Lula caga pra Trump e fecha acordo histórico com o Japão

Lula caga pra Trump e fecha acordo histórico com o Japão

O Trump, covarde como sempre, inventou tarifa contra o Brasil só para puxar o saco do Bozo. Tentou bancar o Valentão de longe, mas só serviu de escada. Enquanto ele latia no Twitter, Lula fechava com o Japão e no meio, José Cobori, economista brasileiro, mandou a real sem rodeio e fez o Laranjão virar piada no mesmo dia. É o que eu costumo brincar, enquanto o Trump fica brincando de ameaçar os outros, os países estão trabalhando, né? O Lula foi pra China, a Lula, o Lula foi pro Japão, fechou um acordo da Embraer com o Japão, né, para fornecer avião. Se não me engano, eu vi hoje a notícia de um acordo que a Embraé fechou de vender 45 aeronaves para Dinamarca, podendo aumentar em 10 aeronaves um acord de 21 bilhões de dólares. Então, os países estão se organizando. Eh, eu eu costumo brincar, enquanto o o Trump tá chutando os outros, os países estão se dando a mão, porque é o que o Ricardo falou, os países não pode ficar lá, não posso depender desse desse louco, né? Eu vou tentar achar alternativas. Eh, ele tá fazendo um movimento, na realidade ele tá unindo principalmente o sul global, né? E aí até a própria União Europeia tá tentando acelerar os acordos com o Mercos Sul, né? O Japão e Coreia do Sul e China fazendo acordo entre eles historicamente rivais, né? Países historicamente rivais, infelizmente, né? Por por coisas que aconteceram no passado, até por um por um sistema imperialista japonês, né? Até a Segunda Guerra Mundial. Então você vê que os países não querem mais depender dos Estados Unidos e e tá certo. Qualquer um estrategicamente falando, não vou ficar dependendo desse cara, eu preciso arrumar outros mercados. Mas quando você olha na economia global como um todo, eh tudo que é isso é o sistema capitalista, tudo que é produzido é realizado, ou seja, tudo que é produzido é consumido por alguém, né? Então os Estados Unidos deixar de consumir não quer dizer que esses produtos vão deixar de ser consumidos. vai ter que consumir de um outro país. É isso que eu falo. No limite tudo vai se reacomodar, vai levar um tempo, vai ter alguns impactos negativos em um país ou outro, mas no limite tudo vai se reacomodar, porque tudo que é produzido é consumido, né? E e novamente os Estados Unidos não compra nada para ajudar ninguém, ele compra porque ele consome, ele precisa, inclusive as drogas, né? Ele fala: “Ah, o fentanil, a se a gente pegar no passado, que foi a guerra do ópio, né? as duas guerras do óio na China é porque os caras precisava queria consumir ópio, eh, depois culpar o país que produz ópio, o nos Estados Unidos você não vê nenhum mega traficante preso que é americano, mas quem consome são eles, né? Eles estrategicamente eles querem até, não sei se inconscientemente ou conscientemente que alguém produza porque eles precisam consumir, né? Então esse e eh esse negócio de fentanil é meio que jogo de cena, né? fica colocando isso na carta. Isso não é o problema principal. Assim como na carta contra o Brasil, o problema dele não é o o Bolsonaro. Entrega o Bolsonaro para ele ver se ele vai mudar a estratégia dele. Não é. Aquilo lá é um é um jogo de cena também, né? E o e o Eduardo Bolsonaro está comentando antes, fazendo graça lá, tal. Se ele tivesse essa moral toda, ele tava na posse do Trump. Ele não tava na calçada no meio recebendo neve na cabeça porque não recebeu um convite para entrar lá. Então ele não tem essa importância toda. O Donald Trump é um ser midiático, ele sempre foi um cara midiático, né? Então na carta que ele põe e ele envia os países, você sempre vê que tem um tem um elemento ali de meio teatral que ele coloca. Obviamente ele tenta misturar uma pauta política e ideológica numa pauta que deveria ser somente econômica, que também é contraditório, que eu já expliquei, né? Não tem como os Estados Unidos, através do Donald Trump atingir todos os objetivos que ele diz que quer atingir, porque eles são contraditórios. né? O que inunda e o o mundo de dólares e proporciona a hegemonia do dólar é o déficit comercial, né? Então a China 2024 vendeu arredondando os números, tá? Vendeu 450 bilhões paraos Estados Unidos. Os Estados Unidos vendeu 150 bilhões pra China. A China teve um superavit de 300 bilhões. Então a China tem agora nesse exemplo, 300 bilhões de dólares na mão. Aham. São 300 bilhões de dólares que ele vai, a China vai colocar na economia mundial. Digamos que não coloque tudo, coloque 100 bilhões para circular na economia mundial, fazendo outras transações. E 200 bilhões ela deixa na reserva. Esse dinheiro que deixa na reserva, uma parte vai ser para comprar título do tesouro americano que vai ajudar a financiar a dívida americana. Então o déficit comercial proporciona a hegemonia do dólar. Se por um milagre, digamos, o Estados Unidos zerasse o déficit comercial com todo mundo, que é impossível, isso não vai acontecer, mas só para um para um exercício aqui, um exercício nosso, se ele zerar o déficit comercial, ele não tem como colocar dólar na economia mundial e aí o dólar deixa de ser hegemônico. Então assim, é um é um movimento contraditório. E o déficit comercial é bom paraa hegemonia do dólar, né? E também é um déficit comercial porque os Estados Unidos precisa desses produtos. Se a gente pegar no micro agora, digamos que esse esse déficit que ele tem com a China, porque as empresas americanas foram produzir na China para reduzir custo, mas mantivera o que dá o o maior retorno é a propriedade intelectual, é a parte hightech, digamos, pegar o exemplo da Apple, que todo mundo gosta de pegar o exemplo da Apple, né? Então, a Apple foi produzir eh o seu telefone em outros países, principalmente na China, porque aquilo é bom pra Apple, né? Porque se ela produzir nos Estados Unidos, digamos, por milagre também voltasse a produzir nos Estados Unidos, o iPhone ia de $000 para $5.000. Aí eles não conseguiriam mais vender a quantidade de iPhone que vende pro pro resto do mundo e para eles mesmos, né? E não iam conseguir rentabilizar a propriedade intelectual que está no iPhone. Então não faz sentido economicamente e nem so ponto de vista das finanças corporativas, né? É por isso que eu acho que ele não vai chegar no limite dele tentar atingir todos esses objetivos, porque o próprio empresariado, os próprios capitalistas americanos não vão deixar ele seguir em frente com essas loucuras dele, porque não faz o menor sentido econômico tudo que ele tá fazendo. Se ele atingir todos os objetivos dele, todos são contraditórios. Na realidade é mais um jogo midiático, um jogo de cena, um jogo para agradar a base eleitoral dele, porque esse negócio de o quem perdeu o emprego, né, com com a desindustrialização lá do meioeste americano, o pessoal de bem serviço que tem salário estagnado há muito tempo, é um problema americano. Quem criou esse problema foram eles quando fizeram esse movimento, né? Não tem como trazer isso tudo de volta por um sentido econômico que não faz sentido. Eh, e ele não vai conseguir agradar essa base eleitoral dele. Então, ele tá meio que jogando, eu acho que é meio que a estratégia lá do Steve Benon, né? Cria fatos e e eventos o tempo todo para confundir todo mundo. Não faz sentido. Por isso que eu acho que o resto do mundo fica olhando e não tá tão preocupado assim no limite com o que vai acontecer. obviamente vai ter um impacto negativo uma hora ou outra, mas não na dimensão do que ele está anunciando. Não vai ter esse impacto negativo na economia mundial, porque novamente enquanto ele tá fazendo isso, os países estão conversando, né? Enquanto ele chuta o traseiro na cabeça dele, enquanto ele tá tentando chutar o traseiro, todo mundo, todo mundo tá se dando a mão. Então, o mundo vai se recomar. Eh, o mundo multipolar, eu acho que é irreversível, a menos que aconteça uma catástrofe de uma guerra, né, que seria talvez o último lance para tentar defender a hegemonia americana, defender um mundo unipolar, onde os Estados Unidos continue sendo o poder hegemônico. Mas se isso não acontecer, e eu acho que o mundo tá tentando desarmar também esse lance final da guerra, é irreversível que o mundo vai se tornar um mundo multipolar. Entendi. Na só até apresentando dados econômicos aqui na frente do Cobor, ele tá até sem graça, né? Mas, ó, ele tá falando um pouquinho de geopolítica também. É, então a gente tá o Brasil e em 2024, se eu não me engano, ele exportou 330 bilhões, né, em valor, sendo que 40 bilhões foi pros Estados Unidos, ou seja, representa mais ou menos 12% das nossas exportações, número aproximado, né? Eh, vamos imaginar que essa taxa de 50% impacte mais ou menos, sei lá, metade das nossas exportações. Representa 20 bilhões. Como o Brasil teve o superavit mais ou menos 70 bilhões, é um impacto significativo no superábit que o Brasil vai ter. Mas me corri se eu tiver errado, né? Com o Brasil, ele depende muito da exportação de commodity pros Estados Unidos, excetuando a Embraer, é menos difícil achar mercados alternativos. Eh, como a gente vai ter uma oferta muito grande de café, uma oferta muito grande de óleo no mercado, naturalmente tende a ter uma queda dos preços, porque os americanos vão comprar menos e aí os países vão começar meio que redistribuir a compra dessas commodities. Talvez para Embraer tem um pouco mais dificuldade porque é mais difícil achar mercados. Pode ter mercados, por exemplo, na Dinamarca, outros mercados alternativos, mas eh pro cidadão americano parece que não, né? Mas você ter, por exemplo, que nem falei, o café 30% hoje do café dos Estados Unidos vem do Brasil. O segundo colocado é o Vietnã, que vem de 8%, e o Vietnã também tá sendo super taxado porque tem um super hábit comercial gigantesco com os Estados Unidos, eles vão taxar todo mundo que exporta café pro pros americanos. O suco de laranja também é 50%, eles não dão conta de produzir toda a laranja que é necessária pro produto deles. Eles vão taxar todo mundo que exporta laranja para eles. Isso vai gerar uma inflação muito grande nos produtos básicos que a população consome e vai ter uma queda gigantesca de popularidade pro Trump. Então eu também concordo que ele vai dar uma de taco de novo.

Donald Trump inventou uma tarifa covarde contra o Brasil só pra puxar o saco do Bozo. Mas não contava com a resposta afiada do economista José Kobori, que desmontou o discurso do laranjão sem citar nome. Enquanto Trump berrava de longe, Lula fechava um acordo com o Japão — e o Brasil saía por cima.

Neste vídeo, você vai ver como a diplomacia brasileira humilhou Trump sem levantar a voz. Foi seco, direto, e público.

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