Japão em Crise! Como Afeta o Brasil?
Nos últimos dias, o mercado de títulos do Japão está em colapso e tem muita gente me perguntando: “Léo, o que que tá acontecendo? Isso vai afetar meus investimentos?” Eu sei que a gente vê essas notícias e fica preocupado, só que antes de você entrar em pânico, de você fazer besteira com a sua carteira, você precisa entender o que realmente está acontecendo aqui. As três maiores economias do mundo. Agora o país está no quarto lugar, superado por Estados Unidos, China e Alemanha. E se eu te dissesse que o Japão, um país com apenas 2% da população mundial, pode aumentar os juros do Brasil, derrubar sua carteira de ações e até provocar a próxima crise global. Tá acontecendo agora com essa volatilidade toda? Uma disfunção nesse mercado. Pois é. E o pior, está acontecendo agora nesse exato momento. Olha, eu entendo perfeitamente a sua preocupação. A gente vê o dólar subindo, a bolsa caindo, o Bitcoin oscilando e a gente pensa, cara, o que é que o Japão tem a ver com isso? Só que o Japão não é um país qualquer. Ele é um dos maiores credores do mundo. Ele segura mais de 1 trilhão de dólares em dívida americana. A situação fiscal do Japão é pior do que a da Grécia quando ela simplesmente quebrou. O Japão é o país mais endividado do planeta e qualquer um que já estudou um pouco sobre a economia japonesa já concluiu que a dívida é insustentável. E tem uma coisa que se chama carry trade y que movimenta trilhões pelo mundo. Quando isso começa a desmontar, meu amigo, o efeito de cascata é brutal. Então fica aqui comigo até o final do vídeo porque eu vou te explicar porque que o Japão está numa enrascada histórica, como é que isso pode afetar diretamente o seu bolso aqui no Brasil, o que é esse tal de carry trade que pode quebrar tudo e principalmente como é que eu estou me posicionando. Beleza? Bora lá. Primeiramente, a gente precisa entender uma coisa fundamental demográfica. Para quem não sabe, demografia é basicamente a estrutura de idade de um país. Quando você vai ver a relação dívida PIB, você está levando em consideração isso. Quando você está olhando o PIB, você está vendo a riqueza que um país gera, quem trabalha para gerar riqueza, quem gasta essa riqueza e quem já se aposentou e precisa ser sustentado. E você concorda comigo que a gente precisa ter um equilíbrio nisso? É claro, né? É como se você tivesse uma família para pensar. Se você tem 10 pessoas morando na mesma casa, mas apenas duas pessoas trabalham e oito depende dessas duas pessoas, a conta não fecha, certo? É exatamente isso que tá acontecendo no Japão. Só que em escala nacional. O Japão é literalmente o país mais velho do mundo. Olha esse número aqui. 30% da população tem mais de 65 anos. 30%. Para você ter noção, é como se a cada 10 japoneses que você encontrasse na rua, três fossem aposentados. No Brasil, esse número é cerca de 10%. Você tá vendo essa diferença? E não para por aí. A taxa de natalidade deles está abaixo do nível de reposição a décadas. Você deve estar se perguntando aí, Léo, o que é que nível de reposição? É simples, cada casal precisa ter em média mais ou menos uns 2,1 filhos para manter a população estável. Porém, o Japão está com 1,3, ou seja, a população está literalmente encolhendo. Desde 2008, a população do Japão já vem diminuindo. Todo ano menos gente. E se você projeta isso pro futuro até 2050, eles vão perder cerca de 20 milhões de pessoas. 20 milhões. É como se a população inteira de Minas Gerais simplesmente sumisse do mapa. Imagina o impacto econômico disso. E por que que isso é tão importante pra economia? Eu vou tentar ser o mais claro possível. Menos gente trabalhando significa menos produção. Menos produção significa menos PIB, significa menos arrecadação de impostos. Você entendeu? Ao mesmo tempo, mais aposentados significa mais gastos com saúde, porque o idoso gasta mais. Isso é um fato. Mais gastos com previdência. Você tem que pagar uma aposentadoria para todas essas pessoas e mais gastos também com cuidados especiais. Se você for ver aqui no Brasil também, o que o maior gasto do governo é basicamente com aposentadoria, pensionistas e aposentados, pessoas de ativo e inativo. Então você tem uma situação terrível, menos dinheiro entrando, mais dinheiro saindo e a conta simplesmente não fecha. E sabe qual é a única forma de manter esse sistema funcionando quando a matemática não colabora? Pois é, pegando mais dinheiro prestado. Exatamente isso. Sim, dividando. Por isso, o Japão é um país desenvolvido que tem a maior relação dívida PIB do mundo, mais de 260%. Vamos colocar isso em perspectiva. É como se você ganhasse R$ 10.000 por mês e devesse R.000 cartão de crédito todo mês. Isso é um problema? Claro que sim. E aí você pode estar se perguntando, como é que eles conseguiram chegar nesse ponto? Por anos, o Japão se aproveitou de juros baixíssimos, praticamente zero, para se endividar. Era literalmente dinheiro de graça entrando. O governo pegava emprestado a custo zero e simplesmente tocava o barco. Só que agora com a população envelhecendo cada vez mais rápido, com menos gente para trabalhar e pagar os impostos e com a dívida nas alturas, o castelo de cartas está começando a ruir. E quando ele cai, meu amigo, o mundo inteiro sente. E o mais interessante dessa história toda, e presta atenção porque isso daqui é o core de tudo que tá acontecendo. Por décadas, o Japão manteve os juros negativos. Léo, como assim juros negativos? Calma que eu te explico. Imagina que você vai emprestar dinheiro para alguém e ainda pagar para essa pessoa ficar com dinheiro. Uma loucura, né? Mas é exatamente isso que o Japão fez. E isso é o que a gente chama de carry trading n, a jogada financeira mais lucrativa das últimas décadas. Em termos simples, essa máquina de dinheiro funciona da seguinte forma. Imagina que você pode ir no banco, no Japão e pegar 1 milhão de emprestado, pagando 0,1% de juros por ano, praticamente de graça. Aí você pega esses mesmos 1 milhão, converte para dólares e aplica nos Estados Unidos, ganhando 5% ao ano. Só que no final do ano você paga 0,1 pro banco japonês e fica com 4,9 no bolso. Eu aidade eu sei que pode estar aparecendo pouco, mas vamos fazer as contas. Se você pegar o equivalente a $.000 emprestados, você ganha ó por ano sem fazer absolutamente nada. É dinheiro grátis. Mas é aqui que entra a coisa séria. Essa brilhante ideia são fundos de investimentos bilionários, bancos gigantescos, investidores institucionais do mundo inteiro. A Bloomberg estimou que tinha centenas de bilhões de dólares nessa jornada. Alguns analistas falam em trilhões. E para onde é que foi todo esse dinheiro? Vamos lá. Ações americanas, Bitcoin, criptomoedas, com certeza imóveis em Miami, Nova York, mercados emergentes como Brasil, títulos de alto rendimento. Você tá entendendo? Esse dinheiro japonês barato inflou todos os preços de tudo no mundo. Era como se o Japão fosse um banco central global distribuindo dinheiro de graça e todo mundo aproveitou a festa. Mas você pode estar com o seguinte na cabeça, Léo, se isso foi tão bom assim, qual é o risco? Qual o risco embutido nessa história? Ótima sacada. O Carry Trade só funciona com duas condições fundamentais. Primeiro, o IN precisa ficar fraco ao estável. Porque se você pegou o emprestado em N e o N se valoriza, você precisa de mais dólares para pagar a mesma dívida. É como pegar emprestado em dólar quando estava R$ 4 e ter que pagar dólar a R$ 6. Segundo, os juros do Japão precisam continuar baixos. Se os juros sobem, fica mais caro rolar a dívida e aí a brincadeira começa a ficar mais cara. E adivinha o que começou a acontecer em 2024? Isso mesmo. As duas coisas. O Banco do Brasil aumentou juros pela primeira vez em décadas. Foi um aumento pequeno, foi. Mas foi como acender um fósforo num barril de pólvora, pois o mercado entrou em pânico. Claro, a bomba relógio já tava instalada. E qual foi a consequência disso? O IN se valorizou mais de 10%. A bolsa japonesa teve a maior queda em décadas. Ações americanas despencaram, Bitcoin caiu mais de 20%, mercados emergentes sangrando. E sabe o que é o pior? O JP Morgan, um dos maiores bancos do mundo, soltou um relatório dizendo que o desmonte do Carry Trade estava apenas na metade. Imagine se a metade do desmonte já causou esse estrago todo, o que é que vai acontecer quando essa outra metade chegar? É como se a gente tivesse falando de um tsunami financeiro. A primeira onda chegou e já fez um estrago avaçalador, mas a maior onda ainda está vindo. E quando ela chegar, meu amigo, é melhor você estar preparado. Você está entendendo porque que o Japão importa tanto? Ele não é só um país distante com problemas. Ele é a peça central de um esquema financeiro global que está prestes a ruir. Agora, presta muita atenção nesse dado que eu vou te trazer aqui, porque isso é histórico. Os títulos de 30 anos do governo japonês bateram 3% de juros. Os de 40 anos estão em 3,6. Recorde na história do Japão. Mas, Léo, pera aí. 3% não é nada. Aqui no Brasil a gente já tá com a CELIC mais de 10%. Calma, calma. É exatamente esse pensamento que faz muita gente não entender a gravidade da situação. Normalmente Brasil como sendo um país emergente e o Brasil sendo o Brasil com muita corrupção, corrupção essa escancarada, só agora a gente teve o maior roubo da história e ninguém fez nada. Os tá acontecendo um pouco menos e ninguém tá nem aí. E é claro, o investidor olha pro Brasil, ele vai falar: “Eu vou financiar essa dívida. Você acha mesmo que eu sou bicho financiar essa dívida? a uma selique de oito, de sete, eu não sou doido, eu vou é botar meu dinheiro aqui nos títulos bondes americanos. Claro. Aí o que é que o Brasil precisa? Naturalmente, por conta disse de diversos outros motivos, o Brasil naturalmente precisa subir a taxa de juros para recompensar mais e atrair esses investidores, porque agora eles estão tomando um risco maior financiando o Brasil, a dívida do Brasil. Agora, para o Japão, 3% é muito. Agora, deixa eu te deixar par desse contexto. Por décadas, esses títulos pagavam praticamente zero. Estamos falando de 0,1 0,2 a um ano. O pessoal comprava o título japonês não pelo rendimento, mas pela segurança absoluta. Era o ativo mais seguro do mundo, mais seguro que ouro, para você ter noção. E por que que os juros estão subindo tanto assim? A resposta é simples. Medo. Os investidores estão morrendo de medo. Dinheiro, preços, finanças. O mercado funciona assim, com base em psicologia financeira. Quando você empresta dinheiro para alguém que você confia 100%, você cobra juros mais baixos. Por quê? Porque o risco de crédito é muito baixo. E a gente tem a tríade, né? risco de crédito, liquidez, rentabilidade. Normalmente, se você tem um risco de crédito mais baixo, muito provavelmente a sua rentabilidade não será tão grande. Agora, é claro, você pode ter sim uma liquidez melhor, mas quando você começa a desconfiar, quando o risco de crédito começa a aumentar um pouco, você pede mais retorno para compensar o risco. E é exatamente isso que tá acontecendo. Como eu te expliquei, aqui no Brasil, o mercado está olhando para aquela dívida de 260%. Ou seja, é como se para cada R$ 1 que você fizesse de PIB no Brasil, você tivesse R$ 2,60 de dívida. Aqui no Brasil a gente tem a relação dívida PIB mais ou menos em 80%, né? Para cada R$ 1 você tem 80%, você tem 80 centavos de dívida, né? O que é pancada também. Mas o mercado tá olhando para essa dívida de 260% do PIB para aquela população envelhecendo paraa economia estagnada e dizendo: “Opa, pera aí, será que o Japão vai conseguir pagar isso?” E o pior, os leilões de títulos estão falhando. Você sabe o que é isso? O governo tenta vender títulos novos para pagar os antigos que estão vencendo no mercado primário. E é assim que funciona. Eles rolam a dívida, só que agora não estão aparecendo compradores suficientes, ou seja, lei da oferta e da demanda. É como se você tivesse fazendo o leilão de sua casa, mas ninguém dá o lance ou as pessoas dão um lance muito baixo. E aí o que acontece? Naturalmente o preço cai. Você não vai conseguir vender a sua casa por um preço mais alto. O governo precisa do dinheiro, mas os investidores não querem comprar. E a única forma de você atrair novos compradores mais uma vez é oferecendo juros mais altos. É a lei da oferta e da procura, funcionando contra o governo. Olha que ironia. Mas é aqui que a coisa ainda fica mais interessante. Tem uma empresa chamada Metapanet, guarda esse nome, que começou a comprar Bitcoin, se transformando numa tesouraria de Bitcoin mesmo. O que foi aconteceu? A gente sabe, Bitcoin teve nos últimos tempos uma alta absurda e o que foi aconteceu? As ações explodiram, subiram mais de 300% em poucas semanas. E você em casa pode estar com o seguinte pensamento: “Léo, mas o que que uma coisa tem a ver com a outra?” tudo. A Metaplanet tá seguindo a estratégia de Michael Sao. Ela está usando Bitcoin como reserva de valor. E sabe por os investidores estão loucos por essa empresa? Porque antes elas tinham a percepção de que o investimento mais seguro era de fato bonds, moeda forte. Só que moeda forte ainda é refém à inflação. Só que Bitcoin, halving após halving, a gente só vê ele se valorizando. Ou seja, existe uma inversão de lógica aqui, porque as pessoas estão começando a tratar o Bitcoin às vezes não apenas como uma reserva de valor, mas como um investimento, porque ele é deflacionário. Ou seja, para que aqui eu vou gastar o meu dinheiro se eu posso comprar Bitcoin? Porque no futuro, naturalmente, ele vai se valorizar, porque ele não pode ser criado, existe um limite. E essas pessoas tratando Bitcoin como algo seguro que ele realmente é, pelo menos nisso eu acredito, ou seja, porque eles estão tratando Bitcoin como um seguro contra o colapso dos títulos japoneses. Pense comigo. Quando o ativo mais seguro de um país, os títulos do governo começa a balançar, começa a trazer um senso de instabilidade, para onde é que o dinheiro corre? Para outras alternativas. E o Bitcoin sendo um ativo descentralizado, finito, que não depende de nenhum governo, que é uma alternativa à CBDCs criadas pela política ditatorial dos governos de hoje em dia, não só a impressão de dinheiro, não só o aumento da oferta monetária, mas no futuro, com essas moedas digitais, de o real digital, o dinheiro vai começar a ter prazo de validade. Você vai receber um dinheiro na sua conta e você vai ser obrigado a gastar, porque se você não gastar, ele some, ele acaba. Pois é, completamente rastreável. O governo vai saber exatamente o quanto você tá comprando, quando você está comprando. Se você mandou dinheiro paraa sua corretora aí descentralizada, sua corretora centralizada de Bitcoin, o governo vai saber. Ou seja, o Bitcoin virou um porto seguro. É como se fosse em 2008, na crise do subprime, na crise imobiliária dos Estados Unidos, acontecendo de novo, quando o pessoal correu do Milon Brothers para o ouro. Só que agora isso está acontecendo de uma maneira muito mais sofisticada. Essas pessoas estão correndo dos títulos japoneses para o Bitcoin. E isso mostra uma mudança de mentalidade extraordinária. Isso mostra por uma relação de causa e consequência que as pessoas realmente está começando a enxergar o Bitcoin com outros olhos. O pessoal prefere apostar num ativo digital, e eu tô utilizando o apostar de forma preposital, num ativo digital volátil, extremamente volátil, cujo mercado não descansa nunca, 24 horas por dia, 7 dias por semana, do que emprestar o dinheiro para o governo japonês. Eu vou deixar uma pergunta para você aqui, você respondendo nos comentários. Quando foi que você viu uma mudança desse nível acontecendo? Não é pessimismo, não é apocalíptico. Eu não sou mensageiro do apocalipse, não é exagero, não é demagogia, é o mercado precificando o risco real de algo muito grande está prestes a acontecer. Lembra mercado preços é psicologia. E a gente nem falou do efeito dominor que isso pode causar no mundo inteiro. Tá bom, Léo. Eu entendi. Eu entendi que o Japão está com problemas, mas o que é que isso tem a ver comigo que mora aqui no Brasil? Por que que eu deveria me preocupar com isso? Tudo, meu amigo, absolutamente tudo. E agora eu vou conectar todos os pontos para que você entenda como é que essa bomba japonesa pode explodir seu bolso. Vamos começar pelo básico. O Japão é o maior comprador de títulos americanos do mundo. Mais de 1 trilhão de dólares. É mais dinheiro do que o PIB de muitos países. Você concorda comigo que se o maior credor dos Estados Unidos precisar de dinheiro de volta, pode dar um problema grande? Imagine assim, se você tem um amigo que sempre te empresta dinheiro quando você precisa e de repente esse amigo fica desempregado e fala: “Irmão, eu preciso daqueles 10.000 que te emprestei” e você não tem. É exatamente isso que pode acontecer entre o Japão e os Estados Unidos. Se o Japão começar a vender esses títulos para cobrir seus problemas internos, o que que acontece? Os juros americanos sobem por oferta e demanda, mais títulos à venda. Preço cai e o dissol e é aí que vem o efeito cascata que vai bater diretamente no seu bolso. Juros americanos subindo significa dólar mais forte porque o investidor do mundo vai querer dólar para aproveitar os juros altos. Fazendo uma analogia, é como se os Estados Unidos aumentassem o cashback do cartão. Todo mundo vai querer. Dólar mais forte significa real mais fraco. Claro. E real mais fraco significa o quê? inflação. Tudo que a gente importa fica cada vez mais caro. Eletrônicos, combustível, trigo, remédios, placa de vídeo, chip gráfico, tudo. Sua ida ao mercado vai doer mais ainda no seu bolso. Café 25, azeite uma fortuna. É, vai piorar. Mas isso não para por aí. Lembra do carry trade que eu falei para você, que eu te expliquei? Quando ele desmonta, trilhões de dólares precisam voltar pro Japão. E o que é que isso significa? Isso significa vendas de ativos em massa. Suas ações na bolsa vão cair. O Bitcoin muito provavelmente vai cair também. Fundos imobiliários, commodities, tudo caindo. Mas, Léo, por quê? Porque os fundos que pegaram dinheiro emprestado do Japão vão ter que vender tudo para pagar suas dívidas. É liquidação forçada, o pior tipo de venda que existe no mercado. Ele tá num beco sem saída. Eles têm duas opções e as duas são horríveis. A opção um, aumentar juros para defender a moeda. Mas se ele faz isso, a conta dos juros da dívida do Japão explode. Lembra por quê? Porque eles já devem 260% do PIB. Cada 1% de aumento nos juros adiciona 85 bilhões de dólares por ano em despesas. é mais que o orçamento militar deles. Opção dois, manter os juros baixos, mas aí o Ien continua se desvalorizando, a inflação come solta e o custo, por exemplo, de você importar comida, energia, explode. Num país que importa praticamente tudo, que não tem riquezas naturais, isso é fatal. Se ficar, o bicho pega, se correr, o bicho come. E sabe qual é que vai ser a solução? A mesma de sempre, que você já tá cansado de saber. imprimir dinheiro, desvalorizar moeda. Quando a dívida é impagável, a única saída é inflacionar a própria dívida. E quando um país do tamanho do Japão faz isso, o mundo inteiro sente. A confiança no sistema financeiro tradicional cai. As pessoas começam a questionar se o Japão, que sempre foi extremamente super conservador, os caras certinhos, os caras que cata lixo na rua, onde tem o maior índice de educação do mundo, as pessoas extremamente educadas, onde tem menor criminalidade, menor nível de corrupção, a referência em diversos segmentos, o mais responsável, se o Japão está fazendo isso, se está acontecendo isso com o Japão, quem será o próximo? E é por isso que você precisa estar preparado. Não é questão de se vai acontecer, é questão de quando vai acontecer. Cada pessoa, eu não vou dizer perfeil porque eu não gosto dessa palavra, tem um apetite ao risco diferente. Cada pessoa tem a sua própria realidade. O que funciona para mim pode não funcionar para você e tá tudo bem, tá tudo tranquilo. Porque a gente não é um jovem alienado que passa 24 horas por dia na frente de uma tela de computador, numa tela de celular, tendo todos os seus vieses sendo retroalimentados por um algoritmo de inteligência artificial não generativa, sendo bombardeado de informações e quando ele tá triste, quando aquilo não vai de contra a ele, é claro, o algoritmo entende automaticamente e manda alguma coisa para aumentar seu nível de endorfina, de dopamina, ou seja, quando tá triste, dá mamadeira e chupeta virtual. Primeiro, eu continuo com minha estratégia de sempre. E por que mais? É que a crise gera oportunidade para quem tem sangue frio. Então você concorda comigo que quando todo mundo está vendendo no desespero, aparecem melhores oportunidades? O que eu estou dizendo é: entenda o cenário macroeconômico. Se posicione de acordo com sua realidade. Não tome decisões desesperadas, porque as piores decisões financeiras elas serão tomadas na base da emoção. E é isso que você precisa eliminar. E aí, se você fizer pergunta para mim, Léo, como é que você mantém a sua carteira? Eu acabei chegando no nível de diversificação pequena, mas é uma diversificação racional que eu faço, não é uma diversificação apenas por diversificar. Como é que a gente faz isso? A gente foca em ações sólidas. Uma parte a gente coloca em Bitcoin. Isso vai muito de pessoa para pessoa. Reserva de emergência é a primeira coisa que você deve fazer e isso não faz parte da sua carteira de investimentos. é muito mais para você se proteger, muito mais aquilo que a gente estava falando sobre Charlie Mang, de você não sair do jogo, de você permanecer no jogo o máximo de tempo que você conseguir. Aí depois você já tem a reserva de emergência formada, é claro, aí se você vê, né, com ações, ações brasileiras, Bitcoin, reserva de oportunidade é uma coisa na sua carteira que sempre vai depender do momento do mercado. Eu não não estou dizendo que você deve ficar rebalanceando sua carteira, ou seja, ai meu Deus, tá tudo muito caro, então eu vou começar a me desfazer da minha posição para começar a acumular renda fixa e aí para ficar aproveitando para eu pegar um momento de mercado onde tudo cair. Não, não é isso que você deve fazer. É mais no sentido de olha, eu já recebo uma renda passível, além disso, eu ganho uma parte do meu trabalho. O que que eu quero dizer então com reserva de oportunidade? É o seu aporte, ou seja, o quanto que você recebe de renda passiva que você reaporta e o quanto que você recebe do seu salário e você aporta. Então, juntando esse montante, essas duas parcelas, caso não exista nada de acordo com o seu círculo de competência que não esteja bom, a melhor coisa que você pode fazer é acumular reserva de oportunidade. Para ir no momento que uma coisa que esteja no seu círculo de competência, quando ela ficar interessante, aí você vai lá e aporta: “Ah, Léo, mas vocês estão investindo em tal, em tal coisa? Vocês falam muito de outros tipos de investimento de ações?” É, a gente fala, mas se você não acredita, você não consegue analisar, não consegue entender, apenas aumente sua reserva de oportunidade nesses casos. E aí depois a gente já falou, né, um pouco de equity, se for o seu perfil, private equity e stocks, né, só que não é o momento agora, como a gente já falou, ações internacionais estão muito caras. E aí vem aquela dúvida, mas você não tá preocupado com a situação? Essa situação que você apresentou do Japão, você não tá preocupado com isso? E é claro que eu estudo, eu analiso, eu tomo decisões racionais. E é assim que a gente constrói o patrimônio no longo prazo. Aléu, então quer dizer que não é para eu me preocupar com a situação do Japão. Pessoal, o que tá acontecendo no Japão não é apenas mais uma notícia distante que a gente vê no jornal. É o começo do fim de uma era, a era do dinheiro fácil, dos juros zero, do carry trade infinito. O sistema está arrangendo, a dívida global está insustentável. Eu acredito que o Japão é apenas o primeiro domin cair. E quando ele cair, se isso realmente for acontecer, o efeito de cascata vai ser extremamente brutal. Então fique atento. Qualquer tipo de decisão financeira que você tomar, você deve fazer com sabedoria. Tenha muito cuidado. Não abaixe a guarda. Nós chegamos ao final do vídeo. Agora eu quero saber de você. Você já tava acompanhando toda essa situação? Como é que você tá se protegendo? Você tem Bitcoin? Você tá acumulando reserva de oportunidade? Me conta aí nos comentários o que é que você está fazendo para aproveitar as oportunidades. Você acredita que existe alguma oportunidade no mercado agora ou você acha que realmente o pior está por vir? E se você gosta do nosso conteúdo, se você gosta de mim e quer saber mais sobre investimentos, deixa o seu like nesse vídeo e se inscreve no canal, porque a gente sempre está postando conteúdo de extrema qualidade e eu acredito que você realmente não vai se arrepender. Toda semana eu trago para vocês a minha opinião e eu compartilho um pouco mais do que é que eu estou fazendo, do que a gente está fazendo aqui na meu boco. E se você tem uma pessoa que você se importa muito, eu te convido a você compartilhar esse vídeo com essa pessoa que ainda não sabe dessa bomba, porque conhecimento é proteção. Cara, e falando em proteção, eu acho que não existiria melhor momento para eu dizer para vocês que a gente está numa grande crise. Tem uma série de grandes investidores lá fora que estão acumulando muito dinheiro em caixa, muita reserva de oportunidade para aproveitar uma possível correção, uma possível queda. Pr você ter noção, a Berkshire nunca acumulou tanto caixa na história. Michael Burry, ele tá apostando contra a Nvidia. Ele acredita que inteligência artificial é uma grande bolha. E se você quer aproveitar esses grandes períodos de instabilidade, de crises, de guerras para você enriquecer, eu te convido a clicar nesse link aqui que tá do meu lado desse vídeo que apareceu agora, porque ele vai te mostrar exatamente como é que você consegue ganhar dinheiro na crise. Inclusive, você vai ter o primeiro contato como a gente gosta de pensar a nossa filosofia de investimentos. E eu acho que isso vai ser extremamente promissor pra sua jornada. Então faz isso aí, cara. clica nesse link e assiste o próximo vídeo. Tenho certeza que você vai gostar muito e não vai se arrepender. Beleza? E para você que ficou até aqui, até o final, rapaz, você não sabe o quão importante é isso pra gente e mais do que pra gente, você não sabe o quão importante é pra sua vida. Então, gostaria de te parabenizar. Você está no caminho certo e pode ter certeza, cara, se você continuar acompanhando a gente, a sua jornada será brilhante daqui pra frente. Rapaziada, chegamos até o final. Espero que você tenha gostado. Nos vemos no próximo vídeo e tamo junto. Até a próxima.
🚨 Economistas titulam o Japão como sendo a mãe de todas as bolhas, e ele está, indubitavelmente, balançando – porém o pior é que esse efeito-dominó pode atingir o seu bolso no aqui no Brasil. O que que uma coisa tem a ver com a outra: eu te respondo nesse vídeo!
Especialistas discordam sobre a situação econômica do Japão, mas de duas uma: Por que o Japão parece que “faliu” para alguns e para outros porque “está no caminho para o colapso econômico”. Mas o ponto em comum é que que isso coloca a economia não só do Brasil, mas mundial em xeque. Porém, se você teve sorte de cair, aqui, meio caminho andado, pois você já está na frente de milhões, tendo uma chance de ficar por dentro e se previnir com atecedência. O prejuízo vai vir, não tenha dúvida, mas você tem a chance de se imunizar, e como dizem as boas linguas médicas: previnir é melhor do que remediar. Portanto, se você quer saber como pode se proteger, fique comigo! Pois, eu trago, detalhadamente (inclusive, se não gostou — só dizer como posso melhorar nos comentários) aspectos importantes sobre como a economia japonesa está se revenlando e o futuro do país, inclusive, como a crise no Japão pode quebrar a economia mundial ―sobretudo a brasileira ―caso o “carry trade yene” resolva desmontar de vez.
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