Alta dos títulos do Japão mostra descompasso entre percepção e realidade | Money News
O cenário atual no Japão é marcado por um descompasso entre percepção de mercado e realidade econômica. É o que destaca um relatório da leve intelligence. E estes avanços dos títulos da dívida japoneses, conhecido como JGBs, estão pressionando os mercados globais a muita apreensão, já que recentemente tivemos também uma apreciação destes JGBS e uma fuga de capitais, especialmente em um momento de potenciais aumentos de juros por parte do Banco do Japão. Sobre isso eu converso agora com Jason Vieira, economista chefe da Lev Asset. Seja bem-vindo à nossa programação, Jon. Primeiro gostaria de entender, na tua percepção, o que que tá acontecendo com esses JGBS que novamente voltaram a ser pressionados. Quando a gente olha pros vencimentos mais curtos, talvez eh não tanto essa percepção, mas vencimentos de 30, 40 anos já acima dos 3%, muito próximo das máximas. É, o Japão ele sempre foi considerado o que se chama de safe havencado financeiro, que é um porto seguro de investimentos em que mesmo com títulos com rendimento negativo, você conseguia ter ali uma proteção dado do cenário internacional. O problema é que também se fazia muita alavancagem em cima desses títulos do tesouro japonês, porque você pegava, por exemplo, empréstimos no Japão a um custo muito baixo, juros negativos, e obviamente emprestava isso em outras praças. No momento que você teve um pico de atividade econômica no Japão, por conta tanto da desvalorização do Ien, que gerou um movimento positivo, porque o país é um país exportador, então gerou não só um pico de exportações no Japão e crescimento da atividade econômica, mas também a atividade de turismo no Brasil, no perdão, no Japão cresceu demais. Eh, você teve também a inflação subindo. E a inflação subindo por conta de atividade econômica, problemas também, choques de oferta, tudo isso que nós observamos no passado acabaram levando a um movimento de possibilidades de desmonte desses movimentos de carry trade que aconteceram em outubro do ano passado e os investidores se voltaram novamente ao Japão e estão com temores de perder dinheiro de novo. Ou seja, o cenário ele não é e ele não é simples, é um cenário bastante complexo em relação ao que tá acontecendo na economia anipônica, mas os temores agora é de que haja novos movimentos de elevação de juros no Japão que podem de alguma maneira eh levar a uma alta do custo desse carry trade que é feito contra a divisa japonesa e fazer com que os investidores voltem a perder dinheiro. Por isso que existe tanta apreensão e obviamente questões da do tamanho da dívida pública japonesa e de como isso pode impactar os mercados, dado que os Estados Unidos perderam um pouquinho o status de porto seguro global. E acho que até interessante a gente fazer esse comparativo, Jason. A percepção é de que talvez o Japão também tenha perdido este status, pelo menos um pouquinho, de porto seguro global, de safe heavo. É como que você interpreta essa relação entre Estados Unidos e Japão? São condições parecidas ou são condições eh nem um pouco similares? Não, eles são bem diferentes. E pro Japão o status de safe he não é bom, porque se você for considerar que isso leva a uma valorização do IEN por conta do aumento da demanda da divisa japonesa e a e a economia japonesa, ela consegue eh voar em voo solo por décadas, porque a própria economia japonesa, ela é autossustentável em alguns aspectos, porque o japonês basicamente consome eh produtos japoneses. É muito raro importado. Talvez uma um dos destaques de importados no Japão seja Apple. O restante, basicamente, se consome produtos de origem japonesa e eles, e é uma questão muito mais cultural do que econômica, não é que essas barreiras japonesas sejam fechadas pro produto importado, consome muito luxo no Japão. Mas a questão nem é essa. A questão é que esse safe he nunca é algo que que é considerado, principalmente pelo BOJ, o Banco do Japão, como algo que seja positivo. E é diferente as características porque ali é um dinheiro de baixo custo em um local seguro. Nos Estados Unidos, na verdade, você vai pela busca efetiva de mercados. Então é um safe heven, você vai buscar a segurança do mercado americano, mas também você tem um mercado de renda variável muito pungente. Você tem taxas de juros considerados historicamente elevadas nesse momento. Então, se a gente for comparar nesse tipo de status, a os Estados Unidos tem uma preferência em server, é proporcionalmente muito maior do que qualquer outro país do mundo, mas eh são eh digamos assim, são eventos diferentes que levam ao investimento em cada um desses países. Perfeito. E quando a gente olha, por exemplo, e da dinâmica de carry trade, você ainda enxerga uma um efeito global do que acontece com os JSGBs e a taxa de juros no Japão? Como que você, como que a gente consegue comparar estes dois, estes dois mercados, o resto e o mercado japonês? Porque quando o Banco Central Japonês eh alguns anos atrás já havia dado indícios de que mudaria sua política monetária, que é historicamente ultra frouxa, nós tínhamos taxas eh negativas até a crise da pandemia, até a inflação começar a subir no Japão, desde que ele deu esses indícios, a gente viu um desmonte de diversas posições. O carry trade relacionado à economia japonesa ainda é fator primordial pra gente entender dinâmica de outros mercados. O Jon. Sim, porque é o que faz o diferencial do Japão, porque as taxas japonesas, ainda que tenham se levado a níveis positivos, ela continua ainda muito atraente. Então, aquele desmonte que a gente observou em outubro do ano passado, que deu um shakeup monstruoso no mercado, todo mundo assustou, aí movimentos, disparada do I, tudo isso, ah, esse movimento ele se desfez lá atrás, mas ocorreu outro carry o trabalhando em cima de do do de uma taxa um pouco maior, mas que ainda de certa maneira ela é atraente. ela era muito mais atraente porque ela era literalmente negativa, né? Agora ela é atraente porque ela é baixa, mas de qualquer maneira você ainda tem indícios que o Banco do Japão possa tentar de alguma maneira eh eh subir de novo a taxa. Tem um impacto óbvio que deveria ser que é diferente. Como eu falei, no Japão, num país como o Brasil, você leva a taxa de juros, você aumenta a atratividade dessa taxa de juros pros investidores estrangeiros e você leva em tese uma valorização do real, dado que essa taxa de juros mais alta atrai o capital estrangeiro. E para você entrar num país com qualquer coisa, a primeira coisa que você compra é a moeda. No caso, japonês é diferente, porque o que atrai no Japão é a taxa de juros baixa. Então, uma elevação de juros no Japão teria o efeito contrário. Ele teria o efeito de de valorização do IEN, perdão, de desvalorização do IM, porque aí você tira a atratividade desse carry trade, você tem, você sai do Japão e aí você obviamente ã ã você cria um movimento em que o dólar se valoriza e isso acaba de certa maneira beneficiar. Então, é, são coisas muito características da economia japonesa. Por isso que eu digo que há uma diferença muito grande entre você, se o safe heav americano e safe heav japonês. Eles são muito diferentes. E é nesse aspecto que fica, aí começa, vi as histórias. Ah, mas a dívida pública japonesa, 200%, e como é isso? Tal. E aí quando a gente observa as características da dívida pública japonesa, acabamos vendo que uma parcela muito significativa da dívida pública japonesa, obviamente está na mão dos japoneses. Não só isso. Eh, você tem também as questões que o Banco do Japão ele é sugêneris porque ele investe em ações, ele investe em ETFs, ele investe em diversas outras coisas que outros bancos centrais no mundo não investem. E outro outro fator importante, a a o posicionamento do Banco do Japão agora, ele ainda está de certa maneira frouxo. Ele ainda está achando que o o EDA recentemente falou assim: “Não, talvez nós precisamos manter uma política eh o eh estimulativa isso porque já teve aumento de salários, coisa que é rara no Japão. A inflação já chegou na meta que eles estavam esperando já há algum tempo, mas tá ali dentro da meta. Mas eles continuam insistindo numa política super frouxa. Então, é, são características típicas da economia japonesa. Não adianta ficar tentando comparar a dívida pública japonesa com a dívida pública americana. São bichos completamente diferentes. O grande problema do Japão hoje em dia é um problema ah geográfico. Não é geográfico não vou dizer eh a a estatutário, digamos assim, atuar, perdão. Atuarial. Perfeito. Tem mais gente velha do que jovem, então eles precisam ter mais filhos. Perfeito. Esse é o grande peso da dívida pública japonesa. Com certeza. E e aí até a sua análise já vai eh em contradição que há algumas análises que eu já vi nesses últimos dias que indicavam talvez um um cenário catastrófico pro Japão, essa insustentabilidade de manter os 236% de dívida PIB com juros em 3, 4% que está sendo emitido agora os JSGBS. E aí eu faço a pergunta e olhando de uma forma de um pouco mais afastada, ô Jason, tentando sair deste curtíssimo prazo, a tua avaliação é de que talvez a política monetária japonesa não estava funcionando anteriormente, agora ela vai passar à normalidade, a gente tinha armadilha de liquidez na na economia japonesa e agora esse susto com inflação, com esse distúrbio, com esse aumento de juros, ele pode fazer as coisas voltarem ao normal, voltarem ao controle no Japão. Como é que você vê essa essa essa dinâmica de um período de tempo um pouco mais afastado? por favor, porque vamos vamos imaginar o seguinte, a política já a política ultraestimulativa desse excesso de liquidez que você tinha no Japão por muitos anos funcionava, mas como eu falei, dentro de características muito típicas da economia japonesa. É muito difícil a gente tentar fazer uma avaliação ou tentar colocar curva de Philips ou alguma comparação efetivamente com outras economias do mundo. É muito complicado. Mas o que acontece com a economia japonesa, de certa maneira, é de que agora nesse cenário de, em tese normalizações de taxa de juros, ã, eh, eu, eu, eu acho até estranho, por isso que eu falo, é muito sugênere essa questão da economia japonesa, porque nós estamos com indicadores econômicos positivos, nós temos dados como Tancan, como outros indicadores industriais, emprego e atividade econômica no Japão, que estão positivos. a bolsa japonesa tá no 88, tá no all time high. Então o o que leva um banco central a não querer eh contrair a economia num cenário que a economia está super estimulada? O qual o impacto disso na percepção de carregamento do custo da dívida eh de uma dívida de 30 a 40 anos do do tesouro japonês? E aí a gente começa a pensar o seguinte, ao custo carregamento da dib a gente tá falando de uma taxa de juros absurdamente ainda baixa. Então a gente começar a fazer um uma uma profecia do caos que a economia japonesa não vai ser sustentada por causa da elevação de juros, este não é os juros não são os não é o problema da economia japonesa as características da dívida pública. problema da economia japonesa, ele é continua sendo um problema populacional que não é, por exemplo, pior do que o problema na Espanha, o problema na Itália, todo mundo gosta muito de falar do problema do problema japonês. A Espanha tem tem um um hoje em dia um problema populacional muito maior do que o problema japonês. Suíça tem problema populacional. Só que a diferença, por exemplo, do Japão para outros países é que o Japão não é um país aberto a a a imigração. Não que ele não seja aberto à imigração, é um país monocultura. E por ser um país monocultura, ele demanda que você se adapte exatamente a uma cultura que é uma cultura disciplinar, é uma cultura com muitas características coletivas e tem uma língua muito difícil. Eu falo japonês, é uma língua complicada. né? É uma coisa que você precisa praticar com constância, porque eh você mal é male você esquece, a a formatação dela é diferente. Então essa exigência de que você se adapte ao Japão para poder viver no Japão é o que complica aumentar o número de pessoas no Japão que está sendo necessário. Há incentivos do governo eh de de fil de do número maior de filhos com incentivos a escolas, incentivo a creches, incentivo a até pagamento de dinheiro. Tenho amigos que moram no Japão, brasileiros casados com japonesas. e que recebem, tem dois filhos e recebem o dinheiro do governo, tudo. Mas de qualquer maneira isso não é ainda sustentável no longo prazo. Então, e é isso que eu digo. Sim, existe uma questão do do custo de carregamento da dívida. Sim, mas é uma taxa de juros muito baixa. Ah, mas existe o custo do do tamanho da dívida. Sim, ela é 200 e tanto por há décadas. Há muitos anos nós falamos a mesma coisa. Nós estamos profetizando o o fim do do da economia japonesa por conta dessa questão da dívida, mas ela, a questão da economia japonesa, que ela é uma economia muito madura e ela já está o que nós chamamos em voo de cruzeiro há muitos anos. O problema do voo do Cruzeiro é que você nem sobe muito, você não tem muito espaço para subir e para descer você precisa só chegar no destino. Ninguém sabe qual que é o destino. Então vai ficar num voo de cruzeiro, muitos anos, um crescimento relativamente baixo, como se tem diversos aspectos. Como eu falei, o problema da dívida, a dívida americana, ela é mais problemática em alguns aspectos do que a dívida japonesa, porque 80% da dívida americana, ela está na mão do público, mas esse público ele ele tem, por exemplo, há um desmonte forte noem nível global das posições chinesas em treasuries. Já as posições japonesas elas são elas afetam muito o câmbio, mas como eu falei, uma parcela muito significativa de toda essa dívida tá na mão do público japonês, tá na mão dos fundos de pensão japoneses, tá na mão do próprio japonês. O problema é que nós daqui a pouco vai ter um problema no Japão, exatamente, de população e de arrecadação. Perfeito. Você fala da língua. Faz mais de 5 anos que eu tô estudando. Di eu tô patinando, eu não consigo sair do lugar. Então é um negócio bem bem difícil, viu? Meu amigo, é realmente complicada essa integração, essas monoculturas é o carim, né? Totô, totô. Ah, nada bem que hoje tem machou. Nossa, meu querido, abraço para você, meu caro. Eh, prazer enorme tê-lo por aqui, nos ajudando a entender essa dinâmica da economia eh japonesa, que que tá acontecendo com os treasuries. Treasury de 30 anos lá na casa dos 4% quase. Então, vamos ainda acompanhar esses desdobramentos. O que que o Banco Central vai fazer com a política monetária do Japão? Vai subir o juro para quanto? Como é que o mercado vai reagir a isso? Sempre bem-vindo à nossa programação, meu caro. Uma ótima tarde a você. Obrigado. Até a próxima. Valeu,
O cenário atual do Japão é marcado por um descompasso entre percepção de mercado e a realidade econômica, é o que destaca um relatório da Lev Inteligence. O avanço dos títulos de dívida japoneses, conhecidos como JGBS, estão pressionando os mercados globais, especialmente em um momento de potenciais aumentos de juros por parte do banco do Japão. Jason Vieira, economista-chefe da Lev Asset, comenta o assunto. #CNNBrasilMoney
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14 Comments
Mais de 50% da dívida do governo Japonês está na mão do BOJ. MMT all the way
Se o Japão vender os ativos pra recomprar sua dívida interna ele quebra o mundo inteiro
Hahahahaaha mto boa análise
O diferencial do Japão é que a poupança é muito elevado, o governo japonês não tem dificuldade de vender seus títulos aos japoneses com juros baixos.
Japão e uma farsa…aqui está tudo quebrado…eles estão mascaeando a economia
moro a 30 anos no Japão, primeira vez que vejo um comentarista brasileiro se aproximando do que é realmente o Japão.
A análise econômica foi muito boa mas o japonês falado nem tanto 😂
estao desesperados para tirar dinheiro do povo urgente cobrancas que nao acabam mais ,multas de transito disparadas ,todo dia aumento de preco e o povo na rua gritando em caminhoes e vans fora gaijin fora estrangeiros ate passeatas em um futuro bem proximo vai falir essa p,toda e os estrangeiros estao de saco cheio de trabalhar feito escravo e nao ter o minimo de direitos e os que tem querem tirar …pois bem tiro no pe !aqui o imposto e 58%e nao temos qualidade de vida nao e cada situacao que a gente passa moro 25 anos fui empurrando com a barriga mas nao vejo a hora de ir embora!
すぎいにほんごはなせますでっすね
Tentam falar em termos tecnicos que nem eles entendem
O iene não está forte nem no mercado interno, tampouco no internacional. O título de "safe haven" já não se sustenta, pois a dívida pública do Japão é marcada por corrupção interna e por gastos excessivos com obras de infraestrutura. A qualidade dos produtos japoneses, desde os anos de ouro, caiu proporcionalmente em praticamente todos os setores, embora os preços continuem subindo.
Os bancos no Japão estão negociando uma possível aliança para controlar o mercado financeiro. A política nacional não estimula o empresário japonês e tampouco incentiva investimentos internacionais. A taxa de juros sobre o consumo está em 10%, e o parlamento estuda aumentá-la ainda mais.
Embora produtos de tecnologia, agrícolas e outros estejam entrando com mais frequência no país, é importante destacar o que o não há aumento real nos incentivos aos estrangeiros — essa ideia é falsa. A política japonesa nunca foi, de fato, favorável à imigração. Durante o período da "bolha econômica", entre 1990 e a chegada da crise, o país foi profundamente afetado, agravado por desastres naturais frequentes.
O governo japonês ainda mantém laços diplomáticos e comerciais com o Brasil. No entanto, os produtos brasileiros, assim como os de outros países, precisam seguir rigorosas normas do Ministério da Saúde japonês para poderem chegar às prateleiras do mercado consumidor. As exigências são muitas, embora exista, sim, uma demanda considerável por determinados produtos.
Quanto aos brasileiros que vivem no Japão, a maioria é descendente de japoneses — da primeira até a quarta geração — que vieram para trabalhar em fábricas. No entanto, o fluxo migratório não é mais o mesmo que ocorreu entre as décadas de 1990 e 2000.
Atualmente, o custo de vida no Japão está muito elevado, tanto na capital quanto em cidades do interior. O salário médio de um trabalhador gira em torno de ¥400.000 ienes por mês, o que é considerado baixo, diante dos juros, da inflação e dos altos impostos cobrados da população.
Muitas empresas estrangeiras deixaram o Japão após a crise, transferindo suas sedes para países como Singapura, China e Tailândia. O governo japonês não deu a devida atenção a essas empresas e, após a pandemia, tentou trazê-las de volta com promessas de redução de impostos — promessas que não se concretizaram. O problema é que uma empresa estrangeira, ao operar no Japão, deixa cerca de 70% de seu faturamento em impostos e encargos no país, o que desestimula qualquer retorno.
No que diz respeito à ajuda financeira para famílias com filhos menores, o apoio é limitado a itens básicos, como leite e fraldas. O sistema de saúde é gratuito apenas até uma certa idade. Mães solteiras recebem um auxílio mínimo, insuficiente para sustentar uma família.
O Japão enfrenta uma grave crise de natalidade. É um país envelhecido, onde muitos aposentados continuam trabalhando, já que a pensão é paga em duas parcelas mensais e, mesmo assim, é baixa. Os jovens japoneses buscam formação universitária e, quando se formam, tentam entrar em empresas nacionais. Aqueles que dominam o inglês ou outro idioma geralmente procuram oportunidades em multinacionais ou fora do país.
O Japão já não é mais o mesmo do passado. O que ainda se mantém é a tradição, pois o país resiste fortemente a mudanças. Basta dizer que o uso do *fax* ainda é comum em muitas empresas.
Para um estrangeiro, viver no Japão significa enfrentar diversas barreiras: idioma, burocracia, racismo velado — uma educação que, muitas vezes, esconde preconceitos. Atualmente, a mão de obra estrangeira no Japão é majoritariamente composta por chineses, tailandeses, filipinos e vietnamitas, principalmente por serem mais baratos para contratar. Porém, isso também tem gerado aumento de problemas sociais, como furtos e crimes, segundo reportagens locais. Agora um trabalhador brasileiro que está como um operário em uma fábrica em média o sálario por hora é de JPY1100, e pode chegar até JPY1800 dependendo do que a pessoa faz. Agora vamos pegar o preço básico do arroz no mercado do Japão que está custando o saco de 5kg cerca de JPY5000 ienes. Isso sem falar no custo de vida e nos impostos de residencia, imposto de saúde, e outros impostos cobrado. Nem o próprio japonês está conseguindo se manter no cotidiano. Turistas que frequentam o Japao existe duas classes os muchileiros , e os ricos , mucheleiros deixam dentro do país em média 5000 mil dolares e isso fazendo muito esforços no controle dos gastos e ricos são os chineses que fizeram a manobra de copiar tudo no mundo e vender tudo o que o mundo sempre copiou de outro e com os preços menor do planeta. Esses chineses ricos vem de caravana para o Japão para comprar marcas de luxos porém ficam hospedados em hoteis que nem sempre são de 5 estrelas. Essa pirâmides financeiras fez o própio Japão sentir o gosto do Fel – no significa um Japão antigo e moderno em certas regiões e com a mentalidade que nunca mudou! O impacto das políticas do japão está fadado em divídas e sem noção do caminho a seguir – sem rumo norte do compasso mundial. Imaginem que muitas cidades do Brasil são megas cidades comparando com cidades do interior do Japão.
No caso do visto de 90 dias para brasileiros (com base em um acordo recíproco), existe um número considerável de brasileiros envolvidos em tentativas de tráfico de drogas — os chamados “mulas” — o que tem sido amplamente exposto nos jornais e noticiários japoneses.
Esse descompasso revela não apenas os problemas da economia, mas a realidade mais ampla do Japão atual. E digo mais: deve se fazer uma análise da realidade e não pintar o Japão como o país do Futuro. " Moro aqui, trabalho no setor International Law and Trade. E com certeza é isso que é Verdade ! Gaijin é bom enquanto Eles precisam. E vocês 2 que estão estudando Japonês , acredito que devem proseguir estudando ou contratar um interpréte para que possam desonvel o que os japoneses do estrangeiros NIVEL 1 Ikkyu !
Que da hr, os dois sabem falar japonês! Estou aqui no japão tem dois anos e meio e to vazando pq ta ficando dificil os custos por aqui
Quanta abobrinha 😴
bitcoin é o verdadeiro safe heaven.