O Japão QUEBROU? A crise invisível que pode EXPLODIR a economia global
Para, para, para, para tudo. Senhoras e senhores. Será? É, parece que o Japão, aquele que vê o sol nascendo primeiro que todo mundo, tá a fim de implodir ou então colocar ali uma pimentinha no jogo. Basicamente no Japão a gente tem ali uns títulos mais longos de 30 e 40 anos com vencimento, que são os famosos bônus de longo prazo do governo japonês, que sempre foi conhecido por ter ali um juros baixos, rentabilidade próxima do zero, de estabilidade por algumas décadas aí, por cerca de quase três décadas, mantendo ali estável. Só que agora para atrair novos investidores, esses bondes estão pagando ali cerca de 3%. Aí você fala, Manuel, 3%, eu sou brasileiro, eu sou o cara que ama o rentismo. 3% não é nada. É, mas para ambiente brasileiro, pensa toda uma economia mundial que se baseia num fund mais barato em captação de recurso com 3%. Hum, isso tá me cheirando ruim. Por quê? tá chegando num nível perigoso. Isso pode trazer volatilidade. Isso pode ser aquela pecinha ali no dominó que tava faltando para desencadear todos outros efeitos que vai desequilibrar a economia. Será que isso vai acontecer? E se acontecer, o que que eu faço? Será que eu sento no meio fioro, peço ali um lenço para alguém? Bom, se você quer entender nas minúcias o que pode acontecer, o que que eu posso fazer, fica aqui com a gente. Você como um grande AUV lover, você já deixou aquele like, você já tá inscrito no canal e tá aqui se deliciando com esse conteúdo maravilhoso do canal. Primeiramente, senhores, eu sou o Manuel, consultor da UVP Capital. Quero agradecer muito aqui por você estar aqui conosco, tá nos ajudando, contribuindo e espero cada vez mais contribuir com vocês nessa pegada aqui desse programa internacional, trazendo nuances sobre estratégia, trazendo nuancia sobre notícias que possam impactar os seus investimentos lá no exterior. Bom, vamos então diretamente para esse assunto dos bondes japoneses aqui e o que que tá acontecendo. Você já tá vendo aí na tela, porque aqui a equipe do audiovisual é top. O Lucas ali paga todo mundo muito bem. Então, todo mundo aqui tá, ó, inspirado. Você tá vendo aqui os bondes de 30 e 40 anos. Em vermelho, você tá vendo os de 30 anos. E em azul você vê os de 40 anos. E você vê que até ali mais ou menos a pandemia, depois um pouquinho da pandemia tava tudo normal. Os bondes estavam rendendo pouco, próximo ali da estabilidade de 0%. E de repente subiu parecendo um foguete ali da SpaceX. É isso que o Japão agora tá mostrando para o mercado com essa ascensão vertiginosa aí dos bondes, tanto de 30 como de 40 anos. Só para você ter uma noção, como isso é um momento histórico, os bondes de 30 anos, a gente tá pouco menos aí de cinco pontos do topo histórico que aconteceu lá em 1999. Hoje de 40 anos tá um pouquinho mais longe do topo, nem tanto, 18 pontos só. Então você vê que a gente tá num momento muito interessante da economia. Porque o Japão em si, ele sempre foi considerado ali como um fund, como um captador de recurso ali, né? na verdade, um bancão do mundo. Você vai lá, capta recurso com custo muito barato, retira esse recurso ali do Japão e manda para uma outra economia para você fazer a famosa arbitragem, o famoso carry trade. A gente já explicou isso aqui no canal, então não vou entrar nas nuances de como que funciona ali o carry trade. Mas imagina que agora essa dinâmica tá diferente. Por quê? Você pega uma economia japonesa que ela sempre foi sustentada sobre um endividamento muito alto, tanto que hoje um endividamento do Japão é cerca de acima de 250% do PIB. E isso é levado em consideração que os juros que ela faz ali para refinanciar essa dívida é um juros relativamente baixo. Ainda continua baixo, principalmente quando a gente vai olhar para um prazo mais mediano e relativamente curto. Só que quando a gente olha para um prazo um pouco mais longo, aí a gente já vê a inversão dessa curva e vê uma curva muito mais esticada e aí berando aos 3% que é o que pode provocar toda essa tendência vertiginosa no mercado. já tem um mercado muito volátil, então imagina a gente acrescentando mais essa pimentinha. Você deve se lembrar, você sempre é um um famoso UVP lover aqui desde a época do soco matinal. Então você vai lembrar lá de agosto de 2024 que que aconteceu ali numa segunda-feira que foi apelidada ali de segunda-feira que deixou todo mundo tremendo. Já vai completar um ano. Já pensou se a gente tem uma dor de barriga de novo ali nos títulos públicos japoneses? E eu vou mostrar mais para frente que isso não é uma tendência só do Japão, não. Isso ali tá se contaminando em outros títulos públicos de outras grandes nações, como Estados Unidos, Alemanha e países ali da União Europeia. Bom, você deve estar se perguntando, beleza, Manuel, isso aqui é um problema e o que que isso pode encadear, principalmente ali para o Banco Central Japonês? O que que ele vai ter? Primeiro, ele tem duas opções. Ele pode intervir fortemente no mercado para tentar reduzir esse y aí que pela primeira vez aí em muitos anos a gente tá tendo aí uma taxa real positiva lá no Japão, já levando em consideração aí o efeito da inflação japonesa. Ou ele pode simplesmente desistir e falar que já perdeu essa lutra aí com o controle dessa curva de juros japonesas e deixar a bomba explodir. essa segunda opção, é bem pouco improvável que o governo japonês ou que o banco central japonês vai adotar ela. Provavelmente ela vai tentar dentro da possibilidade que a macroeconomia permite, dentro da possibilidade de aumento de base monetária que uma economia pode alcançar ou que ela tenha de limite, ela vá optar por essa primeira opção. Só que é perigoso porque a gente tá num momento muito delicado da economia e que acaba levando ali a um uma bifurcação, porque você não tem muito mais espaço para erro. E neste momento você pode est dentro de uma possível filme de terror, que tudo que você for fazer agora não vá gerar tanto efeito. Pode ser aquele famoso já foi, já deu ruim, tudo que eu agi agora já era. Você já se sentiu nesses momentos assim, Luc? Você pensa, pô, ah, agora, agora é só remediar, agora é só minimizar o estrago. Pode ser que isso aconteça. Aí você deve est falando, Manuel, mas vamos cá, Japão é lá longe, para eu chegar lá eu já levo um dia e meio. Que que isso impacta aqui a gente? Eu não falo japonês, eu não tenho muita ligação com a cultura japonesa, a não ser dos animes. Então, como que isso vai impactar o meu dia a dia? Vamos lá, meu pequeno gafanhoto, tem um ponto muito interessante. Uma economia global que a gente tem e principalmente quando se trata de emissão de títulos de dívida e os famosos head funds e banqueiros que gostam de pegar dinheiro num lugar, alocar em outro e cada um dos bancos centrais tem alocações em títulos públicos de outros instituições. Você tem um sistema ali que tá mais do que conectado e imagina uma dessas engrenagens dando problema, vai impactar todo o restante do ecossistema financeiro e principalmente da emissões de títulos de dívida. E tem um ponto aqui que quase ninguém fala. Quando a gente tá falando de aumento de base monetária, que é nada mais que dinheiro em circulação e títulos de dívida, a gente pode colocar isso dentro do mesmo sexto, porque um dá lastro pro outro. Então, a gente tá falando de um sistema muito mais complexo, que é a nossa linha de entendimento neste momento e que a própria mídia tá falando. Ninguém tá falando muito para isso, mas entenda que moeda como título de dívida pode se considerar como a mesma coisa. Então, se dá um problema nos títulos de dívida, como Rayon, que é o apocalipse do caos, tá falando e que ele tá divulgando para caramba o livro dele, é um dos caras que tá falando muito nisso. E eu acredito muito que isso pode realmente desencadear. um efeito dominó na economia mundial. Então, para resumir, o Japão ele é detentor de cerca de 1 trilhão de treasures, que são títulos públicos americanos. Além disso, ele tem exposição também em algumas economias da Ásia e principalmente da Europa. Ou seja, ele é um dos investidores desses títulos. Imagina se o Japão tem um problema e ele precisa repatriar esse recurso para baratear ou então para reduzir o seu nível de endividamento. Que que ele vai fazer? ele vai buscar por liquidez, como ele já está fazendo, porque ele já está vendendo uma quantidade significante de treasuries americanos, que foi o que ajudou também nessa derrocada recente aí, eh, da desvalorização do dólar perante a outras moedas. Então, essa é uma ideia do que a gente tem pela frente. Talvez o que a gente tá vendo aqui é muito silencioso e quando isso começar a se tornar o holo forte, é a hora que a gente vê o grande problema e vê ali uma crise sendo realmente revelada. não quer dizer que a crise nasce de uma hora para outra. É só que talvez a lona que a gente tem aqui cobrindo essa crise, ela ainda tá conseguindo manter o seu efeito. Mas depois que tirar essa lona, aí a gente vai ter noção do possível estrago que a gente possa ter pela frente. Mas precificar risco, aí você deve falar: “Manuel, o que que eu faço?” Então, primeiramente, você não quer depender, você não quer ser aquele cavaleiro do apocalipse, saber quando que vai acontecer? Primeiro, você precisa ter um sistema, você precisa de ter uma carteira de investimento, você precisa de saber o que fazer para sair dessas enrascadas. E você quer saber como sair? Nada mais do que ir paraa UVP escola. Lá você vai ter o Diagrama do Cerrado, que é um baita de um sistema que vai te ajudar no gerenciamento e de brinde você vai ter um conhecimento em renda fixa brasileira, renda fixa internacional. Você vai ter acesso tanto a renda variável nacional como internacional. você vai conseguir montar uma carteira globalizada e que não vai depender de político A, B e C, de governo ou não. Você vai conseguir ter ali uma carteira que vai estar de acordo com a sua necessidade. Você vai entender o ecossistema. E aí você deve falar: “Manuel, eu tenho um valor muito alto, sou um cara ansioso e quero ajuda de um profissional”. Opa, aí você tá falando a minha língua. Aí vamos pra UVP consultoria que você também vai ser muito, mas muito bem atendido. Só que eu não prometo agilidade logo de imediato, por a fila aqui é grande, a galera é muito qualificada e a gente tem um teto ali de como os consultores conseguem atender. Então tenha paciência que você vai ser atendido ali também dentro da UVP consultoria, combinado? Então voltando, será que o Japão vai implodir? Bom, não é que o Japão vai implodir, o Japão de uma hora para outra não vai sumir, ele não vai dar calote, não é que isso vai acontecer. Mas aquela história de ter nível de captação a quase zero, pagando juros muito baixo, esquece isso aqui. Eu posso falar com 100% de certeza. Esquece, isso aqui não vai existir mais. a gente vai ter um outro nível de precificação, porque você chega num nível ótimo ou num nível que passou do ótimo, que já passou aqui do absurdo, que é de expansão da base monetária e de expansão de títulos de crédito disponível no mercado. A partir desse momento, se você quer expandir cada vez mais o seu endividamento, você começa a ter a sua credibilidade ali manchada no mercado. E a partir do momento que você tem a credibilidade manchada no mercado, cada vez mais o investidor para comprar o seu título vai pedir uma garantia maior e a garantia se traduz através de taxa de juros ali. E cada vez mais uma taxa maior, isso aqui é um espiral sem fim, que a gente tem aí um grande problema pela frente. Então a gente tá passando por um momento que, como eu disse para vocês, não é só do Japão. Preste atenção. Olha os bonds dos Estados Unidos, tanto de 10, 20, 30 anos, por volta ali de 4.5, em alguns momentos deu um pico ali de quase alcançou o 5%. Você olha pra Alemanha de cerca de 2.7%, que é um valor muito alto, você olha pro Japão batendo ali os 3.15. Então, como a gente tá num nível de endividamento muito alto, aí vamos pro Japão, acima de 250% o endividamento do PIB, Alemanha um pouquinho melhor, 65%, os Alemães sabem também gerenciar ali, então estão mais tranquilo. Estados Unidos acima de 120% do PIB e com déficit aí batendo e batendo na porta e falando: “Eu vou estourar o teto”. É um momento aí que a gente tem que analisar com calma e ver como isso vai impactar. Então aqueles famosos red funds e investidores institucionais que tava pegando dinheiro muito barato em retirando esse recurso de lá, indo para outras economias, principalmente economias emergentes como o Brasil e fazendo aquela famosa arbitragem, capto ali a quase 0%. E faço uma locação em um título seguro pagando 11, 12, 15%, como é o título atual hoje do Brasil, título público. Opa, Lucão, isso aí acabou, ó. Quem aproveitou, aproveitou. Quem não aproveitou, agora só chora e vai no efeito manada. Ah, quero fazer. Hum, hum. Já era, não tem como não. Então é uma nova dinâmica global que a gente vai ver aí uma taxa de juros muito mais alta, a gente vai ver um custo do fund muito mais alto e um cenário inflacionário que pode realmente aí também ser uma dor de cabeça e num curto espaço de tempo. A gente teve um problema com a inflação ali logo depois da pandemia, depois deu uma controlada. Agora a gente tá aqui naquele cenário, ou a inflação reduz de uma vez, ou ela volta a ser ali um pico, ou num cenário mais apocalíptico, a gente teria ali uma deflação. Mas não quero falar de deflação, que isso aqui é um papo muito profundo de economia, muito difícil de entender ali de imediato. A gente tem que ir preparando o terreno para trazer aqui para vocês da melhor maneira possível. Mas isso pode impactar. Beleza, manel? Entendi tudo que tá acontecendo. Agora eu quero entender como que isso vá ser transmitido ou vai contaminar o restante do mercado. Vamos lá. A gente pega ali uma famosa previdência. Provavelmente, se você for olhar em boa parte dos países, eles têm ali planos de previdência. E geralmente, o que que esses planos de previdência fazem? vão lá e aloca uma parte considerável do recurso da do fundo de previdência em títulos públicos, seja da Estados Unidos, seja do Japão e seja de outras economias perenes. Se a gente tá agora nesse momento de aumento de taxa de juros futura de 30 a 40 anos do Japão, quer dizer que aquela posição que aqueles fundos de previdência estão nos títulos atuais que já foram emitidos lá e que eles compraram lá atrás é uma marcação a mercado simples. Se você tem um juros em tendência de subida, provavelmente o PU tem que ser alterado para baixo, corrigido para baixo. Isso é a famosa marcação a mercado. Então o título que já está na sua carteira agora sofre uma marcação a mercado muito expressiva. E cada vez mais que você tem um título muito mais longo com a duration maior, que a duration nada mais é que você fazendo o cálculo do vencimento do título com o pagamento dos cupons, se ela for maior, mais sensível ela é ao aumento da taxa de juros. E se isso tá sendo feito agora, quer dizer que o seu PU tá mais baixo. Aí você fala: “Muel, mas PU mais baixo que que significa?” Contavelmente pros planos de previdência, pode ser que eles vão começar a registrar prejuízo ou vão registrar ali redução do patrimônio. E para minimizar essa possibilidade de ter uma redução drástica ali no plano de previdência, os gestores podem começar a vender de forma acentuada aquelas posições que eles têm. E aí só entra no espiral de descendência, porque cada vez mais você vai vendendo, você vai dando um sinal negativo pro mercado e isso acaba contaminando todo o mercado. Isso é para os fundos, isso é para os bancos centrais que tem eh títulos, cada um tem de um dos dos governos que são parceiros ou que tem ali um acordo ou que tem um relacionamento. Então existe e esse relacionamento ou essa conexão entre títulos públicos. Então isso pode contaminar, vai contaminar os planos de previdência, vai contaminar as seguradoras. Então isso gera um efeito dominó que isso é quase impensável na proporção que isso pode atingir. Então talvez a gente tá dando aquela colher de chá falando, nso acontecer e se acontecer não vai ser tão grave como todo mundo está falando. Mas isso pode acontecer sim e pode ser muito grave. Você precisa est preparado e você precisa estar atento aos sinais. Perfeito? como eu disse para vocês, então pode apresentar prejuízos contábeis, pode ter pressão de venda ali nos títulos e pode gerar o que eu mais falo, que é crise de liquidez, porque quando todo mundo tá querendo vender, você tem uma busca por liquidez. Quando você tem uma busca por liquidez, quase todos os ativos ali da economia real tende a vir a zero. Que que é tende vir a zero? Então, tende a ter ali uma grande desvalorização, porque todo mundo tá no movimento de venda e ninguém tá querendo comprar. Então, é uma busca generalizada ali por liquidez. Só que aí você deve falar: “Beleza, Manuel, você só tá me mostrando cenários negativos, mas tem como eu ganhar dinheiro com isso?” É claro que tem. Quem tem recurso agora, quem tem liquidez ou que tem títulos curtos ou que tem títulos que estão ali protegidos, vai aproveitar que quando isso acentuar ele vai comprar o título mais longo, porque se ele acredita que a economia não vai acabar e o mundo não vai ser destruído e não vai acontecer igual aconteceu aqui na época dos dinossauros, que veio ali o meteoro e p acabou com a vida, isso não vai acontecer. você tá partindo desse princípio. Então a gente vai ter que consertar essa bagunça aqui, porque depois que acontecer a bomba, a gente ainda vai ter que continuar morando aqui e vai ter que continuar conduzindo normalmente a nossa vida. Então, se você tem ali uma boa capacidade e fez um bom gerenciamento, você consegue surfar essas possibilidades que vão aparecer aí no mercado, tanto no mercado japonês como em outros títulos que também vão sofrer essa contaminação por questão aí dessa volatilidade aí no mercado japonês. Então, existe sim a possibilidade. Mas a conclusão que eu quero trazer aqui para você é que estamos passando por um momento muito distinto na economia e que pode provocar mudanças graves, principalmente com relação à base monetária e principalmente nessa parte de emissão de títulos de dívida, seja privado, seja público, que tem ali uma relação muito próxima entre eles. Então, a gente tá saindo da era de juros ultra baixos. A gente tá tendo essa questão aí fiscal, não somente dos Estados Unidos, não somente do Japão, mas boa parte das nações estão endividadas e estão com fiscal aí sendo o seu calcanhar de Aquiles. E estamos entrando num novo regime aí de rendimento estruturalmente falando de juros mais altos. Então, a gente vai ter juros mais altos estruturalmente falando numa economia global. E isso vai ter as as consequências, por você não vai ter mais aquele ambiente de captação a um recurso muito mais barato. Agora, você já vai ter uma dinâmica totalmente aí diferente e que tenderá a perdurar para um prazo um pouco maior. Então essa é uma dinâmica que eu tenho para te mostrar. E aí você deve est falando: “Manuel, beleza? Então, resumindo, o que que eu posso fazer para ser mais assertivo nesse momento agora de volatilidade, de possível crise que pode ter pela frente, tomar cuidado com os títulos que tem na sua carteira, fazer uma gestão mais ativa na parte de renda fixa, não ter uma duration muito longa no títulos na sua carteira, não quer dizer que você não possa ter, é só não coloca uma quantidade significativa da sua carteira exposta uma duration muito longa, por quê? você vai estar exposto a uma volatilidade muito maior e se tiver realmente um cenário de aumento de taxa de juros de forma generalizada, como tá indicando agora, esses títulos vão ter uma marcação a mercado bem negativa e bem expressiva e que vai jogar a rentabilidade da sua carteira lá para baixo. Você tá preparado para ver volatilidade em títulos públicos de 20, 30%? Você tá preparado mesmo? Senão, coloque ali numa duration mais tranquila, mediana, que você consiga fazer esse gerenciamento. Essa é o foco, prudência, calma. Não vou vender, vou vou agora mudar pro interior, vou vender tudo, comprar ouro físico e vou esperar o apocalipse. Não é assim. É sempre movimentos racionais e tranquilo, porque você sempre tem que estar preparado para algo de ruim que possa acontecer na sua carteira. Se você tá preparado e tem um plano de ação, nada vai te atrapalhar. Por isso que eu dei o exemplo, o diagrama do cerrado que a gente tem dentro da plataforma da UVP Escola é uma baita de plataforma que vai te ajudar com esse indicativo. E é claro, fique aqui conosco que a gente sempre vai estar te alimentando também com baita de um conhecimento, com boas perspectivas ali de como se movimentar nesses momentos de crise. Perfeito. Mais uma vez muito obrigado e conto aí com a sua presença nos próximos vídeos. Maravilha.
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O Japão está prestes a abandonar a era dos juros zero — e o mundo inteiro pode pagar a conta.
Durante décadas, os títulos públicos japoneses foram sinônimo de estabilidade. Com juros próximos de zero, o país conseguia financiar uma dívida pública gigantesca sem grandes dores de cabeça. Mas agora, os bonds de 30 e 40 anos estão oferecendo mais de 3% ao ano — e essa mudança está sacudindo os mercados globais.
*Crise silenciosa nos mercados de bonds?*
O aumento dos yields japoneses tem impacto direto nos preços dos títulos antigos. Bancos, fundos de pensão e seguradoras que carregam esses ativos sofrem perdas contábeis e podem ser forçados a vender posições, gerando um efeito dominó global.
O Banco Central do Japão, que há anos controla artificialmente os juros de longo prazo, se vê agora diante de um dilema: intervir fortemente, ou admitir que perdeu a batalha. Qualquer movimento errado pode causar fuga de capitais e volatilidade mundial.
Não se engane: o que acontece em Tóquio impacta diretamente seu bolso no Brasil. A valorização do iene, o fim do carry trade e o aperto monetário global podem pressionar o real, derrubar ativos emergentes e comprometer alocações descuidadas em renda fixa.
O fenômeno não é isolado. Treasuries americanos, bunds alemães e JGBs estão todos subindo juntos, sinalizando uma reprecificação global de risco. Estamos entrando em uma nova era de juros — e quem não entender essa dinâmica ficará para trás.
Manter duration curta, reavaliar riscos cambiais e entender o novo ciclo de juros são estratégias essenciais. No final do vídeo, mostramos como a AUVP pode te ajudar a montar uma carteira internacional sólida, preparada para um mundo em transformação.
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00:00 O Japão vai implodir?
01:25 Contexto histórico dos bonds japoneses e curva de juros
03:42 Por que a alta dos juros preocupa o mundo inteiro
06:05 Dilemas do Banco Central Japonês (BoJ)
08:20 Efeitos no sistema global: EUA, Europa e emergentes
11:05 Impactos no Brasil e no investidor brasileiro
14:00 Estratégias de proteção e oportunidades de alocação
20:10 Será o fim da era dos juros baixos?
*VÍDEOS ÚTEIS*
👑 Como montar a sua carteira de investimentos https://www.youtube.com/watch?v=bx-sTOSteRA
⚠️ Como aprender a investir sem fazer curso? https://www.youtube.com/watch?v=AdxOee_aik4
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13 Comments
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Po, bem na minha vez de ir morar lá? 😂
👏👏👏
😢
Obrigada Manuel
Compremos
PERGUNTA: Como alguns países têm uma tem uma dívida interna tão alta, continuam gastando e a vossa nesse país não piora significativamente? Quais as diferenças com o Brasil? Pq em nosso país o aumento de gastos e dívida sempre pressionam a inflação. Pq não acontece nesses outros países?
Eu sou um AUVP Lover ❤.
Todo mundo falando do tema mas ninguém sabe o tamanho do carry
Queria dizer que foi prometido mais programas e conteúdos da AUVP pra gente após o fim do soco matinal e realmente cumpriram e eu mal consigo acompanhar todos kkkkk
Pq sai video do Raul, sai video na AUVP, sai video do Raul, live da AUVP, video da AUVP, video do Raul, live do Raul ahauabauahaua
estilo João Cleber? aff
É sempre bom ouvir suas análises ponderadas e lógicas. Não me interesso por mercados em alta ou em baixa. Diversifique seu portfólio, proteja-se da inflação e aproveite o potencial das moedas descentralizadas. Não perca a chance de fazer parte de algo grande. Tive grande sucesso com day trading com os insights de Harry James, pois suas análises e previsões estão sempre um passo à frente das tendências. ✊✊
Grande Manoel 🥂😊