os pobres morram que o fraco seja mais que o mais fraco seja

Eliminado Não é nada disso tá gente muito cuidado e na sequência do mals uma pessoa que em vida eh inclusive foi muito amiga dele trocavam muitas cartas era o David Ricardo o David Ricardo lançou em 1800 publicou em 1816 etc o princípios de Economia política e

Tributação que aí que ele vai começar a gente vai começar a ver realmente contribuições eh mais significativas para esse campo propriamente dito científico da economia que ele vai começar de alguma forma problematizar que existem leis econômicas né esse aqui é um uma primeira aproximação isso ainda

Vai se estender como a gente vai ver a seguir mas ele começa a elaborar por exemplo teorias que vão tratar da renda e do lucro né e ele vai definir por por exemplo a renda a renda segundo Ricardo é aquela que é paga o produto da terra

Que é paga ao proprietário pelo uso das forças originais do solo e aí ele vai estender essa discussão Inclusive para quem tem posse por exemplo do Capital Industrial quer dizer você tem formas de medir eh o custo de oportunidade por assim dizer desses investimentos observando a renda da terra né Eh ele

Vai apoiar a ideia que essa é muito eh recorrente na economia que é a ideia de rendimento decrescente da terra quer dizer a a renda da terra ela ela ela aumenta a medida que terras menos férteis são cultivadas conforme você vai esgotando a capacidade dessas da terra a tendência que você temha rendimentos

Decrescentes tá E e sobre a teoria do e sobre a teoria do lucro e a a gente vai ver um pouquinho mais é aí que ele começa a ver realmente o lucro como uma categoria que merece investigação Econômica eh em separado tá que até o Adam Smith a ideia

De lucro estava de alguma maneira contida dentro de uma ideia maior de querer se de de melhoramento próprio né do self interest Como Adam smi falava no livro e aqui no no Ricardo a gente já começa a ter uma ideia da do lucro como o desejo propriamente dito né Desse do enriquecimento

Eh e é que E aí de fato Ricardo que vai desenvolver uma primeira formulação teórica do que é a teoria do valor trabalho tá eh primeiro que ele vai eh ele acompanhando Adam Smith ele vai ele vai descartar que a fonte do valor seja utilidade ou escassez e vai

Argumentar novamente que é o trabalho que a medida real do valor né então quer dizer a utilidade daquele bem o valor de uso é essencial mas apenas as mercadorias que possuem algum valor transacion no mercado é que vão constituir valor de troca tá isso aí vai ser muito importante pra gente contrapor

Escola marginalista que a gente vai ver daqui a pouco eh Então esse valor de troca deriva da quantidade de trabalho necessário para obter aquela mercadoria tá então essa noção de escassez o Ricardo ela vem da qualidade das mercadorias do trabalho colocado na mercadoria tá não de alguma

Utilidade que a gente atribua a ela tem uma qualidade objetiva nessa mercadoria que pode ser mensurada né Eh E é isso que vai provocar variações desse valor de troca tá a as OS condicionantes para os condicionantes de trabalho de desenvolvimento tecnológico que vão proporcionar determinada imputação de trabalho na confecção de uma determinada

Mercadoria tá E e aí isso que vai produzir uma uma estrutura que é uma coisa que quadr smit passou ao Largo na discussão dele que é uma variação do sistema de preços relativos tá porque as o que o que que vai acontecer se a medida da mercadoria o valor de troca né

O trabalho que tá colocado nela é evidente que isso vai afetar a estrutura de eh composição dos salários do Trabalhador desse que de fato coloca o trabalho dele na mercadoria isso vai provocar evidentemente variações do preço né nas nas nessas nesses valores de referência para transacionar no mercado né

E e a tendência dos salários é que e é o que o recardo chamou como lei férrea dos salários é que a tendência dos salários ele é sempre se elevar porque você tem um aumento do custo da produção de alimentos quer dizer se você vai avançando sobre as terras não férteis a

Tendência é que seja cada vez mais dispenso obter a mesma quantidade de alimento do que antes um pouco do argumento do que o maltos faz na na teoria da população Mas então a tendência que se é mais Custoso obter os meios de sobrevivência do Trabalhador é também mais Custoso mais caro por assim

Dizer produzir essa mercadoria e E aí naturalmente que vai ser uma lei férrea dos salários é incontornável férrea tá essa que é a ideia dele que o trabalhador a tendência dele no longo prazo é que ele sempre pro ele sempre receba Em contrapartida o trabalho dele o suficiente para ele sobreviver nunca

Mais do que isso tá E aí que aparece que no Ricardo Porque como ele coloca essa discussão dos salários para dentro do escopo da economia vai começar a aparecer a noção de conflitos de interesse porque aqui você tem em jogo forças de mercado em relações de

Produção né então o que que vai acaba acontecendo eh que a economia ela vai começar a se envolver que ainda não é Ciência Econômica economia política como eu falei para vocês o livro do Ricardo a economia vai começar a se envolver com uma ideia de ciência abstrata dedutiva

Tá primeiro você pensa sobre os condicionantes econômicos para depois passar de fato paraas consequências práticas tá E aí quem vem na esteira do Ricardo que muita gente à se confundem é o Marx para quem não sabe o Marx foi realmente um crítico muito contundente entre desse sistema que a gente conhece

Como capitalista e mas ele teve uma relação ainda que complexa mas profunda com esses autores da escola clássica em particular o Smith e o Ricardo e por que que eu falo que tem Muita confusão porque muita gente confunde o trabalho político do Marx que é Principalmente quando ele publica O Manifesto do

Partido Comunista em 1848 mas o trabalho vultuoso realmente dele que ainda é eh do ponto de vista teórico bastante significativo paraa economia até aos dias atuais é a publicação do primeiro volume do Capital que vai acontecer no final da década de 1860 1867 se não t enganada da primeira versão em alemão

Eh e é aí que ele vai começar a tentar fazer trazer essa o que era uma eh esse tropeço do Ricardo nessa questão do conflito de interesse para dentro do que é o objeto da economia e aí a crítica do Marx é precisamente o seguinte olha se a

Gente se mantiver Ah para discutir economia se a gente se mantiver no campo abstrato de do a gente vai perder de vista os condicionantes históricos para a produção de mercadorias e por consequência a gente vai perder noção de como que as as os preços as relações de trabalho elas são relações que envolvem

Forças de interesses que podem ser do lado daquele que é capitalista ou da pessoa que é trabalhadora E aí o que ele faz por consequência é criticar esse Capital como uma forma Universal né ele faz uma crítica essa ideia de que o valor das coisas é definido só na base

Da barganha e Coloca esse componente que eu vou dizer político social para dentro da economia para discutir que Existem forças interesses em jogo que podem fazer as os os valores caminharem para um lado ou pro outro então ele vai ele vai fazer Marx faz uma inclusive no no Volume um

Do Capital Capítulo um que ele vai discutir o conceito de mercadoria é uma discussão difícil bastante teórica mas bastante interessante ao mesmo tempo que ele vai eh eh explorar a ideia de como que a mercadoria eh enquanto o conceito se forma nessa circulação né de de produtos em sociedade vai reforçar o

Argumento do Ricardo que eu trabalho é a fonte do valor e que esse valor ele se transaciona justo e na forma de circulação de mercadorias aí que tá o ponto onde ele vai verado de fato valor não nesse circuito de não é Ness nessa circulação de mercadorias mas sim na própria produção

Que aí vão aparecer dois conceitos muito caros a marketing a mais valia a exploração que essa mais valia é precisamente eh aquele eh aquele aquela margem que é apropriada pela pessoa que é proprietária das horas excedentes do Trabalhador então o trabalhador precisa de 5 horas para produzir um produto mas ele trabalha 8

Horas por dia essas 3 horas entre aspas excedentes são apropriados na forma de mais valia por essa pessoa que é proprietário dos meios de produção que é proprietário dessa fábrica por exemplo E aí que o dinheiro começa se transformar em capital porque isso que é um lucro

Começa a se reverter como medida para essa mesmo proprietário reinvestir eh para expandir essa relação de produção eh cindida né entre proprietário e e trabalhador e a tendência é que essa essa transformação de dinheiro em capital ela reforça essa característica de exploração Então você tem de um lado circulação de mercadorias

Do outro lado produção de mercadorias o valor enquanto medida social ele estabelecido na Esfera da produção de mercadorias E aí a teoria do valor trabalho do Marx Quais são os pontos principal principais dela eh o que que ela reconhece né no nessa discussão que existe uma interdependência social nesse sistema

Que nós conhecemos como capitalismo eh você tem a figura Central que é do trabalho assalariado que não tinha até a idade média por exemplo outras formas de organização do trabalho eh no no Oriente por exemplo eh você vai ter o reconhecimento do valor realmente da força de trabalho mas como um valor que

Eh não só pelo que esse trabalhador consegue carregar eh de impacto transformador sobre aquela mercadoria que ele tá trabalhando mas a próprio o que ele consegue carregar de complexidade de capacidade mental física criativa dele na concepção daquela mercadoria e o quanto disso que é apropriado por essa outra pessoa eh que

Faz eh que tem um conflito de interesse com o trabalhador que é chamado pelo Marx de capitalista tá que esse que é o detentor dos meios de produção eh então fazendo isso ele reconhece que o valor da a força né a teoria do valor do trabalho do Marx reconhece que existe

Também um condicionante moral e histórico na definição do valor e não simplesmente econômico tá então aí o que a gente tem ao final é que existe trabalho ú e trabalho abstrato no capitalismo né O que que é trabalho útil né você vai produzir valores de uso específicos né ah eu preciso me vestir

Então produzo uma camiseta ela tem aquele valor de uso né ela tem um propósito específico de eh vestir proteger a pessoa do frio mas isso não se confunde com o dispêndio propriamente dito de trabalho que esse é trabalho abstrato que é sobre esse trabalho que acontece essa apropriação descendente

Por parte do capitalista tá aqui eu uma corrida tá gente para falar do Marx mas na quando a gente for discutir história do pensamento econômico a gente vai ter chance de ver especificamente a teoria marxista também a teoria do David Ricardo do Smith Mas é importanto por

Hora vocês se atem a isso mas o que que acontece gente então vejam que essa ideia de sociedade conflito de interesse geração de valor de formas diferentes ela tá presente nesses que são autores clássicos e o que que vai acontecer na sequência você vai vai pareceu uma coisa que se chama como revolução

Marginalista que é associado como o início da escola neoclássica tá gente essa esse termo escola neoclássica é um termo complicado eh porque escola neoclássica ela vai desde esses autores que como a gente vai ver estão discutindo aqui desde o final do século XIX até autores que discutem até hoje a

Economia né É como se a gente fala assim todo mundo que não se apropriou dessas teorias do Marx do Smith ou do ou do do Ricardo diretamente de alguma maneira Eles tentaram dar uma nova forma pra economia uma forma como diz o nome neoclássica né aqui eu vou citar os três

Principais representantes dessa revolução marginalista mas repito a economia neoclássico não se resume a revolução marginalista alguns marginalistas eh inclusive eles nem podem ser considerados rigorosamente como economistas neoclássicos porque ainda a coisa tava engatinhando ainda aa mas é importante que vocês reconheçam que o primeiro Impacto que a gente tem

Nesse longa trajetória de reconhecer o que a economia tá vinculada ao valor do trabalho o primeiro Impacto né o primeiro enfrentamento que você tem no campo teórico são desses autores aqui que eu tô mencionando que estão mencionados aqui no quadro que é o William devons que publica em 1871 a

Teoria da economia política o Call menger que publicou um autor que é da antiga Prússia né E muito associado à escola austríaca da economia Ele publicou também 71 princípios de Economia política pura e o Leon valr que é um autor eh francês que ele vai publicar em 1874 o elementos de Economia

Política pura tá e o que que acontece Qual que é a o que que esses autores de alguma maneira tão tão tentando resolver Poxa a gente chegou num impasse há conflitos aqui em disputa que a gente não tá conseguindo fazer avançar essa discussão no campo teórico Então vamos

Marcar a partir daqui uma um risco né Lógico né gente aqui A gente tá falando de alguém que tá aqui no século XX olhando porque tá acontecendo no século XIX e esses autores quando eles fizeram Esse quando eles publicaram esses trabalhos eles não tinham noção de toda

Essa eh eh eh de que eles estavam de fato colocando a partir dali o início do novo capítulo na Constituição do que seria ciência Econômica mas o fato é que eles já tinham reconhecimento de que havia um impasses teóricos se for formando que precisava de uma solução

Diferente né e é justamente para quem já Liu O Thomas Kun a estrutura das revoluções científicas quem não leu Eu recomendo fortemente que leia a a ciência geralmente ela se movimenta à base de paradigmas você tem um paradigma uma acomodação em torno de um conjunto de verdades científicas que chega num

Ponto que não se produz mais nada de fato inovador que possa contribuir eh qualitativamente eh paraa evolução do pensamento humano Nesse momento você tem um paradigma que é eh que vai contestar se paradigma vigente e vai fazer essa esse campo científico realmente se mexer então um

Pouco que eu tô querendo propor aqui que são esses autores que fazem essa primeira chacoalhada no que é essa que ainda tava se formando a ciência econômica e o que que são as propostas principais dele que dão forma que a gente pode conhecer talvez como ciência Econômica primeiro foco que eles dão na

Ideia de Margem tá gente a a ideia de Margem ela tá relacionada com a ideia de V variação né variação Em que sentido variação de que cada unidade adicional implementa um novo tipo de interação né quer dizer a utilidade a ideia geral desses autores é que a utilidade diminui

A medida que se consome uma unidade adicional né quer dizer o aumento da utilidade é menos que proporcional ao aumento do consumo daquilo que vou naquela mercadoria que você tá fazendo uso Então você tem aqui uma proposta de pela primeira pela primeira vez de satisfação tá na sequência outra outro

Argumento muito caro uma outro axioma muito caro os marginalistas é o comportamento econômico das pessoas que é presumido como racional que que quer dizer isso eles presumem que todo ser humano é dotado de uma capacidade mínima suficiente para equilibrar o que ele a as ações que ele toma no presente e as

Consequências que isso vai ter no futuro comportamento errático aleatório eles podem acontecer podem mas a tendência é que ao longo do tempo esses comportamentos eles eles não sejam exitosos e sejam eliminados até pela força do hábito do costume E que você tenha uma eh condensação de comportamentos dito viáveis Racionais né

Eh na sequência eh outro uma inovação muito importante também que essa realmente é uma contribuição talvez a mais marcante dos marginalistas que introduzir um nível analítico micro tá e aqui eu tô usando de maneira anacrônica microeconomia Quando começa surgir a noção de microeconomia por quê Porque

Eles começam a focar no nível de decisão individual tá nível micro Como o próprio nome eh eh admite e o k visto de outra maneira o que que a gente tá querendo propor porque os agregados né Por exemplo a produção Nacional ela é meramente soma das partes soma dessas

Decisões que são individuais tá outra coisa que eles vão pesar muito é o método abstrato lógico de dedutivo exatamente ao contrário do que fazia o Marx que propunha que tinha essa preocupação histórica ou mesmo ADV Smith que que propunha essa discussão da economia dentro eh de um complexo de um

Complexo jurídico econômico a ideia dos marginalistas é que olha se a gente vai pensar economia e comportamento econômico a gente tem que fazer alguns tipos de Abstrações imaginar que essas pessoas estão deslocadas por assim dizer do seu ambiente de convívio social mais comum elas estão se comportando de manea

Econômica aí que tá o ponto né E aí naturalmente o que eles puxam junto com isso é que você o Se cada pessoa então tem um certo tipo de comportamento econômico o que que ela tá procurando a todo custo o seu próprio bem e se ela tá

Procurando o próprio bem o que você v surgir e a concorrência ou mais ficamente a livre concorrência por quê quem vai definir em última instância como que os mercados vão se equilibrar como eles vão se regular é a demanda né quer dizer e é a é a são as necessidades

Socialmente identificadas pelas pessoas que vão induzir as decisões dos agentes e eles vão concorrer entre si para qual que é a solução mais adequada para aquela necessidade social tá eh e aí o que que acontece para para conseguir como a como eu já Adiantei para vocês como a ideia deles é forar um

Conjunto eh de prerrogativas que defina Qual que é o comportamento padronizado esperado desse que é o o agente econômico racional todas as propostas eles vão migrar para estudo das condições de equilíbrio do mercado equilíbrio da economia tá existem extremos mas a ocorrência desses extremos com o passar do tempo a

Tendência é que elas se centralizam eh em torno de um centro tá E aí eles naturalmente que eles começam a tomar uma posição mais enfática contra a regulação centralizada tá E aqui gente eu gostaria de chamar atenção a gente vai ter tempo ainda de discutir isso

Várias vezes ao longo do nosso curso mas essa posição enfática deles muitas vezes é confundida como uma negação do Estado Mas o problema vejam é muito maior do que simplesmente a presença do estado na verdade h o questionamento que os marginalistas de fato fazem é sobre as interferências que podem ser eh que

Podem ocorrer sobre a capacidade racional individual porque eles assumem que cada pessoa é perfeitamente capaz e suficiente de tomar as próprias decisões então qualquer tipo de interferência que seja externa atrapalha essa decisão que é a melhor decisão possível incluindo interferências do Estado Mas então tomem Cuidado para não reduzir a discussão dos

Marginalistas a uma discussão de extinção do Estado negação do estado ou estado mínimo cuidado tá a discussão ela vem por outro caminho tá a gente como eu falei a gente vai ter mais chance de discutir bastante isso ao longo do curso eh e aí as duas principais consequências essa revolução marginalista é

Precisamente economia vai adquirir seu aspecto pela primeira vez de fato teoria vai começar a ser reconhecido como ciência econômica e ao mercado também que vai se tornar variável Fundamental e aqui eu deixo também duas sugestões de leitura que ao final tá eh as indicações bibliográficas Vão tá

No último slide eh que são os textos dos professores fian e Feijó que os dois inclusive fazem observações sobre essa eh diferenciação do que é economia clássica para neoclássica inclusive questionam essa ideia de revolução marginalista o que eles na verdade insistem é que você tem um o aprofundamento de algumas investigações

Que já estavam em curso mas investigações a a seleção dos marginalistas É por essas investigações que privilegiam como eu já disz esse raciocínio dedutivo abstrato tá são texos muito bons Eu recomendo fortemente para vocês lerem E aí só para a gente fechar esse primeiro bloco antes da

Gente falar do do Ken para encerrar a aula aqui eu vou eu vou eu coloquei dois quadros comparativos pra gente entender o que que afinal diferencia essa por por assim dizer escola clássica da neoclássico ou dos marginalistas nessa escola clássica O que que você tem a presença como eu já

Disse do valor trabalho o valor então como vocês podem ver a esc da tela de vocês o valor para esses economistas clássicos é definido pelos seus processos incorporados ao objeto produzido a própria mercadoria através das relações de trabalho entre aquele que detém o capital e aquele que

Trabalha sobre o seu comando tá então o objetivo econômico existe aqui enquanto uma expressão coletiva Afinal o valor é estabelecido como a gente já discutiu nas relações sociais nas relações de trabalho nos marginalistas você começa o que você presencia é a inserção do valor utilidade à direita da tela de vocês o

Valor nesse caso é definido pelos parâmetros de consumo das pessoas ou dos sujeitos não dos objetos e essa Sim essas eh é a prefer desses sujeitos né que se refletem pela sua renda pelo seu poder de compra que vai dar uma expressão pro objeto econômico uma expressão individual não é mais coletivo é

Individual já que o valor nesse caso ele vai se estabelecer para um campo de relações que não é social mas é informacional o sistema de preços basicamente muito cuidado a sociedade aqui ninguém tá falando aqui que os marginalistas esqueceram que existe sociedade muito pelo contrário agora o

Que eles que eles não conseguem acatar é que é a própria relação entre pessoas o que eu acho da outra pessoa ou a forma como eu me posiciono se eu sou subordinado ou se eu sou o dono dos meios de produção Não é isso que vai

Causar o não é isso que vai dar eh vazão ao valor a formação do valor mas sim as informações são refletidas no sistema de preços como o conjunto de crenças individuais das pessoas se encontram no mercado e vão constituir diferente sistema de preços relativos Por que que

Uma coisa é mais cara e outra coisa é mais barata tá vej Não e aqui é panto fazer um alerta para vocês gente não existe abordagem melhor nem pior são diferentes apenas isso tá E e aí o que você tenha de um lado né novamente repetindo o valor trabalho ele

Vai ele vai adotar como premissa que o valor de um bem é intrínseco o valor se forma de acordo com a incorporação de fatores produtivos capital insumo mão de óbito e por consequência o preço dos produtos é definido de acordo com os custos né Por assim dizer daquil que

Produz do outro lado você tem o valor utilidade que vai reconhecer o valor de um bem como um valor extrínseco E aí O valor vai se formar de acordo com a incorporação de comportamentos humanos hábito preferência renda pessoal e por consequência o preço do produto é definido de acordo com a renda daquele

Que consome tá então são diferentes formas também de e se construir esse valor tá aqui eu deixei esse esqueminha gráfico para vocês depois vocês podem voltar ele com calma sempre dar uma olhada para ele mas aqui a forma como a ideia de Economia dessas duas escolas

Por assim dizer eh elas vão onde que elas vão centrar a atenção do lado esquerdo vocês TM economia clássica que ela vai voltar atenção a todo o conjunto de relações sociais entre as pessoas né Evidente e qual é a e os impactos dessas relações na ação do valor das

Mercadorias a a economia vou olhar para tudo isso mas os marginalistas acham que o objeto da economia é mais restrito Eles já assumem que existem relações sociais estabelecidas eles não vão tentar entender isso e por outro lado eles vão entender que já existem mercadorias prontas que as pessoas atribuem diferentes preferências e

Diferentes por consequência diferentes preços então onde a economia vai voltar a sua atenção é nesse contato via sistema de preços entre as pessoas e as mercadorias tá enfim vamos caminhando pro final pra gente enfim né Eh conseguir encerrar né a discussão da aula de hoje o ponto é que estejam

Certos ou mais mais certos ou mais errados um os outros a questão é que a história se manifestou porque o que que acontece depois essa discussão dos marginalistas você tem primeiro a primeira guerra mundial em 1914 o craque da Bolsa de Nova York em 1929 que dá uma crise inflacionária

Absurda uma depressão Econômica sem precedentes níveis de desemprego massivo que chegam à casa de 40% da mão da da população adulta desempregada por várias outras razões mas também por essa né por dificuldades econômicas você tem a deflagração da Segunda Guerra Mundial e aí o que que você tem ao final da segunda guerra

Mundial lá em 1945 é um reconhecimento Tácito e explícito de que esse ideal autorregulador de Economia que só o sistema de preços ele é capaz de de definir as preferências das pessoas e esse dial se esgotou então do ponto de vista teórico o que que vai aparecer

Aqui é o que é considerado uma nova revolução que é a revolução keniana que aparece com um trabalho publicado em 1936 pelo John keines que a teoria geral do emprego do juro e da moeda tá e se vocês vão tropeçar no nome do kinis várias vezes ao longo do curso de vocês

Mas por hora o que o que eu quero chamar a atenção que qual que são as ênfases né da teoria kinesi primeiro o foco dele é é a ênfase É nos agregados entre aspas macroeconomia tá macroeconomia vai tomar uma noção de macroeconomia um pouco depois mas enfim mas o que eu quero

Dizer com isso é que o foco aqui é nos comportamentos dos agregados essas decisões que são individuais elas vão perder Impacto frente a essas que são decisões que repercutem de maneira geral eh o foco do ces não é na demanda propriamente dita do produto Mas a demanda dita efetiva quer dizer não há

Uma tendência natural que se eu quero necessariamente vai ter alguém para me ofertar não pelo oo contrário existem situações que as empresas podem ofertar menos menos do que é demandado numa situação de crise como a gente falou né de esgotamento e econômico eh o terceira tópico extremamente importante kesian é

Que não há tendência a equilíbrio mas pelo contrário uma tendência à instabilidade tá porque as decisões produtivas e de consumo elas são distanciadas no tempo então o que você decide hoje enquanto produtor não coincide com a decisão que aquela pessoa que consome tá tomando hoje Então essa divergência sempre acontece ciclos que

Vão favorecer num momento aquele que produz e aquele que compra em outro né Eh também uma uma variável muito importante que o kenes coloca para discutir é a inflexibilidade do nível de salários e preços porque se antes ó a economia até a economia clássica mas principalmente os marginalistas eles

Acreditavam que o salário era perfeitamente negociável se você precisa de mais trabalhador se você precisa de mais mercadoria você tem que Como ajustar Esse salário e sempre reduzir o ou aumentar ele conforme a conveniência no caso do Kens ele reconhece que isso não dá para aplicar que você tem uma

Tendência inflexibilidade e por consequência a tendência que as empresas demitam os trabalhadores em situações de crise tá eh e por isso que você tem uma tendência uma presença incessante da inflação como tendência das economias tá Por quê Porque se a regulagem sempre o desemprego se se você sempre trabalha

Com expectativas A ideia é que você antecipe a marcação de preço e aí você cria essa tendência a inflação tá is a gente vai ver com mais calma em outro contexto vai ter uma aula só sobre inflação Tá mas enfim e o último tópico é é a é

A a ideia do kenes que as políticas fiscal e monetária elas devem ser realmente ativas tá a presença do estado ela vai ocupar Aí sim um lugar central como realmente um agente de ajuste de expectativas tá enfim Então quais são as três eh as três preocupações centrais do

Kines na na no que ele vai formular de teoria Econômica a economia sua relação com o bem-estar social ele vai inaugurar de fato uma era kinisi que é baseada na relação entre economia e estado e a as duas propostas principais é que esse essa relação entre economia e estado

Elas faça uma função de estabilização e distribuição por quê Porque muitas vezes o estado vai precisar atuar para adotar medidas que individualmente não seriam tomados Mas então tem que ter essa força regulatória para tomar essa decisão no lugar de todos tá eh e E aí vocês inclusive não confundam que o kees ele

Não descarta ess teoris que vem antes pelo contrário é o kees que realmente aunda essa ideia de que a economia é capaz de produzir um impacto social imediato tá eh inclusive nessa época pós né segunda guerra você inclusive vai ter um um um reforço do papel da participação do

Estado nas economias e não apenas n economias ditas pobres mas principalmente nas economias centrais europeia norte-americana japonesa e por aí vai vai tá eh a gente ainda vai ter tempo ainda de discutir isso com com um pouco mais de calma ao longo das próximas aulas tá nesse slide eu Deso

Para vocês as referências bibliográficas o que a gente tratou aqui hoje eh depois vocês com calma anotem vão dar uma pesquisada e vocês encontram facilmente pelo Google scholar tá é só jogar esses eh os títulos ou o nome dos autores usando que o Google scola ele consegue

Encontrar para vocês tá legal enfim Ufa falamos bastante hoje né gente mas como eu falei para vocês eu quero que pelo menos vocês tenham saído dessa aula com essa noção do direcionamento que a economia vai tomando emquanto ciência tá então a partir das da da aula seguinte a

Tendência é que nossas aulas elas sigam um pouco mais curtas e um pouco menos conceituais eh e aí a gente vai discutir com mais calma cada um dos Tópicos que seriam importantes pra gente fazer essa fundamentação do que economia tá legal Bom enfim por hora foi um prazer est

Aqui com vocês nos encontramos na próxima aula até mais

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